Dia da Floresta quebra paradigmas e mostra retrato real do setor madeireiro de MT

Mato Grosso é responsável por 85% da produção sustentável de madeira no país A terceira edição do Dia da Floresta retratou mais uma vez que o setor madeireiro, em Mato Grosso, atual com responsabilidade e sustentabilidade ambiental. No evento foi realizado na quinta-feira (14), em Sinop, participaram cerca de 90 pessoas, dentre elas, diplomatas de seis países. “O Dia da Floresta serve para quebrar paradigmas, transparência e conhecimento a todos os agentes que participam da preservação ambiental brasileira, que participam da execução do manejo florestal, da fiscalização, do controle, da venda de produtos florestais no Brasil. Por meio do manejo florestal sustentável é possível associar a preservação das florestas brasileiras e o setor econômico”, avaliou o presidente Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri. O FNBF é um dos organizadores do evento ao lado do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeiras do Estado de Mato Grosso (CIPEM) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA). A sustentabilidade na produção florestal de Mato Grosso foi tema da palestra da secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazaretti. O Estado tem cerca de 860 empresas ligadas ao setor e destacou também o Programa Carbono Neutro com objetivo de reduzir em 80% das emissões de gás carbônico até 2035. Para isso, o Governo conta o setor privado para a produção sustentável. Mato Grosso é responsável por 85% da produção sustentável de madeira, seguido do estado do Pará, com 28,2% e Rondônia, 19,8%, conforme as informações do Ibama. Além dos diplomatas dos Estados Unidos, México, Panamá, Peru, Equador e Finlândia, o Dia da Floresta recebeu representantes da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT); Frente Parlamentar Agropecuária (FPA); Ministério Público Estadual (MPE); Polícia Rodoviária Federal (PRF); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Ministério das Relações Exteriores (MRE); Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e Juizado Volante Ambiental (Juvam).

Empresários de MT participam de diálogo com presidenciáveis sobre os rumos da indústria brasileira

Uma comitiva de empresários de Mato Grosso ligados a Federação Mato-grossense das Indústrias (Fiemt) participaram do Diálogo da Indústria com os Pré-Candidatos à Presidência da República, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, na quarta-feira (29). A programação integra o Encontro Nacional da Indústria (Enai). Os quatro pré-candidatos a presidência da República foram convidados para discutir as demandas do setor no médio e longo prazo. O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) compareceu ao evento também como pré-candidato à reeleição, bem como Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). O ex-presidente Lula (PT) declinou do convite e não foi ao local. Conforme o vice-presidente da Fiemt e presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri de Souza Almeida, o debate tratou de questões macro da indústria, que exigem política de Estado com metas não apenas para uma gestão, mas a médio e longo prazo. Dentre os pontos abordados foi a recriação do Ministério da Indústria, a necessidade de uma reforma tributária, revisão dos encargos sobre a folha de pagamento que onera as indústrias e impede que novos empregos sejam gerados, além de mais investimentos em inovação para que as indústrias brasileiras tenham condições de competitividade ante as indústrias asiáticas. “A oferta de linhas de crédito como há para o agronegócio também é uma das reivindicações. Ontem foi lançado o Plano Safra com juros que giram de 4,5% a 12%. A indústria não dispõe de linhas de créditos e os juros são de 20% quando tem acesso. Também pretendemos corrigir essa disparidade”, comentou. Ele destaca ainda que no setor madeireiro, a situação é ainda mais grave com zero linha de crédito para um setor competitivo e que mantém a floresta de pé. Por fim, Frank avaliou como positivo o debate promovido pela CNI, pois expôs aos pré-candidatos à presidente a situação do setor, as demandas e onde se pretende melhorar.

