Fórum trabalha pela unificação, junto ao Ibama, dos sistemas de controle de produtos florestais

Os sistemas de controle dos produtos de origem florestal deverão ser unificados em 2024. O compromisso para que isso ocorra foi firmado durante uma reunião entre a direção do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), realizada em Brasília. A intenção é a de dar mais segurança para as empresas que fazem parte de toda a cadeia produtiva, sem nenhum prejuízo à fiscalização realizada pelo poder público. A ideia é unificar o Documento de Origem Florestal (DOF) Legado com o DOF + Rastreabilidade, implementado há pouco mais de um ano. As ferramentas funcionam como uma licença obrigatória para o transporte e o armazenamento de produtos florestais de espécies nativas do Brasil. Presidente do FNBF, Frank Rogieri explica que a unificação vai beneficiar tanto os órgãos fiscalizadores quanto lojistas, varejistas, madeireiros, marceneiros e outros profissionais que integram a cadeia produtiva. “A unificação dos sistemas fará com que tenhamos um só sistema, um só estoque, um só controle e isso vai levar segurança na hora de prestar contas sem atrapalhar o fisco”. Ao fazer o pedido de unificação dos sistemas, Rogieri destaca que um dos pilares do setor de base florestal é a transparência, tão importante quanto a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. “Precisamos levar transparência, mas precisamos acima de tudo trabalhar com segurança e é isso o que estamos fazendo”. Diante do pedido da entidade, a direção do Ibama entendeu a importância de aprimorar o sistema e se comprometeu a trabalhar para que isso ocorra. “Vamos construir, a partir de agora, os caminhos para que isso seja colocado em prática nos estados brasileiros já no primeiro semestre de 2024”, finaliza Rogieri.
Fórum firma parceria com ApexBrasil para promoção da madeira brasileira no mundo
A madeira brasileira será apresentada a novos mercados em feiras e rodadas de negócios no Brasil e no mundo. O trabalho voltado para o aumento das exportações será feito por meio de uma parceria entre associações e entidades do setor de base florestal e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Nesta terça-feira (12.12), o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, esteve em Brasília, reunido com representantes da agência para tratar do assunto. “Estamos em tratativas com a Apex, que tem como uma das missões a promoção da exportação de produtos brasileiros, há mais de um ano. Representantes da agência, inclusive, estiveram conosco no ano passado, participando do Dia da Floresta, que é um evento organizado pelo Cipem [Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso] e pelo Fórum, e viram que há a possibilidade de fazermos mais pela madeira brasileira”, destacou Rogieri. Desde então, FNBF e Apex estão trabalhando na construção de um projeto que vise levar ao mundo a madeira brasileira, aumentando a participação em grandes feiras internacionais. “A Apex, como uma agência muito conceituada, será a força motriz deste projeto, ela vai promover junto conosco o setor de base florestal”, explicou o presidente do FNBF. Um dos primeiros passos para este avanço já foi definido, ressaltou Rogieri. Será a realização de uma rodada de negócios com empresários internacionais em Mato Grosso, em um evento que ocorrerá em paralelo ao Dia da Floresta. “Vamos mostrar a sustentabilidade da madeira brasileira por meio do manejo florestal sustentável, as nossas indústrias, a capacidade de produção com qualidade e fazer essa junção entre os empresários brasileiros e internacionais para promover negócios”.
Delegação brasileira busca parceria com instituição para ampliar exportação de madeira para a China

A delegação brasileira de empresários e representantes do setor madeireiro está construindo uma importante parceria com o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM). A intenção do acordo, cujo primeiro passo foi dado, é a de ampliar o comércio de produtos da base florestal entre Brasil e China e, ao mesmo tempo, aumentar a importação de maquinário do país oriental a preços competitivos. O projeto é tocado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), por meio do presidente Ednei Blasius, que comanda a delegação, formada também por associados ao Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF). Presidente do FNBF, Frank Rogieri destaca que um dos primeiros passos é a de reunir, em breve, empresários mato-grossenses e chineses. “Vai ser uma via de mão dupla. A gente pretende ampliar muito o comércio de madeira e também buscar produtos a custos mais competitivos, como Serra Fita, Fitilho, EPIs e máquinas em geral”. Ele explica que o IPIM é uma agência que busca fazer a ligação entre a China e os países de língua portuguesa para a realização de negócios. “Eles fazem a aproximação entre as partes. O Instituto tem uma base em Macau e neste lugar ficam expostos todos os tipos de produtos que podem ser exportados ou importados. Para nós, é um grande acordo, porque vamos trabalhar para ampliar nossa participação no volume de negócios realizado pela China”. Além da construção do acordo com o IPIM e de outras agendas, a delegação participou do Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF). O encontro serviu para estreitar os laços com empresários e representantes de 37 países, que estiveram presentes no evento. Ednei Blasius ressalta que Mato Grosso tem hoje um modelo de produção sustentável que é referência para o mundo. “Quem adquire um produto florestal de Mato Grosso tem a garantia de estar contribuindo com as metas de sustentabilidade de seu país, com a regulação climática e a neutralização de carbono”.
Entidades buscam ampliar mercado internacional para madeira brasileira

