FNBF apresenta a Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil ao mundo.

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) congrega 23 entidades sediadas em diversos estados que, juntas, possuem mais de três mil e quinhentas empresas associadas, sendo a entidade representativa de todo o Setor de Base Florestal Brasileiro. Vislumbrando a oportunidade de demonstrar ao mundo a sustentabilidade da atividade de base florestal no Brasil, está organizando o encontro “Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil” durante o evento CasaCor Brasília 2019. Cientes de que o cenário político atual e as últimas notícias são desfavoráveis a economia do país, principalmente pela desinformação gerada, foram convidadas a participar do evento mais de 30 Embaixadas do exterior no Brasil, na busca por desmistificar a imagem da madeira nativa da Amazônia perante o mundo. Na oportunidade o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM), uma das entidades associadas ao FNBF, lançará um estande construído de madeira 100% nativa oriunda de Manejo Florestal Sustentável, demonstrando a variedade de produtos, composições e beleza das espécies tropicais brasileiras. Com a premissa de liderar pelo exemplo, o FNBF informa que toda a madeira utilizada na construção do estande possui Guia Florestal e Nota Fiscal, garantindo a origem legal da madeira e demonstrando a efetividade do sistema de rastreabilidade brasileiro. “Independente do cenário em que o Brasil se encontra atualmente, o FNBF como entidade representativa do setor que defende o Manejo Florestal Sustentável, não pode e não irá se omitir,  uma vez que além de gerar riquezas ao país, esta atividade é o único meio de se manter as florestas em pé”,  disse Geraldo Bento, presidente do Fórum Nacional. O evento é marco que determina a era 4.0 do setor de base florestal, nele serão pautados assuntos como, Sustentabilidade da floresta nativa no Brasil, Sistemas de controle que gerenciam a atividade madeireira, Órgãos de gestão ambiental, Cadeia de custódia da madeira, Rastreabilidade dos produtos florestais e Legalidade do mercado florestal brasileiro. Essa importante agenda acontecerá no dia 18 de setembro de 2019 com início as oito horas da noite (20h) e horário previsto para encerramento as nove e meia (21h30) no endereço: Antiga Casa da Manchete, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra I, nº 975, Brasília/DF.  

Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal participa do evento “Ideias inovadoras para a cadeia da construção em madeira” em São Paulo.