Jornal Valor Econômico aponta dificuldades para promoção de manejo florestal sustentável em MT

Esta é a segunda reportagem publicada pelo jornal sobre as atividades realizadas pelo setor de base florestal A responsabilidade com a preservação do meio ambiente, as dificuldades e desafios enfrentados pelo setor da base florestal foram destaque na edição desta quarta-feira (26) do jornal Valor Econômico.Na reportagem, o jornalista Rafael Walendorff aponta que uma das principais metas do setor de base florestal de Mato Grosso – que atua na produção de madeira nativa, legal, certificada e rastreável, com o Manejo Florestal Sustentável – é mudar a imagem negativa da atividade, por vezes associada ao desmatamento ilegal, e se aproximar do público urbano. Para isso, representantes do setor buscam difundir informações sobre a atividade e os benefícios da utilização de madeira explorada de forma sustentável. No ano passado, as atividades de manejo florestal sustentável desenvolvidas no Brasil foram destacadas durante painel realizado na 26ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP26), que ocorreu em Glasgow, na Escócia. “O desmatamento não interessa em nada para nós. Precisamos esclarecer às pessoas que o Brasil é a maior potência florestal do mundo. Somos ferramentas para manter a floresta preservada, agregando valor e gerando renda, monetizando a floresta para que ela se regenere e seja mais eficiente em sequestro de carbono”, afirma à publicação o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogerieri. De outubro a dezembro de 2021, o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) e o FNBF participaram da 29ª mostra Casa Cor Brasília 2021, um dos maiores eventos de arquitetura e design de interiores do Brasil. As entidades apresentaram um Home Office sustentável, um ambiente construído no jardim de casa, com madeiras nativas da Amazônia, oriundas de manejo florestal sustentável. “A construção teve pegada positiva de carbono”, destaca o jornalista. “Com 50 metros quadrados, a proposta foi desenvolvida e idealizada pelo arquiteto Roberto Lecomte e pela designer de interiores Sheila Beatriz e buscou aliar os conceitos de saúde, conforto e sustentabilidade ao ambiente de trabalho contemporâneo”, continua. À reportagem, Roberto Lecomte explica que a estrutura utilizada é pré-fabricada e possibilita sucessivas montagens, com zero geração de resíduos. Outros benefícios da madeira citados pelo arquiteto são o isolamento térmico e o efeito estimulante sensitivo causado pelo material, gerando bem-estar. Acesso à crédito – Uma das principais dificuldades enfrentadas pelo setor de base florestal e apontadas na reportagem é a falta de linhas de financiamento para a atividade de manejo florestal sustentável. Segundo o presidente do FNBF, Frank Rogerieri, o setor tem restrição de crédito, pois muitos bancos têm medo de fazer negócio com o setor e se associar ao desmatamento da Amazônia. “Alguns têm norma interna para não financiar a indústria madeireira”, relata. Como alternativa, o setor busca capital de giro nas condições de mercado, com taxas mais caras e prazos mais curtos. O financiamento é feito com recursos próprios, de cooperativas ou das indústrias madeireiras. Repercussão nacional – Esta é a segunda reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico sobre as atividades realizadas pelo setor de base florestal. Na edição da última segunda-feira (24), o periódico destacou a liderança do estado de Mato Grosso na produção de madeira legal, bem como os benefícios ambientais e econômicos gerados pela atividade. Confira aqui a íntegra da reportagem desta quarta-feira (26). Clique aqui para ler a reportagem publicada na segunda-feira (24).

Jornal Valor Econômico destaca Manejo Florestal Sustentável praticado em Mato Grosso

