FNBF recebe Prêmio 2019 da Revista Referência

O presidente do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNBF), Geraldo Bento, recebeu nesta segunda-feira (28) em Curitiba (PR), o prêmio 2019, concedido pela revista Referência, que reconhece anualmente, às 10 empresas que mais se destacaram e realizaram iniciativas relevantes para a cadeia produtiva da madeira no Brasil. Para o FNBF, este prêmio é de extrema importância, pois, é considerado um valioso reconhecimento à entidade, pelos serviços prestados para o setor de base florestal. De acordo com o diretor comercial da revista Referência, Fábio Machado, o FNBF foi premiado na edição deste ano por conta do trabalho realizado em parceria por entidades estaduais, na busca da internacionalização do setor. “É com orgulho que premiamos o FNBF, por ser associação que vêm colaborando muito com o desenvolvimento das indústrias do setor de base florestal”, destacou. A revista concede o prêmio desde 2003, avaliando ações nos âmbitos de investimento, tecnologia, pesquisa ou social. O prêmio é escolhido através de indicações de leitores, clientes e contatos do setor. E quem dá o veredito final é a revista Referência. Para o presidente do FNBF, Geraldo Bento, é louvável a iniciativa da revista de premiar as empresas que mais se destacam no setor. “Ações de reconhecimento como estas são importantes para nivelar o mercado por cima. Para mim, estar aqui, representando o setor de base florestal, é uma grande satisfação!”, exclamou. O Superintendente do FNBF Valdinei Bento dos Santos, considera que o prêmio é a prova de que vale a pena o empenho quando se busca organização e isonomia para fomentar a verticalização da produção madeireira manejando as florestas com foco no desenvolvimento e conclui, “Honradamente o Fórum dedica essa conquista a todas as instituições estaduais representativas do segmento em todo país, parabéns e continuem acreditando no crescimento da atividade”. Laíza Taineli – Publicitária
Famílias atingidas por vendaval em Capixaba recebem madeiras para reconstruir casas.

Reconstruir a casa e começar uma nova vida. É esse o sentimento das famílias que perderam sua moradia durante o vendaval que atingiu o município de Capixaba (Espirito Santo) no início do mês de setembro. E para colaborar com essa reconstrução, o governo do Estado, representado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), realizou a entrega de 90 metros cúbicos de madeira, uma doação de duas empresas do setor madeireiro de Xapuri e Sena Madureira. Aproximadamente 150 famílias tiveram prejuízos com o vendaval e 10 tiveram suas casas completamente destruídas. A deputada federal Vanda Milani participou da solenidade e disse que seu gabinete está de portas abertas para receber todos os que queiram o melhor para a população acreana. As obras iniciam nos próximos dias e a prefeitura de Capixaba tem recebido o apoio de diversas instituições. O secretário de Meio Ambiente, Israel Milani, representou o governador Gladson Cameli e falou sobre o compromisso do governo com a população. “Trabalhamos para melhorar as condições de vida dos acreanos e diante da situação emergencial que vive o município de Capixaba, o governo do Estado mostra mais uma vez que está presente”, comentou o secretário. A presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), Adelaide de Fátima, explicou que a doação foi feita pelas empresas Complexo de Xapuri e L.A Grans. “Foi um pedido do secretário Israel Milani e do presidente do Imac, André Hassem. Os empresários do setor madeireiros estão sensibilizados com a situação das famílias que perderam tudo”, afirmou. O diretor-presidente do Imac, André Hassem, enfatizou a importância do papel social desempenhado pelo poder público. “Estamos trabalhando integrados, toda a pasta do Meio Ambiente, para garantir uma melhor qualidade de vida para a população. Não mediremos esforços para colaborar com que foi necessário”, comentou. Representantes da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) fizeram uma doação de colchões. O prefeito de Capixaba, Antonio Cordeiro da Silva, o Joãozinho, agradeceu o apoio do setor madeireiro e do Estado através da Sema, do Imac e da SEASDHM. A idosa Antônia Paiva de Oliveira está entre os moradores que tiveram suas casas totalmente destruídas pela força do vento. Ela ainda foi ferida na perna quando tentava sair da casa, no bairro Quixadá Amorim. O forte vendaval destelhou várias casas, derrubou árvores nas ruas, danificou casas e estabelecimentos comerciais. Na semana passada, o governador Gladson Cameli entregou a moradores do bairro da Várzea, em Cruzeiro do Sul, também vítimas de vendaval, 56 metros cúbicos de madeira certificada. Na ocasião, 173 famílias foram beneficiadas. Fonte: Notícias do Acre (https://www.agencia.ac.gov.br/)