Uma delegação composta por empresários brasileiros, associados ao Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e ao Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), participa do Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF), em Macau, na China. O grupo pretende estreitar os laços com empresários e representantes de 37 países, que estão presentes no evento, realizado nesta terça e quarta-feira (21 e 22). Além de demonstrar todo o potencial florestal brasileiro, a delegação tem trambalhado no sentido de buscar a unificação de procedimentos visando a sustentabilidade e a legalidade do setor, explica o presidente do FNBF, Frank Rogieri, que integra a delegação. “O evento conta com uma grande participação de países asiáticos e africanos, o que nos possibilitou a troca de experiências e essa busca pela padronização”. Frank foi convidado para participar de um painel para apresentar o Sistema Brasileiro de Controle de Florestas, o manejo florestal sustentável e o número do setor em Mato Grosso. “Falando somente de Mato Grosso, temos potencial para ampliar nossa área de manejo dos atuais 4,7 milhões de hectares para 6 milhões. O Brasil tem o potencial de ser o maior fornecedor de madeira nativa sustentável do mundo, devido termos a maior floresta tropical do mundo, somando os manejos de áreas privadas e as concessões florestais federais e estaduais. E tudo isso sem que haja nenhuma perda do ponto de vista da responsabilidade ambiental, contribuindo para o sequestro de carbono, assegurando assim a conservação das florestas”. Presidente do Cipem, Ednei Blasius ressalta que Mato Grosso tem hoje um modelo de produção sustentável que é referência para o mundo. “Quem adquire um produto florestal de Mato Grosso tem a garantia de estar contribuindo com as metas de sustentabilidade de seu país, com a regulação climática e a neutralização de carbono”. Entre os países inscritos no fórum internacional estão Indonésia, Malásia, Congo, Suíça e França, todos da área de comércio internacional de madeira. O objetivo do Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF) é aumentar o networking, a colaboração e o intercâmbio de negócios entre toda a cadeia de produção do setor madeireiro, incluindo produtores, compradores, processadores e demais agentes do mercado.
FNBF busca apoio de Alckmin para vencer burocracia excessiva e ampliar participação no mercado internacional

Mesmo dono da maior floresta tropical do mundo, o Brasil tem uma participação muito baixa no mercado internacional da madeira. Responsável por apenas 2% dos negócios realizados, o país perde, por exemplo, para lugares como o Vietnã em volume de negócios. Para buscar alternativas que visem ampliar essa participação, o presidente do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, se reuniu nesta terça-feira (31.10), em Brasília, com o vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. No encontro, Rogieri apresentou os diversos avanços alcançados pelo setor de base florestal, como o compromisso ambiental, a sustentabilidade e a rastreabilidade, que permite identificar a origem dos produtos florestais, sejam eles brutos ou processados. “Um dos grandes inimigos que precisamos enfrentar é o excesso de burocracia, que tira nossa competitividade e prejudica muito o setor”. Por conta disso, o FNBF pediu a Alckmin o apoio da pasta ao setor. “Temos muito a mostrar ao mundo, nosso compromisso com a sustentabilidade e nossa qualidade, mas antes precisamos vencer a burocracia e os altos custos impostos que nos prejudicam muito”, ressaltou Rogieri. O ministro, por sua vez, elencou as diversas ações desenvolvidas para auxiliar os setores produtivos no sentido de melhorar a competitividade do Brasil em relação a outros países. E, neste conjunto de ações, está também as atividades de base florestal. A fala de Alckmin foi comemorada por Rogieri ao final da reunião. “Saio do encontro muito feliz com tudo o que ouvi do ministro Alckmin, dos esforços em colocar o nosso setor no mercado mundial e tornar o Brasil menos burocrático e mais competitivo. Tenho a certeza de que teremos, a partir de agora, um importante apoio para o setor de base florestal”.
Em reunião com presidente do Ibama, Fórum pede solução para impasse da exportação do cedro rosa