Jornal Valor Econômico destaca Manejo Florestal Sustentável praticado em Mato Grosso A edição deste final de semana do jornal aponta os benefícios ambientais e econômicos gerados pela atividade, que emprega cerca de 90 mil pessoas Reportagem publicada na edição de sábado, domingo e segunda-feira (22, 23 e 24) do jornal Valor Econômico destaca a liderança do estado de Mato Grosso na produção de madeira nativa, legal, certificada e rastreável, com o Manejo Florestal Sustentável, bem como os benefícios ambientais e econômicos gerados pela atividade. Assinada pelo jornalista Rafael Walendorff – que esteve no município de Alta Floresta para conhecer locais de manejo -, a reportagem aponta que o segmento “é o principal motor da economia de 44 municípios do norte mato-grossense”, ocupando 4,7 milhões de hectares em 2021 e empregando cerca de 90 mil pessoas. Leia também: Plataforma auxilia exportação de produtos da fauna e flora do Brasil  A publicação explica que o Manejo Florestal Sustentável consiste na retirada de árvores nativas maduras da mata. O corte é planejado e previamente aprovado pelos órgãos ambientais, que monitoram as áreas por meio de satélite. Conforme estabelecido no Código Florestal, 80% de uma propriedade rural localizada na Amazônia constitui reserva legal e, por isso, precisa ser conservada. Nessa área é feito o Manejo Florestal Sustentável, as árvores são identificadas e marcadas e somente podem ser retiradas 30 metros cúbicos por hectare, o equivalente a oito árvores (com mais de 50cm de diâmetro) em uma área equivalente a um campo de futebol. “No MFS, o trabalho segue um detalhado plano de manejo, feito por engenheiros florestais e submetido à aprovação e o controle da Secretaria de Meio ambiente do Estado […] As Áreas de Preservação Permanente (APP) não são exploradas e o impacto ambiental é limitado”, explica o jornalista, em trecho da reportagem. Após mapeamento da área, são devidamente identificadas com uma placa de metal as árvores que serão manejadas, as que ficarão como “porta sementes” – para garantir a perpetuação de espécies e o nascimento de novas plantas -, as que ainda não atingiram ponto de extração e as que correm risco de extinção e, por isso, não podem ser cortadas. “Depois de manejada, a área é isolada e fica em ‘pousio’ por 25 anos para regeneração e crescimento da vegetação nativa. A árvore madura, considerada um ‘estoque de carbono’ em sua biomassa, abre espaço para o nascimento de, em média, três novas plantas, com entrada de luminosidade na mata”, esclarece a publicação. O presidente do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte-MT) e do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, afirma que o Manejo Florestal Sustentável é a melhor e mais eficaz ferramenta que o Brasil possui atualmente de conservação de floresta em pé. “Ao mesmo tempo em que protege e conserva, gera e distribui renda e melhora a qualidade de vida das pessoas da floresta”, declarou ao periódico. A secretária de estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, também ouvida pelo jornalista, reforça a importância da atividade para manutenção das reservas legais e pontuou as ações realizadas pelo governo do estado para fortalecer a cadeia produtiva sustentável e lícita. “O estado tem investido em melhorias da rastreabilidade como estratégia para eliminar madeira ilegal, e vamos lançar em 2022 dois projetos importantes para fortalecer a cadeira produtiva sustentável e lícita”, anunciou. A reportagem detalha ainda as normas do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) que garantem legalidade e rastreabilidade da madeira retirada pelo segmento e os resultados econômicos positivos registrados durante a pandemia. Confira aqui a íntegra da matéria.

Plataforma auxilia exportação de produtos da fauna e flora do Brasil

FNBF

Portaria do Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicada nesta quarta-feira (05) no Diário Oficial da União, institui a Plataforma de Anuência Única do Brasil – Plataforma PAU-Brasil, ferramenta de gestão e anuência das solicitações de importação e exportação de espécimes, produtos e subprodutos da fauna, da pesca e da flora nativas. A Portaria entra em vigor a partir do dia 25 de janeiro. A plataforma ficará sob controle do Ibama e funcionará em conjunto com o Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex do Ministério da Economia. Entre outros produtos listados, estão previstas licenças para exportação de tora – madeira acima de 250mm de espessura e de lenha, de espécies nativa, madeira e carvão vegetal de espécies nativas. Na avaliação do presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, a medida representa um grande avanço para o setor. “Hoje, para conseguir uma autorização de exportação é preciso operar três sistemas diferentes e emitir três documentos, com o agravante que os sistemas não são integrados. Com isso, uma autorização para exportação leva cerca de 30 dias para sair e, muitas vezes, quando conseguimos um documento o outro já está vencido. A instituição da plataforma única vai reduzir a burocracia e dar agilidade à emissão das autorizações para exportação”, afirma. A Portaria prevê ainda licenças para a exportação de peixes de águas continentais e marinhas e espécimes, produtos e subprodutos da flora e da fauna silvestre brasileiras e exótica constantes nos anexos da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Os requerimentos deverão ser realizados por meio de formulário eletrônico em endereço no sítio virtual do Ibama, junto ao Sistema de Emissão de Licença Cites – Siscites. Para ver a Portaria completa, clique aqui.