Tecnologia verde e controle em prol do meio ambiente

Cadeia produtiva florestal brasileira é celebrada durante Casa Cor Brasília 2019 Durante a noite da última quarta-feira, 19 de setembro, autoridades e convidados participaram de evento “Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil” realizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNFB), na Casa Cor Brasília. Na ocasião, um estande totalmente construído com madeira nativa de manejo sustentável da Amazônia foi a grande estrela da noite. O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) congrega 24 entidades sediadas em diversos estados que, juntas, possuem mais de três mil e quinhentas empresas associadas, sendo a entidade representativa de todo o Setor de Base Florestal Brasileiro. Ao longo da noite, o estande construído de madeira 100% nativa oriunda de Manejo Florestal Sustentável recebeu intensa visitação dos participantes do evento e dos visitantes da mostra de decoração. Concebido pelos arquitetos Roberto Lecomte e Sheila Beatriz e realizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso – CIPEM, membro do FNBF, o “Terraço Amazônia CIPEM” visou demonstrar a variedade de produtos, composições e beleza das espécies tropicais brasileiras. O projeto pode ser visitado até o dia 22 de outubro, conforme programação da Casa Cor 2019. Com a premissa de liderar pelo exemplo, o FNBF ressalta que toda a madeira utilizada na construção do estande possui Guia Florestal e Nota Fiscal, garantindo a origem legal da madeira e demonstrando a efetividade do sistema de rastreabilidade brasileiro. Rafael Mason, presidente do CIPEM, salientou a importância da ação afirmativa. “Nós viemos mostrar para a sociedade brasileira que é possível trabalhar com a floresta, se for bem manejada. Valorizando as espécies, comprando madeira de origem legal, com controle dos órgãos ambientais você mantém a floresta e a conserva para o futuro. Queremos mostrar que temos a maior floresta do mundo e precisamos mantê-la em pé, a única forma de fazer isso é estabelecer uma cadeia sustentável para todos que habitam e convivem com ela”, afirma. Em meio a um cenário político complicado, especialmente em decorrência da falta de informação, o evento cumpre um importante papel de interlocução entre a política pública executada na ponta, ou seja exatamente onde reside as atividades e a sociedade que, por meio de ações promocionais como o estande, conseguem compreender de forma mais clara os efeitos e impactos da legislação aplicada e a importância do setor produtivo para a economia do país. Para o consultor da IDH Consultoria, Rui Ribeiro, se a gente não fizer manejo florestal, não há preservação. “Se a floresta não gerar recursos ela não ficará em pé. Precisamos trazer para as comunidades que vivem perto e por meio da floresta, geração de emprego e renda. Hoje, o Brasil produz 33 milhões de metros cúbicos de madeira e só exporta 600 mil, é um mercado em franco crescimento. Quem acaba suprindo o mercado europeu e a Ásia, quando temos muito mais regulação e controle do produto brasileiro, um dos melhores do mundo”, comenta o engenheiro florestal. Participaram do evento representantes das embaixadas do exterior no Brasil, parlamentares e autoridades do governo na busca por desmistificar a imagem da madeira nativa da Amazônia perante o mundo. Dentre as presenças registradas estavam Brigadeiro. Eduardo Camerini, Secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, presidente do Conselho Nacional de Agricultura, Rodrigo Justus, Lilian Ferreira, Secretária Adjunta do Licenciamento e Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso, a Senadora Soraya Thronicke, Rui Ribeiro, da IDH Consultoria, Rafael Mason Presidente do Cipem e membro do conselho diretor do FNFB, João Adrien, representante do Ministério da Agricultura e Pecuária, Paulo Carneiro, Diretor de Concessão Florestal e Monitoramento e a Diretora de Cadastro e Fomento Florestal Jaine Aryéli, ambos do Serviço Florestal Brasileiro, Andre Hassem, presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre, dentre outros. “Independente do cenário em que o Brasil se encontra atualmente, o FNBF como