O FNBF participou do evento “Ideias inovadoras para a cadeia da construção em madeira”, promovido pelo Núcleo da Madeira em parceria com o WWF Brasil, que aconteceu entre os dias 10 a 12 de junho em São Paulo no auditório do Sinduscon e no centro de convenções da FAAP. O evento teve como objetivo apresentar aos participantes os principais aspectos da cadeia construtiva, envolvendo os setores que podem fazer a diferença para a ampliação do uso da madeira na construção, dividido em 5 módulos temáticos relacionados a cadeia de construção em madeira. No módulo 1 o tema abordado foi a rastreabilidade dos produtos florestais (experiência colombiana), ferramentas para incrementar exportações como sistemas de Due Diligence e experiências de exploração de florestas plantadas com geração de valor. O módulo 2 abordou os componentes da madeira para construção, desde o cenário industrial madeireiro no Brasil, propriedades da madeira do plantio ao uso final, produção de CLT (Cross Laminated Timber) e também os sistemas de fixação de componentes de madeira. O módulo 3 tratou sobre os sistemas construtivos em madeira, com apresentação de experiências em habitação social no Programa Minha Casa Minha Vida, cases de obras em MLC (madeira laminada colada) e o renascimento do mercado chileno de madeira. O Módulo 4 foi sobre o mercado e suas regulamentações com a apresentação dos desafios para a construção de edifícios altos de madeira no Brasil, normatização, cases sobre incêndio e recuperação de edifícios. E no módulo 5 foram abordados os temas do projeto e da educação, com apresentação de experiências chilenas em arquitetura a experiência da FAAP na pós-graduação em madeira. No dia 12 de junho, os representantes do FNBF efetuaram visitas técnicas a quatro residências estruturadas em madeira, sendo que cada uma delas representa soluções construtivas em diferentes épocas. A primeira visita foi a uma residência construída em sistema construtivo viga-pilar – que são vigas com madeira nativa da mata atlântica do sul da Bahia, sendo uma das poucas casas de autoria do arquiteto Zanine Caldas em São Paulo. Dando sequência, a segunda residência visitada, foi a do engenheiro Hélio Olga, autor de uma estrutura arrojada em madeira tropical de angelim vermelho, que expõe a grande aptidão da madeira nativa para estruturas especiais, pois foi construída sobre um terreno muito acidentado (superfícies irregulares). A terceira edificação visitada emprega madeira serrada de eucalipto em seu sistema estrutural, destacando as várias qualidades construtivas do material. E findando as visitas técnicas, a última residência apresentada, foi de uma construção recente que utiliza de uma estrutura feita com MLC (madeira laminada colada) de eucalipto, juntamente com alvenarias e outros materiais, relação essa que fortalece a atualidade tecnológica da madeira nas habitações. O evento aponta para um mercado gigantesco a ser explorado no Brasil, onde já se produz habitação pré-fabricada em madeira com qualidade superior e custo inferior às de alvenaria e já se trabalha na normatização técnica para a produção de edifícios em madeira de até 04 pavimentos. Com isso, a cadeia de produção da madeira emprega uma grande importância na economia do Brasil, pois possui um menor impacto ambiental quando comparado a todos os outros materiais utilizados no mercado da construção civil, sendo essa uma das características vitais que contribuem para o futuro do nosso planeta. Avanços como esses geram credibilidade ao setor de base florestal, além de ser um mercado altamente promissor, porém este campo necessita ainda ser melhor divulgado, já que o grande obstáculo no Brasil é a falta de conhecimento. Laíza Taineli – Publicitária 

Em MT, Simno apresenta a vereadores o sucesso da evolução de compostagem na estação experimental

Por: Assessoria de Imprensa – Simno Vereadores do município de Juína acompanharam o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), Roberto Rios, na visita que realizou a unidade experimental do “Projeto de Compostagem de Serragem pela adição de consórcio Bacteriano” na manhã desta terça-feira (21). Em um pequeno espaço, aos fundos da Delazza Madeiras, do empresário e atual presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Geraldo Bento, no setor industrial, foi depositado pó de serra e através de um processo biológico de decomposição controlada da fração orgânica contida nos resíduos, chegará a um produto estável, similar ao húmus. De acordo com o projeto, acompanhado e aferido pelo Engenheiro Agrônomo Tássio Souza Fernandes em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Campus Juína, o produto final (composto) será definido como melhorador de solo, preparado com resíduos de indústrias madeireiras e moveleiras (pó de serra) e incorporado a material orgânico. A visita ao experimento se deu em razão do setor de base florestal estar em vias de iniciar, em uma área na MT-170, doada pelo executivo, mas que ainda depende da aprovação da câmara de vereadores, a industrialização dos resíduos das indústrias de Juína resultando na fabricação da compostagem, dando assim, uma destinação aos materiais, que atualmente estão estocados nos pátios das indústrias. O presidente Rios explicou aos parlamentares que o projeto está sendo um sucesso. “Esse projeto de fabricação da compostagem como melhorador do solo é a esperança do setor de base florestal que está a 20 anos passando por este problema, graças a parcerias importantes como o IFMT e o Frigorífico RS Juína conseguimos essa bactéria que está sendo utilizada no processo”, disse. Ele informou ainda que o período de compostagem depende, fundamentalmente, do processo utilizado e do tipo de material a ser composto. Na compostagem de resíduos orgânicos é adicionada na mistura uma porção de resíduo orgânico (rumem de origem bovina), fornecido pelo frigorifico RS de Juína, serragem e bactérias. O projeto está bem fundamentado e vem sendo acompanhado de perto pelo Engenheiro Agrônomo Tássio Souza Fernandes e pelo Diretor Executivo do Simno, Ederson Thomaz de Aquino. Os vereadores ficaram satisfeitos em conhecer o processo e ver que em pouco tempo o problema dos resíduos será solucionado. No terreno doado ao setor, os resíduos não serão apenas armazenados, mas sim reciclados e transformados em composto melhorador do solo (adubo).