Fórum Nacional da Base Florestal apresenta benefícios do manejo florestal sustentável na Casa Cor Brasília 2021

O evento contou com a presença de autoridades nacionais e internacionais Incentivar a exportação de produtos florestais com origem no Manejo Florestal Sustentável do estado de Mato Grosso. Este foi o objetivo do evento “Living Forest” – Floresta Viva, pelo realizado Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM), com apoio do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), no espaço Casa Cor Brasília 2021, nesta quarta-feira (24). O presidente do FNBF, Frank Rogieri, apresentou os benefícios do manejo florestal sustentável a representantes das embaixadas dos Estados Unidos da América, México e da União Europeia e demais autoridades nacionais e internacionais presentes. “O manejo florestal sustentável é, talvez, a maior ferramenta de preservação e conservação de de florestas que o Brasil e o mundo possuem. O manejo gera renda e também garante o uso racional dos ativos existentes na floresta, a proteção das águas, das nascentes e das espécies que lá existem”, ressaltou. Frank lembrou ainda que a madeira é o único material utilizado em construções e fabricação de móveis que, de fato, é renovável, e frisou a importância de incentivar o seu uso. “Nós temos, sim, no Brasil, condições de produzir madeira de forma eficaz, sustentável e com responsabilidade social e ambiental”, reforçou. O presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Rafael Mason, expôs as potencialidades do setor de base florestal do estado de Mato Grosso. A secretária de estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, apresentou informações sobre o processo de licenciamento e fiscalização ambiental das atividades florestais de Mato Grosso. Por fim, o coordenador de Comércio Exterior do Ibama, Danilo Lourenço de Souza, falou sobre a rastreabilidade dos produtos florestais e a segurança na comercialização e exportação de madeira nativa.   Casa Cor – O Cipem e o FNBF participam da 29ª mostra Casa Cor Brasília 2021, que acontece de 26 de outubro a 12 de dezembro, na 904 Sul. O projeto, denominado Wood Office Cipem, é um Home Office construído no jardim de casa. Com possui aproximadamente 50 m², a proposta foi desenvolvida e idealizada pelo arquiteto Roberto Lecomte e pela designer de interiores Sheila Beatriz e buscou aliar os conceitos de saúde, conforto e sustentabilidade ao ambiente de trabalho contemporâneo. A estrutura é pré-fabricada e possibilita sucessivas montagens, com mínima geração de resíduos, soluções construtivas e ventilação natural e cruzada.

Ambiente feito com madeira de manejo florestal sustentável é destaque na Casa Cor Brasília 2021