entidade representativa do setor que defende o Manejo Florestal Sustentável, não pode e não irá se omitir, uma vez que além de gerar riquezas ao país, esta atividade é o único meio de se manter as florestas em pé”, disse Geraldo Bento, presidente do Fórum Nacional. “O setor produtivo é um importante aliado da política pública ambiental brasileira, vim prestigiar o evento que faz um uso sustentável de nossos recursos naturais e colaboram para a economia do país. A ilegalidade é que faz mal ao meio ambiente. Este evento serve para mostrar a forma correta de se fazer as coisas. É preciso que a gente entenda que a floresta é riqueza para todos, seja na preservação de sua biodiversidade, seja na geração de ativos econômicos”, celebra o Brigadeiro Eduardo Camerini, Secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. O evento é marco que determina a era 4.0 do setor de base florestal. Durante a noite foram pautados assuntos como, Sustentabilidade da floresta nativa no Brasil, Sistemas de controle que gerenciam a atividade madeireira, Órgãos de gestão ambiental, Cadeia de custódia da madeira, Rastreabilidade dos produtos florestais e Legalidade do mercado florestal brasileiro. Madeira Sustentável A prática do manejo Florestal sustentável assegura o equilíbrio do ecossistema além de movimentar a economia, por meio da comercialização de produtos e serviços. De forma prática, este modelo prevê a retirada de 4 a 6 árvores com diâmetro a partir de 50 centímetros em uma área do tamanho de um campo de futebol. Após a colheita, a área onde houve a retirada é mantida em regeneração por 25 a 30 anos. Após a colheita, quase 90% da mata continua intocada, garantindo a manutenção da floresta em pé, bem como a estruturação de uma cadeia socioeconômica sustentável. Toda a madeira retirada é rastreável, ou seja, passa por um estrito controle por meio dos órgãos ambientais que segue ao longo da cadeia de processamento até a comercialização final. Este modelo confere segurança aos compradores e também à proteção do ambiente. Para Paulo Carneiro, Diretor de
FNBF apresenta a Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil ao mundo.

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) congrega 23 entidades sediadas em diversos estados que, juntas, possuem mais de três mil e quinhentas empresas associadas, sendo a entidade representativa de todo o Setor de Base Florestal Brasileiro. Vislumbrando a oportunidade de demonstrar ao mundo a sustentabilidade da atividade de base florestal no Brasil, está organizando o encontro “Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil” durante o evento CasaCor Brasília 2019. Cientes de que o cenário político atual e as últimas notícias são desfavoráveis a economia do país, principalmente pela desinformação gerada, foram convidadas a participar do evento mais de 30 Embaixadas do exterior no Brasil, na busca por desmistificar a imagem da madeira nativa da Amazônia perante o mundo. Na oportunidade o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM), uma das entidades associadas ao FNBF, lançará um estande construído de madeira 100% nativa oriunda de Manejo Florestal Sustentável, demonstrando a variedade de produtos, composições e beleza das espécies tropicais brasileiras. Com a premissa de liderar pelo exemplo, o FNBF informa que toda a madeira utilizada na construção do estande possui Guia Florestal e Nota Fiscal, garantindo a origem legal da madeira e demonstrando a efetividade do sistema de rastreabilidade brasileiro. “Independente do cenário em que o Brasil se encontra atualmente, o FNBF como entidade representativa do setor que defende o Manejo Florestal Sustentável, não pode e não irá se omitir, uma vez que além de gerar riquezas ao país, esta atividade é o único meio de se manter as florestas em pé”, disse Geraldo Bento, presidente do Fórum Nacional. O evento é marco que determina a era 4.0 do setor de base florestal, nele serão pautados assuntos como, Sustentabilidade da floresta nativa no Brasil, Sistemas de controle que gerenciam a atividade madeireira, Órgãos de gestão ambiental, Cadeia de custódia da madeira, Rastreabilidade dos produtos florestais e Legalidade do mercado florestal brasileiro. Essa importante agenda acontecerá no dia 18 de setembro de 2019 com início as oito horas da noite (20h) e horário previsto para encerramento as nove e meia (21h30) no endereço: Antiga Casa da Manchete, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra I, nº 975, Brasília/DF.