Serviço Florestal Brasileiro lança aplicativo para consulta da rastreabilidade da madeira das concessões

Aplicativo gratuito permite ao consumidor verificar a origem legal e sustentável da madeira oferecida no mercado O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) lançou um aplicativo para celulares e tablets que permite a consulta da rastreabilidade da madeira e de relatórios de produção das concessões florestais federais. O aplicativo funciona com base nas informações do Sistema de Cadeia de Custódia (SCC) lançado em 2015, que permite a rastreabilidade da madeira produzida pelos concessionários florestais. Como funciona O SCC registra a localização de todas as árvores na floresta pública concedida para exploração sustentável. Quando essas árvores são cortadas sob o regime de manejo florestal sustentável, o concessionário florestal é obrigado a informar toda a produção no sistema. Cada transporte da madeira da floresta para a indústria é, também, registrado no sistema, que gera um QR Code para cada documento. Ao chegar na serraria do concessionário, as toras de madeira são convertidas em madeira serrada, formando pacotes ou fardos. Cada pacote de madeira serrada também recebe um QR Code gerado pelo SCC. Assim, ao consultar os códigos gerados, o sistema resgata automaticamente quais as árvores deram origem à madeira consultada e gera um mapa com as coordenadas geográficas dessas árvores. Trata-se então, da rastreabilidade da madeira das concessões florestais. De acordo com o diretor geral do SFB, Raimundo Deusdará Filho, o objetivo do aplicativo é conferir transparência sobre as concessões florestais e permitir que os interessados em adquirir madeira rastreada tenham em mãos uma ferramenta fácil de usar. Para o concessionário florestal é a oportunidade de demonstrar a legalidade da origem do seu produto para o mercado consumidor, em especial para os mercados internacionais, como o da Europa e dos Estados Unidos, que buscam cada vez mais garantir a origem legal e sustentável da madeira consumida. O aplicativo está disponível para download na Google PlayStore.

Em primeira reunião com ministro do MMA, Fórum florestal e CNI apresentam realidade do segmento