Seis espécies de madeira foram utilizadas na construção do projeto, que permanece em exposição até o dia 12 de dezembro Um ambiente construído com madeiras nativas da Amazônia, oriundas de manejo florestal sustentável, tem sido um dos grandes destaques da 29ª mostra Casa Cor Brasília 2021, que acontece de 26 de outubro a 12 de dezembro, na 904 Sul. O projeto, denominado Wood Office Cipem, é um Home Office construído no jardim de casa. Com possui aproximadamente 50 m², a proposta foi desenvolvida e idealizada pelo arquiteto Roberto Lecomte e pela designer de interiores Sheila Beatriz e buscou aliar os conceitos de saúde, conforto e sustentabilidade ao ambiente de trabalho contemporâneo. A estrutura é pré-fabricada e possibilita sucessivas montagens, com mínima geração de resíduos, soluções construtivas e ventilação natural e cruzada. Leia Também: Ministro do meio ambiente visita espaço do FNBF e Cipem na CASACOR Brasília 2021 Ao explicar os motivos que o levaram a escolher a madeira como matéria-prima do projeto, o arquiteto Roberto Lecomte diz que o material “tem comprovadamente um efeito muito positivo sobre o bem-estar e transmite uma sensação de aconchego”. “Buscamos a madeira amazônica porque ela tem realmente um diferencial, que é a cor, a textura, é a riqueza da variedade. Nós utilizamos o Tauari, o Roxinho, a Garapera, a Cacheta, o Cumaru, o Garrote, várias espécies e cores”, conta. Lecomte destaca ainda o fato de que, sendo uma obra em madeira, ela estoca carbono. “Para cada metro cúbico usado, há algo em torno de uma tonelada de carbono estocado, ou seja, um ambiente de madeira é um ambiente ecologicamente correto, é amigável com o meio ambiente. Os materiais de origem mineral, como metal e concreto, emitem carbono na sua fabricação, no seu uso, enquanto a madeira não”, ressalta. O arquiteto acredita que a madeira é o grande material de construção do século XXI, por ser renovável. Diferentemente dos materiais de origem mineral, a madeira pode ser plantada e substituída. O projeto Wood Office Cipem foi financiado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), com apoio do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF). “O projeto é o resultado final de um investimento em preservação de floresta, agregação de valor, distribuição de renda e sequestro de carbono, então demonstra a sustentabilidade do uso da floresta nativa de forma racional, de forma eficiente. A exibição desse ambiente na Casa Cor Brasília 2021 está sendo uma grande oportunidade para divulgarmos ao mundo o manejo florestal sustentável como uma grande ferramenta de preservação ambiental”, afirma Frank Rogieri, presidente do FNBF. Manejo sustentável – O manejo florestal sustentável garante a conservação do meio ambiente e da biodiversidade, além de contribuir para o sequestro de carbono, diminuindo os impactos do efeito estufa. Colabora ainda para a redução das queimadas e do desmatamento ilegal e promove geração de emprego para as populações locais. Atualmente, quase 600 mil pessoas trabalham com o manejo no Brasil. “Quando a árvore é jovem, ela ajuda no sequestro de carbono. Ela tira gás carbônico da atmosfera e transforma em oxigênio, através do processo de fotossíntese. Quando ela fica velha e morre, faz o processo inverso, liberando gás carbônico na atmosfera”, explica Frank Rogieri. O manejo sustentável de uma floresta consiste na retirada de árvores maduras, que estocam grandes volumes de carbono em sua biomassa, evitando que elas morram e se tornem fontes de emissão de carbono. Todo o processo de manejo florestal é monitorado por satélites e atende às regras estabelecidas pelo código florestal brasileiro, como a que permite a retirada de apenas 8 árvores maduras em uma área equivalente a um campo de futebol. Depois que o plano é executado, a área é isolada para que as árvores que foram retiradas deem espaço a uma nova vegetação, garantindo assim a renovação da cobertura vegetal e a manutenção da biodiversidade.

Ministro do meio ambiente visita espaço do FNBF e Cipem na CASACOR Brasília 2021

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, visitou, neste sábado (20), o projeto Wood Office Cipem, exibido desde o dia 26 de outubro na 29ª mostra CASACOR Brasília 2021, construído com madeiras amazônicas oriundas de manejo florestal sustentável. Financiado pelo Cipem, com apoio do FNBF, o projeto tem aproximadamente 50 m² e foi desenvolvido e idealizado pelo arquiteto Roberto Lecomte e pela designer de interiores, Sheila Beatriz. A proposta buscou aliar os conceitos de saúde, conforto e sustentabilidade ao ambiente de trabalho contemporâneo, com a construção de um home office no jardim de casa. A construção pré-fabricada possibilita sucessivas montagens, com mínima geração de resíduos, soluções construtivas e ventilação natural e cruzada.

Diretor do FNBF participa de debate em seminário Amazônia In Foco, em Belém (PA)