Sinaflor falha em seus primeiros usos, alerta Fórum Nacional do Setor Florestal

A tão propagada integração dos dados de licenciamento e controle ambiental do Brasil com a criação do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) está tropeçando em seus primeiros passos. O que deveria ser uma revolução no gerenciamento da gestão florestal no país ainda está longe de atingir seus objetivos. Criado em 2014 pelo Ministério do Meio Ambiente, o Sinaflor tem passado, desde então, por um longo e problemático processo de adaptação para entrar em funcionamento, progressivamente, nos estados brasileiros – realidade bem distinta da que foi planejada inicialmente. O sistema informatizado integra dados de várias plataformas do Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o objetivo de reduzir inconsistências garantindo maior controle e segurança, principalmente no que se refere ao Documento de Origem Florestal (DOF). E é exatamente nessa área que o Sinaflor já demonstra falhas graves. Empresas do setor florestal do Acre denunciam a inoperância do sistema desde o dia 8 de agosto – em julho, diversas instabilidades já haviam sido registradas. Sem o DOF não é possível realizar o transporte e a comercialização de madeira. Diante da situação, uma reunião de emergência aconteceu nesta sexta-feira (23), no Ibama, em Brasília, entre o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas (DBFlo), João Pessoa Riograndesne, o coordenador-geral de Monitoramento do Uso da Biodiversidade e Comércio Exterior, André Sócrates, o vice-governador do Acre, Wherles Rocha, e representantes do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri e Adelaide de Fátima – que também preside o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Estado do Acre (Sindusmad). Após ouvir os relatos, incluindo a informação de protocolos feitos no órgão sobre a questão, Riograndense informou que houve ataques de hackers direcionados ao DOF, que atingiram o Sinaflor, mas que medidas corretivas já estão em andamento. Outra possibilidade estudada pelo Ibama é a implementação de uma ferramenta DOF offline (reivindicação antiga do setor de base florestal), que terá o Acre como estado piloto para implementação do projeto. O Sinaflor 2.0 – uma modernização do sistema atual – também faz parte dos planos do órgão ambiental. Frank Rogieri, que além de membro do FNBF é empresário em Mato Grosso, declarou que todos os demais estados estão preocupados com a implementação do Sinaflor, que deve acontecer, obrigatoriamente, a partir de dezembro deste ano. ““A inoperância do Sinaflor, caso aconteça, poderá representar o travamento da economia florestal de todo o país. Portanto, é preciso viabilizar o modo off-line o quanto antes”, alertou. Contudo, o Ibama justificou que sofre com o corte de recursos e que seria necessária uma emenda parlamentar para dar continuidade ao projeto. Ainda assim, ele ficaria pronto apenas no final do ano. A situação é considerada inaceitável pelo vice-governador do Acre. Rocha considera provável que empresas com problemas para exercer suas atividades busquem uma solução judicial. Para evitar esse transtorno, o Ibama solicitou um prazo até a próxima segunda-feira (26) para estabilizar o uso da ferramenta. Como último recurso, o órgão poderá fazer uso de autorização especial no DOF. Sobre a questão, as entidades do setor florestal ressaltam que essa autorização está prevista na Portaria Interinstitucional Ibama/Imac nº 001, de outubro de 2017, criada para os casos em que o DOF estiver inoperante. A liberação do Formulário de Subsídio ao Documento de Origem Florestal (FSDOF) que permite o transporte dos produtos florestais até as indústrias e utilização do sistema anterior ao Sinaflor já haviam sido solicitadas ao Ibama nos ofícios protocolados pelas entidades do Acre. A resposta, à época foi de que isso não seria possível já que a falha no Sinaflor atingiria poucos Planos de Manejo Florestal, não representando um montante significativo que justificasse a operação. Entendendo a iminência de agravo da situação, a medida pode ser tomada a partir de segunda feira, caso o DOF-Sinaflor não volte a funcionar normalmente. O FNBF ressalta ainda que o setor vem sendo, sistematicamente, prejudicado pelas falhas de gestão das plataformas online de controle florestal do Ibama, sem receber a devida atenção. O assunto já foi parar nos tribunais, com diversas ações judiciais movidas pelo FNBF em desfavor do Ibama – mas até agora, o problema persiste sem solução definitiva. Daniela Torezzan – Assessoria de Imprensa do FNBF
17 de Julho dia de Proteção às Florestas.