Os deputados federais Valtenir Pereira e Alan Rick, participaram do encontro OZIANE RODRIGUES – ASSESSORIA FNBF A confederação Nacional da Indústria e o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), que representa oficialmente o segmento, foram recebidos pelo Novo Ministro do Meio Ambiente (MMA) Sarney Filho, em Brasília – DF. Este foi o primeiro encontro entre MMA e entidades do segmento florestal desde que o Ministro assumiu a pasta. Representando o FNBF, a vice-presidente Adelaide Fátima de Oliveira, que também é presidente da ASIMMANEJO e SINDUSMAD do Acre. Shelley Carneiro, diretor de Meio Ambiente da CNI; Mário Cardoso, diretor da CNI também reforçaram a comitiva florestal junto aos deputados federais Valtenir Pereira (PMDB) e Alan Rick (PRB). O diretor-geral do Serviço Florestal brasileiro do MMA, Raimundo Deusdará Filho, também participou da Reunião que ocorreu na última quarta-feira (25). Para a vice-presidente do FNBF, Adelaide Fátima, o objetivo da reunião foi abrir um diálogo entre as representações do setor florestal e MMA. “Estabelecemos uma agenda positiva e o Ministro foi muito receptivo e disposto a compreender como de fato funciona o segmento, florestal. “, ressaltou. Mario Cardoso – CNI, explicou que Sarney Filho, recebeu sugestões com a finalidade de potencializar as atividades produtivas da área ambiental e dar celeridade aos licenciamentos ambientais. “Trouxemos ao conhecimento do ministro os principais anseios e as conquistas do segmento. Observamos um ministro preocupado em combater os ilegais e fomentar os que trabalham na legalidade”. Outro ponto abordado pela CNI, foi a revisão da Portaria 443/14, que reduz o número de espécies de madeira comerciais da região amazônica e a Portaria 411/09, que trata do Coeficiente de Rendimento Volumétrico de Madeira (CRV), bem como o Fundo Amazônia, que hoje é gerenciado pelo BNDES fizeram parte da pauta. “O setor florestal defende que haja estudos diferenciados sobre as espécies listadas como vulneráveis. A lista, abrange de forma geral e essa generalidade prejudica a competitividade dos produtores, que em muitos casos tem a espécie comercial em abundancia na floresta, pois já estão resguardadas pela prática de manejo florestal sustentável, mas por conta da ausência da mesma em outro Estado fica impedido de comercializar em sua região”, frisou Cardoso. O deputado Valtenir reforçou que foram discutidas ações para que sejam incentivados projetos ambientais, pequenas, médias e grandes propriedades na área do carbono e também no manejo sustentável. E, trabalhar não somente com a Confederação Nacional da Indústria, mas também com demais setores empresariais, como as federações estaduais e associações produtoras. Complementando, o deputado Alan Rick, pontuou que o Estado do Acre possui muitas experiências positivas. “É um dos estados com maior área de floresta preservada, além de vários projetos importantes de manejo em andamento. Além disso, 95% da madeira beneficiada é produto de manejo”, completa o deputado. Geraldo Bento, presidente do FNBF, que sempre defendeu o setor de base florestal juntamente com a CNI e demais entidades representativas, avaliou o encontro com otimismo. O presidente afirmou que é necessário prudência na edição de normativas ambientais para exercer a atividade, sob o prisma de ter que “promover remendo na legislação”. A comitiva também pontuou, a principal defesa do presidente nos últimos meses, para que não fosse aprovada a redução do índice de Coeficiente Volumétrico – CRV. “O empresário florestal ficará ainda mais onerado em um momento de crise, haja vista que para conseguir o CRV- Médio será necessário bancar estudo individual por espécie que comprove um rendimento superior ao agora praticado. Para o segmento isso é um retrocesso, pois já usamos 45%, e temos a comprovação de diversos rendimentos superiores a isso”, pontuou Bento. Em resposta, o ministro se comprometeu a fazer um estudo para verificar a possibilidade de revisão e aplicação das mudanças necessárias.