O diretor do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Claudinei Freitas, apresentou informações sobre a atividade de manejo florestal sustentável e os seus benefícios ao meio ambiente e à sociedade, durante o seminário Amazônia In Foco, realizado nos dias 9, 10 e 11 de novembro, em Belém (PA). O evento foi organizado pela Eurocâmaras Brasil, Câmara de Comércio da Finlândia no Brasil (Finncham Brazil) e Câmara Oficial Espanhola de Comércio no Brasil e contou com a participação de autoridades, diplomatas e empresários. Leia também: Ministro do meio ambiente visita espaço do FNBF e Cipem na CASACOR Brasília 2021 Em sua apresentação, que ocorreu no segundo dia de evento, durante o painel “Mercado de Ativos Florestais”, Claudinei Freitas explicou que o manejo florestal sustentável é um conjunto de técnicas de impacto reduzido empregadas para capturar recursos naturais da floresta, sem danificar o ambiente, possibilitando o monitoramento e garantindo sua perenidade. “O manejo sustentável garante a continuidade da produção sem a destruição florestal, por meio do planejamento da exploração, e pode ser efetuado juntamente com outros usos da floresta, como a colheita de frutos, cipós e palhas, entre outros”, frisou. Além de garantir a conservação da cobertura vegetal da área e prestar serviço ambiental, na medida em que as árvores fazem a manutenção do ciclo hidrológico e o sequestro de carbono, a técnica gera empregos e promove o desenvolvimento regional. “O estado de Mato Grosso tem hoje quase cinco milhões de hectares de floresta manejada e existe um planejamento para que até 2030 a área manejada pela iniciativa privada chegue a seis milhões de hectares”, ressaltou. Claudinei falou ainda sobre as legislações existentes, a estrutura necessária para o desenvolvimento do Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) e a utilização de novas tecnologias para garantia da preservação ambiental. “Nosso setor de base florestal se coloca à disposição para salvar a floresta amazônica, porque nós entendemos que, averbando a área através de projeto de manejo sustentável, nós estamos fazendo o nosso dever de casa, que é a proteção da floresta com base em três pilares: sustentabilidade ambiental, econômica e social. Assim, estamos garantindo realmente a preservação do pulmão do mundo”, afirmou. Também participaram do painel o especialista em mercados voluntários Ludovino Lopes e a superintendente da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudan) Louise Caroline Campos Löw, como moderadora.

Manejo florestal sustentável praticado em Mato Grosso é destaque na COP26

Manejo Florestal

As atividades de manejo florestal desenvolvidas em Mato Grosso foram destacadas durante painel realizado nesta terça-feira (09), na 26ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP26), que ocorre em Glasgow, na Escócia. Atualmente, o estado possui quase 5 milhões de hectares em manejo sustentável. As informações acerca do modelo praticado no Brasil e no estado de Mato Grosso foram demonstradas por meio de um vídeo produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), e com apoio Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem). Leia também: As riquezas da floresta além da utopia Na produção, apresentada durante programação especial ao Dia da Indústria, o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, Frank Rogieri, ressalta a dimensão de área protegida existente no estado de Mato Grosso e os trabalhos que estão sendo realizados para que ela seja ampliada, chegando a 6 milhões de hectares nos próximos anos. “Essa participação na COP26 é muito importante para esclarecer ao mundo a relevância dos trabalhos desenvolvidos pelo setor de base florestal para garantir a manutenção e equilíbrio das florestas. O nosso setor sobrevive da floresta viva, produtiva, em pé, e isso é possível através do manejo florestal sustentável”, afirma Rogieri. O manejo florestal sustentável garante a conservação do meio ambiente e da biodiversidade e contribui para o sequestro de carbono, diminuindo os impactos do efeito estufa. Além disso, auxilia na redução das queimadas e do desmatamento ilegal e na geração de emprego para as populações locais. Atualmente, quase 600 mil pessoas trabalham com o manejo no Brasil. A técnica consiste na retirada de árvores maduras, que estocam grandes volumes de carbono em sua biomassa, evitando que essas árvores morram e se tornem fontes de emissão de carbono. “Quando a árvore é jovem, ela ajuda no sequestro de carbono. Ela tira gás carbônico da atmosfera e transforma em oxigênio, através do processo de fotossíntese. Quando ela fica velha e morre, faz o processo inverso, liberando gás carbônico na atmosfera. Então, por meio do manejo florestal, garantimos a renovação e proteção da floresta”, explica o presidente do FNBF. Todo o processo de manejo florestal é monitorado por satélites e atende às regras estabelecidas pelo código florestal brasileiro, como a que permite a retirada de apenas 8 árvores maduras em uma área equivalente a um campo de futebol. Depois que o plano é executado, a área é isolada para que as árvores que foram retiradas deem espaço a uma nova vegetação, garantindo assim a renovação da cobertura vegetal e a manutenção da biodiversidade. “Temos que combater a extração ilegal de madeira, mas, por outro lado, precisamos fomentar os empresários e pequenos produtores que tiram o sustento de suas famílias da floresta e, além de tudo, prestam um grande serviço para o mundo”, defende Frank Rogieri. O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) é uma entidade representativa de abrangência nacional, criada para defender e representar todo o setor relacionado à atividade florestal no Brasil. Atualmente, o Fórum é composto por 24 entidades, sediadas no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rondônia e Roraima.

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