Esta data foi criada com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da conservação das florestas, lar de inúmeras espécies de animais e plantas, e que garante o equilíbrio ecológico, uma vez que as florestas fornecem uma ampla variedade de serviços ecossistêmicos que afetam direta e indiretamente o bem-estar, a saúde, a subsistência e a sobrevivência humana. O Brasil possui uma área florestal significativa de florestas naturais, dentre elas uma das mais importantes florestas do mundo: a Floresta Amazônica, maior floresta tropical do mundo e responsável por abrigar milhares de espécies da flora e fauna. Dentre as funções das florestas, podemos destacar: proteção do solo contra erosão, controle do ciclo e da qualidade da água, além do fornecimento de bens essenciais para a manutenção da vida na terra, como por exemplo, alimentos, madeira, óleos essenciais, medicamentos, cosméticos, combustíveis, entre outros. Ter no calendário um dia para reconhecer a importância de se proteger as florestas serve tanto para buscar a perpetuação dos ecossistemas, quanto para reafirmar a relevância de todos aqueles que trabalham em prol da sua conservação. O manejo de florestas naturais é a única atividade relacionada ao uso da terra que mantém a cobertura florestal praticamente intacta, pois é a exploração racional e ambientalmente adequada dos recursos da floresta, além de que, florestas manejadas estocam muito mais carbono do florestas não manejadas. É inegável que o Manejo Florestal Sustentável é a peça chave para aumentar a proteção das florestas e assegurar todos os benefícios já conhecidos, bem como propiciar a descoberta de novos proveitos. Laíza Taineli – Publicitária
Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal enfatiza a importância das Normas Técnicas para o setor da Construção Civil

Em função da agilidade com que o setor da construção civil avança em técnicas e tecnologias, tanto em relação a materiais quanto para aos métodos construtivos, as normas técnicas que o regem necessitam ser constantemente revisadas, atualizadas e aprovadas pelo sistema ISO (Organização Internacional para Padronização), que é a entidade que congrega órgãos de normatização de dezenas de países, como por exemplo, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para entendermos melhor, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é a entidade responsável pela elaboração de regras e pré-requisitos padrões que os processos e produtos de uma determinada cadeia produtiva devem obedecer para que a entidade garanta a certificação, principalmente pelos órgãos e entidades financiadoras. A sua adoção é voluntária, porém, a não adoção pode excluir a indústria do rol de compradores, uma vez que os processos de certificação estão vinculados a essas normalizações. Como é de conhecimento, o Programa “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV) é o maior programa habitacional do Brasil, com forte aporte de investimentos públicos através da Caixa Econômica Federal. Este programa levou ao estabelecimento de padrões de qualidade, que atendem, principalmente, as moradias de caráter social, permitindo o acesso à casa própria para famílias de renda baixa e média. Um acordo setorial que uniu a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), a CEF (Caixa Econômica Federal) e o Ministério das Cidades, para aperfeiçoar o PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat), que é pré-requisito para as empresas construtoras aprovarem projetos junto à Caixa Econômica Federal, para participarem do programa “Minha Casa, Minha vida”, prevê, como condição para contratação, uma correlação entre os níveis de certificação da empresa e o número de unidades que