“Manejo florestal não impacta floresta” avalia pesquisador da Embrapa

Espécies encontradas em abundância em MT e demais Estados, estão na lista de extinção aponta estudo Oziane Rodrigues – Assessoria FNBF  Formalmente o número de espécies madeireiras ameaçadas de extinção aumentou. Após a publicação da Portaria nº 443/2014, já se somam cerca de 57 espécies. Entretanto, segundo estudiosos, no texto estão inclusas espécies abundantes no Estado de Mato Grosso, e em demais estados brasileiros que são fundamentais para a economia. O pesquisador Evaldo Muñoz Braz, da Embrapa Florestas, explicou, em palestras na Confederação Nacional da Indústria (CNI), dia 19/abril/2016 e na SEMA-MT dia 4/maio/2016, que o equívoco foi detectado   por meio de relatório, análises e pesquisas que estão sendo realizadas na região.  A exemplo cita a espécie Apuleia Leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. (Garapeira), esta espécie é encontrada em abastança na floresta, mesmo assim conta na lista como ameaçada de extinção. Para  Muñoz Braz,  a ambiguidade na  apreciação do Livro Vermelho (base para a inclusão das espécies na lista), se deu  pela não consideração dos trabalhos  estudos de Universidades e instituições de pesquisas realizados na Amazônia. “O Livro Vermelho, aparentemente não teria levado em consideração a metodologia de avaliação prevista pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), sendo os critérios básicos estabelecidos internacionalmente mediante “(…)artigos científicos, dados de museu, relatórios, dados de estatísticas de produção(…)” pontuou o pesquisador. Além disso, Evaldo, destaca que as amostragens realizadas mediante análises de planos de manejo aprovados e novos inventários (incluindo regeneração) não corroboram com as afirmações do Livro Vermelho quando se refere que as extrações oriundas do manejo teriam provocado deterioração nas estruturas (povoamentos) das espécies avaliadas. Para José Eduardo Pinto, presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso ( Cipem), tais estudos comprovam a eficácia do manejo florestal sustentável, pois as florestas possuem mais árvores do que o indicado a 35 anos atrás. “É evidente que as áreas de floresta do estado de Mato Grosso, passíveis de manejo, não alteraram sua estrutura. Isto motiva-se pelo fato que “o manejo florestal não reduz áreas de ocupação de espécies, ele trabalha na manutenção da floresta mantendo-a mais produtiva e saudável” pontua. Complementando a fala, Geraldo Bento, presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base florestal (FNBF), explicou que para a Embrapa, sem o manejo as florestas super-estocadas se tornam velhas e menos produtivas, inviabilizando o incremento e deteriorando a regeneração dessa floresta. “Os estudos comprovaram que a extração do manejo atinge apenas de 11 a 33% das árvores, restando em média mais de 80% da estrutura original, além de plântulas e banco de sementes. A redução é na estrutura vertical e não há redução de área da espécie. Dessa forma o manejo é a única atividade que garante a manutenção da cobertura florestal e, portanto, deveria ser estimulado pelas instituições responsáveis pelas florestas”, concluiu. Na mesma linha, Muñoz  informou  que a   Embrapa Florestas, está estudando as florestas do Estado do Mato Grosso, considerando além de parcelas permanentes, o uso de dendrocronologia para a determinação de diâmetros ideais de corte para as espécies comerciais. Assim, já se tem identificado com precisão o padrão de crescimento de espécies comercias da região, fundamental para seu correto manejo. “Hoje, dispomos de um arsenal tecnológico para elaboração de um manejo de precisão como por exemplo o processo por Modelo Digital de Exploração Florestal (Modeflora) que é baseado em georeferenciamento, no qual considera o manejo com baixo dano a estrutura remanescente; ciclos diferenciados para sub-talhões; taxas de extração diferenciadas; diâmetros ideias de corte; melhor incremento das espécies comercias entre outros.  Mas isto só será possível com a modernização e abertura da legislação. Por outro lado, existem metodologias mais sólidas para identificar raridade de espécies, como a apresentada por Rabinowitz et al. (1986)”. Veja link com ponderações pontuadas na matéria: http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/39882/1/CT279.pdf  

“Fórum florestal precisa de fomento”, diz presidente

Sucessão na presidência da entidade também é preocupação de Geraldo Bento Oziane Rodrigues – Assessoria FNBF Soluções para os entraves do setor de base florestal no país. É este o objetivo do Fórum Nacional das Atividades de Base florestal (FNBF), sediado em Brasília (DF) que, desde 1999, defende e representa todo o setor relacionado à atividade florestal, frente ao governo federal, entidades e sociedade. A falta de recursos para aplicação na busca de soluções foi apontada pelo presidente, Geraldo Bento, na reunião de diretoria do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), em Cuiabá, no fim de abril (28). Na ocasião o presidente explicou que  o Fórum precisa de empenho das entidades associadas para fortalecer e dar sustentabilidade financeira à entidade. Ele também comentou que ao assumir a gestão, deparou-se com muitas dívidas porém, com os recursos arrecadados, conseguiu alinhar as recuperar a credibilidade da entidade, que atualmente tem se feito ouvir em grandes discussões, como a Instrução Normativa 21 e as alterações da Portaria 443/2014 do Ministério do Meio Ambiente (MMA). “Minha preocupação é demostrar que a instituição florestal precisa de maior atenção por parte do nosso segmento. Atualmente só temos verbas para manter as necessidades primárias do Fórum, e isso não é o suficiente, precisamos de fomento para alavancar as ações em prol da atividade”, preocupa-se Bento. Outra questão pontuada por Bento foi o fim de seu mandato e necessidade de novo nome para a sucessão. “Este é o momento para que as entidades comecem a pensar em nomes para a sucessão, uma vez que meu mandato se encerra em agosto. Dessa forma precisamos alinhar parceria para fomentar as ações e um nome para presidir o Fórum”.  