podem ser financiadas pelo programa. Para participar desse mercado, existe um modelo de acompanhamento, o SIAC (Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras) e tem por base as normas da ISO. Com isto, empresas de construção civil estão sendo obrigadas a comprovarem padrões de qualidade e o cumprimento às normas à medida em que crescem. Esse sistema busca contribuir para a elevação dos patamares de qualidade do setor, visto que as empresas que desejam participar do Programa MCMV passam por análises de crédito rigorosas junto ao Banco da Caixa, que em sua avaliação de riscos de aplicações, e posterior aprovação de financiamento, utiliza como base as normas técnicas da ABNT. Diante desse quadro, o Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal – FNBF está empenhado em acompanhar os movimentos das revisões e na construção de Normas da Construção Civil, para que os produtos da cadeia produtiva florestal também estejam inseridos e assim, posteriormente, o setor venha a adotar as práticas estabelecidas, expandido sua fatia de mercado. Atualmente, a ABNT possui comissões de estudo que carecem de conhecimento pertinentes ao uso da madeira nativa na construção civil, que podem ser enriquecidas com a participação do FBNF, agregando ainda mais na estruturação destas normas. São elas: ABNT/CB-002/CE 002 126 011 “Sistemas Construtivos Wood Frame ABNT/CB-002/CE 002 126 010 “Estruturas de Madeira” Além disso, fora do âmbito da construção civil, a ABNT está revendo outras normas técnicas de interesse, com destaque para a Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE-103), criada mediante a demanda de normalização no campo de Manejo Florestal. O presidente do FNBF Geraldo Bento solicita aos associados que contribuam com as comissões em andamento para que o processo atenda a necessidade do setor de construção aliado a utilização consciente da madeira nativa tornando as edificações mais sustentáveis. Por fim, a participação dos envolvidos direta ou indiretamente com a cadeia produtiva da base florestal devem contribuir para o aprimoramento das normas em geral. O FNBF sugere o apoio dos interessados para obter êxito de forma criteriosa na elaboração das normas técnicas, focando a eficácia das mesmas no contexto geral. Laíza Taineli – Publicitária
Agenda positiva define encontro do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal com o IBAMA em Brasília – DF

No dia 04 de junho aconteceu na unidade do IBAMA em Brasília – DF, dois importantes encontros para o Fórum. O primeiro encontro aconteceu na DBFLO (Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas), e foi para dar continuidade na discussão de alteração da Resolução CONAMA nº 411/2009, desta vez esclarecendo sobre a importância de retirar a limitação no comprimento da madeira curta que atualmente é de 80 cm, a mudança possibilitará o aumento na comercialização do aproveitamento gerado pela eficiência no processo produtivo das indústrias. Já o segundo, aconteceu diretamente no Gabinete do presidente do Ibama Eduardo Fortunato Bim, com o intuito de convida-lo pessoalmente para participar do “Dia na Floresta”, evento que acontecerá no dia 05 de julho e que consiste em apresentar na prática, o Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS, para autoridades do poder legislativo, executivo e judiciário. Durante essa experiência as autoridades presentes e os demais convidados, terão a possibilidade de conhecer como é desenvolvida essa atividade que conserva o meio ambiente, gera emprego e renda, arrecadação de impostos e movimenta a economia nacional. De fato, um dia muito produtivo para o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, avalia o Diretor Rafael José Mason.