Em reunião com o COEMA, FNBF debate metas para a COP 21

Novas diretrizes e fomento ao setor de base florestal fizeram parte do debate Em busca de cumprir as metas assumidas pela Ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, sobre a Cop-21, líderes ambientais se reuniram com setores envolvidos para apresentar documentos e formular estratégias de fomento, e cobrança das ações aos segmentos inseridos na proposta. A reunião que aconteceu no mezanino do Edifício Armando Monteiro Neto, em Brasília-DF, nesta última segunda – feira (28), também dialogou sobre as principais negociações e elaboração da proposta do texto final da COP- 21, na cúpula do clima de Paris. Entre os envolvidos no debate; Rafik Saab, representante  do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal- FNBF,  Marcos Guerra, presidente do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema), Shelley Carneiro,  secretário executivo do COEMA e Gerente  executivo de Meio Ambiente da  Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Antonio Marcondes de Carvalho, Embaixador – Sub Secretario de Energia, Meio Ambiente e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, Armando Santiago, representando Carlos Klink, Secretario Executivo do Meio Ambiente, Gustavo Arnizaut,  especialista Senior – Projeto Low Carbon Business Action da União Européia e  Mario Cardoso  CNI. Na ocasião, Armando Santiago, do MMA, explicou como foi  construído o documento, ressaltando que  a partir do protocolo os compromissos passam a vigorar em 2020, e até lá, o Brasil precisa regulamentar toda a matéria e levar ao Congresso Nacional. Segundo ele, os  regramentos, ordenamento jurídico e as metas assumidas para o desmatamento zero até 2030, deverão ser alcançados até a data final. O representante de Carlos Klink, também salientou que o MMA está satisfeito com a redução do desmatamento, mencionando que o Brasil teve um decréscimo de 79% no desmate ilegal, de 2005 á 2012, e que dos referidos anos até 2016, os índices se mantiveram em patamares satisfatórios. Santiago também destacou que o MMA concluiu que os três principais fatores que contribuem para as emissões de gazes de efeito estufa, são; Desmatamento,  Agropecuária e uso da Terra e Floresta. Assim,  ouviu dos presentes sugestões de novas diretrizes para combater os efeitos nocivos já existentes. Na reunião, os líderes ambientais cobraram posições e atitudes de todos os segmentos presentes, apresentando que  estão sendo estudadas  formas de incentivos e fomento ao que trabalharão em prol da ação, pelo Banco BNDES. Rafik Saab, do FNBF, aproveitou a ocasião para destacar que o setor de base florestal necessita de um plano de resgate. Segundo ele, faz-se necessário  a implementação de Projetos que visem esses recursos do BNDES por meio do Fundo Amazônia.  O executivo ainda reforçou que  o segmento florestal está entre os mais onerados por impostos e menos favorecidos por incentivos governais. Em reposta, Armando Santiago prometeu novo contato com o FNBF para traçar formas de trabalho em conjunto e união de esforços no sentido de promover o setor de forma legal e assim, garantir a diminuição dos índices de desmatamento e abonar o desenvolvimento do segmento florestal, como um todo. Rafik,  explicou ainda que juntamente com a CNI, foram definidas uma nova linha de ação com enfoque nos sindicatos  e suas federações. “Faremos novas ações buscando mudanças no cenário atual, e com as bases dos sindicatos florestais e o apoio da CNI, conseguiremos uma política florestal consolidada no Brasil”, finaliza.

Conama acata variação de 10% na medida final de cargas

Alteração evita apreensão de cargas por erro de nomenclatura Desde outubro do ano passado o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeiras do Estado de Mato Grosso (Cipem), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e diversas entidades dos estados do Pará, Acre, Mato Grosso estão em busca da Revisão da Resolução Conama Nº 411/2009 que trata dos procedimentos para inspeção de indústrias consumidoras ou transformadoras de produtos florestais madeireiros de origem nativa. O setor de base florestal inicia 2016 com avanços nas negociações, dentre elas, a aceitação da proposta do segmento quanto à variação de dez por cento nas dimensões das peças de madeira, evitando assimapreensões de cargas por erro de nomenclatura. O diretor executivo do Cipem, Valdinei Bento dos Santos, explicou que a mesma regra se aplica às cargas, bem como ao estoque, desde que não ultrapasse dez por cento do volume total transportado ou constante no estoque. Sabendo que o mercado considera como “madeira curta” produtos com até dois metros, o Setor sugeriu a retirada do limitador atual constante na IN 21/2014, que determina que madeira curta são produtos com até 80cm. A solicitação foi acatada e resta pacificar o entendimento com os Estados, pois, na Resolução Conama foi alterada a proposta. Também foi aceita a sugestão do segmento florestal em relação ao fim da restrição de tábua na descrição da madeira beneficiada S2S (aplainada em duas faces) ou S4S (aplainada em quatro faces). Adescrição atual também vem causando transtornos com apreensões de cargas. A nova descrição fica da seguinte forma: “Madeira Serrada Aplainada duas faces (S2S)” e “Madeira Serrada Aplainada quatro faces (S4S)”. No decorrer do processo, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), inseriu novas regras de transição negociadas pelo setor florestal. Dentre elas a redução do Coeficiente de Rendimento Volumétrico (CRV) de 45% para 35%. O Ibama trouxe este ponto à discussão como emenda à revisão da Resolução 411/2009. Apesar da mobilização do setor para solicitar a retirada de pauta da plenária do Conama, a redução acabou sendo ratificada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Serviço Florestal Brasileiro (SFB). “Ressaltamos a importante atuação da CNI, do deputado federal Valtenir Pereira e do Senador Jorge Viana na defesa dos interesses do setor florestal nacional”, destacou Valdinei. O executivo explicou ainda que vários estudos de diversos Estados – realizados anteriormente – comprovaram que o rendimento é superior aos 45% atuais. “Elaboramos vídeo apresentando o processo de desdobro e o resultado da transformação onde ficou comprovado o rendimento médio de 60%. Para minimizar o impacto da medida, apresentamos diversas sugestões de operacionalização para adequação a nova regra”, frisou. Dentre as propostas está a criação de um CRV médio por empresa. A sugestão aceita evita que toda vez que o empreendimento trocar a essência para atender às regras de mercado não seja preciso fazer novos estudos – uma vez que o CRV deve ser apresentado por essência. O cálculo do CRV médio será feito considerando grupo de espécies utilizadas nos últimos 12 meses pela empresa (50% + 1 das espécies), ou seja, se a empresa serrou oito espécies em 2015 o estudo a ser feito para obter o rendimento médio deverá ser realizado com número de cinco espécies. Outra solicitação do setor que foi acatada é o prazo transitório de um ano para efetuar as adequações à nova regra.  O CRV de 35% entrará em vigor em 365 dias a partir da publicação da Resolução. Para comprovar rendimento acima de 35% o empreendimento que apresentar o estudo em até 180 dias – a contar da publicação desta Resolução – e o mesmo não for apreciado pelo órgão ambiental no prazo de um ano será automaticamente adotado no sistema o CRV pleiteado pelo empreendimento até o limite de 45%. Valdinei detalhou também que a proposta contempla que empreendimentos que já possuam rendimento atual maior que 45% aprovado pelo órgão ambiental competente, não sofrerão alteração, ou seja, está isento de ter que apresentar novo estudo de CRV. Para evitar a problemática do acúmulo de processos de CRV nos órgãos ambientais, o setor solicitou que a Resolução determine prazo para que os mesmos criem procedimentos de análise dos estudos. Com o pedido aceito, os órgãos ambientais têm até 45 dias a contar da data da publicação da Resolução para criar esses procedimentos; Tanto o Ibama, quanto o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) se comprometeram em apoiar os Estados para analisar os processos de CRV, caso esses recebam um número elevado de processos.

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