FNBF apoia evento que vai discutir inovação para a cadeia da construção em madeira

Acontece de 10 a 12 de junho, em São Paulo-SP, o evento Ideias Inovadoras para a Cadeia da Construção em Madeira, que abordará os principais aspectos da cadeia construtiva e envolverá os setores que podem fazer a diferença nesse processo. O evento está sendo organizado pelo Núcleo da Madeira e conta com apoio de diversos parceiros, entre eles, o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), entidade que reúne 24 entidades, sediadas no Acre, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rondônia e Roraima, representando mais de 3.500 empresas associadas. A programação do evento inclui um amplo ciclo de palestras e debates com o objetivo de gerar subsídios para a aceleração dos processos de homologação e aceitação da madeira como um material tecnologicamente avançado, sustentavelmente otimizado e com características únicas, que precisam ser difundidas. Dividido em 5 módulos temáticos, durante os três dias, o evento busca estabelecer conexões para que cada segmento da cadeia produtiva possa compreender as necessidades do conjunto, otimizando seus processos de produção e dimensionando seu mercado. Segundo o Núcleo da Madeira, a diversidade é a tônica desse evento que “almeja a ampliação do debate e a construção de uma cultura industrial que faça sentido à realidade brasileira e coloque o país em uma posição competitiva com as grandes mudanças, que já acontecem nos países altamente industrializados, porém sem o enorme potencial de recursos florestais que o Brasil possui”. Mais informações e inscrições estão no site do evento Ideias Inovadoras para a Cadeia da Construção em Madeira. Sobre o Núcleo da Madeira O Núcleo de Referência em Tecnologia da Madeira, ou apenas Núcleo da Madeira, é uma iniciativa sem fins lucrativos de representantes de diversos setores da cadeia construtiva da madeira com os objetivos de: divulgar e demonstrar a viabilidade do uso intensivo, sustentável e nobre da madeira na construção; dar suporte aos processos industriais que tornam a madeira um dos mais versáteis materiais; demonstrar a contemporaneidade da madeira; estabelecer uma cadeia construtiva sustentável para a madeira. Daniela Torezzan – Assessoria de Imprensa do FNBF (com informações do Núcleo da Madeira)
Ibama faz visita para conhecer estudo que baliza pedido de alteração na classificação dos produtos florestais

Agentes do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de Brasília e de Sinop, estiveram nesta semana (08 e 09), em Sinop, para averiguarem, inloco, os resultados preliminares de um estudo que embasa o pedido do setor florestal de revisão da Resolução 411 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A norma trata sobre a classificação dos produtos florestais bem como do Índice de Conversão Volumétrica (CRV). A demanda do setor florestal de alteração é antiga pois a interpretação dessa Resolução durante a fiscalização tem gerado diversos problemas, como a apreensão de cargas e até a responsabilização criminal dos empresários. A pesquisa está sendo conduzida pela doutora Tatiana Paula Marques de Arruda, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em colaboração com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), com a Superintendente de Gestão Florestal, Suely Bertoldi, que também acompanharam a agenda. Os resultados do estudo comprovam que há perdas mínimas de volume, para os diferentes tipos de produtos obtidos a partir do desdobro de uma tora, considerando as diversas espécies florestais estudadas, garantindo a sustentabilidade e otimização da madeira. Com isso, fica descartada a preocupação dos órgãos ambientais de que no processo de transformação dos produtos há quebra na metragem cúbica com sobra de créditos que poderiam contaminar a cadeia produtiva. Os agentes do Ibama puderam confirmar as questões durante visitas realizadas em duas indústrias nas quais foram serradas toras em condições diferentes: de baixa qualidade (com oco e outros defeitos) e de alta qualidade. Após as medições da matéria-prima e dos produtos serrados, ficou demonstrado que não há perda na transformação, pelo contrário, há um maior rendimento da tora em relação aos produtos convertidos quando há maiores transformações. Para o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Geraldo Bento, a iniciativa do Ibama em considerar alterar essa importante norma merece o devido reconhecimento por representar o interesse do órgão em desenvolver um trabalho condizente com a realidade do setor. “Essa mudança vai garantir maior segurança jurídica para setor florestal no processo de comercialização, beneficiando todos os elos da cadeia produtiva”, ressalta. A proposta do setor florestal é abolir o uso de termos muito específicos para a classificação dos produtos de origem florestal, criando grupos mais gerais o que tornaria a fiscalização mais eficiente ao conferir as espécies e a metragem cúbica das cargas. A iniciativa tem o apoio dos estados do Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima entre outros, que se destacam na produção e comercialização florestal no país. Os resultados da pesquisa devem ser divulgados pela Sema-MT e Unemat em breve e encaminhados para o Conama e demais órgãos para ciência e aplicação. O próximo passo é discutir tecnicamente a matéria em reunião da Câmara Técnica de Florestas e Demais Formações Vegetais – CTFlor, a ser realizada nos dias 22 e 23 de maio, em Brasília. A pauta e os documentos da reunião estão disponíveis na página do Conama. Saiba mais sobre o assunto aqui. Daniela Torezzan – Assessoria de Imprensa do FNBF