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) vai buscar construir uma solução para destravar os entraves burocráticos que dificultam a exportação por parte de empresas brasileiras do cedro rosa oriundo do manejo florestal. A informação foi dada pelo presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, que, nesta segunda-feira (30.10), se reuniu com a diretoria do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), em Brasília. A demora na resolução do problema tem causado diversos prejuízos ao setor e reduzido a participação do Brasil no mercado internacional. A extração do cedro rosa dentro do manejo florestal não tem nenhum impacto negativo para o meio ambiente, ressaltou o presidente do FNBF, Frank Rogieri. No entanto, para que seja possível a exportação dessa madeira, é necessária a expedição de uma liberação por parte do Ibama, uma vez que o cedro rosa faz parte de uma relação de produtos que integram a Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). “O que tem ocorrido é que a falta de uma normativa por parte do Ibama sobre os procedimentos a serem adotados pelas empresas. Com isso, tem havido uma lentidão muito grande para a emissão da autorização de exportação, trazendo enormes prejuízos para o setor, para os nossos clientes e prejudicando o livre comércio”, destacou Frank. Em muitos casos, com a demora, a madeira tem ficado para nos portos brasileiros, gerando prejuízos aos exportadores que pagam pela permanência do cedro rosa nos pátios. Para Frank, a atuação do FNBF tem buscado fazer com que haja um avanço a respeito do tema, vencer a burocracia excessiva, sem, contudo, prejudicar o meio ambiente e a transparência do setor. “Estamos falando de madeiras que são exploradas dentro dos nossos manejos florestais, com todas as atribuições e seguranças para o meio ambiente”. Ele elogiou a postura de Agostinho, que entendeu a dificuldade do setor e se prontificou a buscar uma solução para o impasse. Há alguns meses o Fórum tem tentado a resolução do problema, tratando do assunto junto ao Ibama. Além disso, a entidade buscou o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), também interessadas no assunto.
Fórum pede apoio da CNI e da Abema por normativa para exportação do cedro rosa

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) pediu o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) para superar o impasse existente na exportação do cedro rosa oriundo de manejo florestal A entidade defende a edição de uma normativa para padronizar as exigências feitas às empresas, uma vez que a ausência de critérios claros para a análise dos processos tem causado prejuízo ao setor. A responsabilidade da edição da norma pertence ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Como o cedro rosa faz parte de uma relação de produtos que integram a Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), explica o presidente do FNBF, Frank Rogieri Almeida, é necessária uma liberação especial do Ibama para que a madeira extraída por meio do manejo florestal seja exportada. A liberação é feita com base em um estudo científico que comprova que a exportação da madeira não afeta a sobrevivência das espécies. Frank ressalta que embora os servidores do Ibama estejam trabalhando fortemente na edição de um documento definitivo para cada espécie, até que isso ocorra seria necessária a definição de uma orientação técnica contendo todas as informações essenciais, visando garantir a exploração sustentável das espécies, com as devidas credenciais dos responsáveis pela informação prestada. O pedido de apoio feito à CNI e à Abema foi feito por meio de ofícios encaminhados às entidades. A intenção é que com a participação delas seja possível avançar nesta questão. “Atualmente, como o Ibama não tem uma normativa para que o agente fiscalizador possa analisar a documentação envolvendo a exportação do cedro rosa, existem vários tipos de interpretação, dependendo do agente que está analisando o caso”, pontua Frank. As diversas interpretações da norma, pontua o presidente do FNBF, têm gerado diversos problemas para as empresas brasileiras que vendem a madeira para outros países. “Temos casos de empresas que já ficaram seis meses com contêineres parados nos portos brasileiros, à espera da liberação, pagando estadia. Isso gerou um prejuízo enorme para estas empresas que tiveram que retirar os contêineres”. Por conta desta situação, Rogieri pediu à direção do Ibama a elaboração de uma norma que esclareça o procedimento e torne uniforme a análise da documentação. “Não estamos pedindo uma flexibilização ou qualquer coisa do tipo, mas apenas que as regras e a intepretação delas sejam claras para a exportação desta madeira retirada no manejo florestal. Porque, no atual cenário, o Brasil está perdendo mercado para outros países que têm agilidade na emissão dos documentos para exportação do cedro rosa”.
Fórum pede ao Ibama normatização para exportação do cedro rosa

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) pediu ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) a edição de uma normativa para padronizar as exigências feitas às empresas do setor na exportação do cedro rosa, oriundo de manejo florestal, que é um processo que visa tornar a floresta rentável ao mesmo tempo em que valoriza sua conservação. A ausência dos critérios claros para a análise destes processos tem feito com que o Brasil perca espaço no mercado internacional e gera prejuízos a quem tenta realizar a entrega da madeira. O cedro rosa faz parte de uma relação de produtos que integram a Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Por conta disso, explica o presidente do FNBF, Frank Rogieri Almeida, é necessária uma liberação especial do Ibama para que a madeira extraída por meio do manejo florestal seja exportada. “Como o Ibama não tem uma normativa para que o agente fiscalizador possa analisar essa documentação, existem vários tipos de interpretação, dependendo do agente que está analisando o caso”. As diversas interpretações da norma, pontua o presidente do FNBF, têm gerado diversos problemas para as empresas brasileiras que vendem a madeira para outros países. “Temos casos de empresas que já ficaram seis meses com contêineres parados nos portos brasileiros, à espera da liberação, pagando estadia. Isso gerou um prejuízo enorme para estas empresas que tiveram que retirar os contêineres”. Por conta desta situação, Rogieri pediu à direção do Ibama a elaboração de uma norma que esclareça o procedimento e torne uniforme a análise da documentação. “Não estamos pedindo uma flexibilização ou qualquer coisa do tipo, mas apenas que as regras e a intepretação delas sejam claras para a exportação desta madeira retirada no manejo florestal. Porque, no atual cenário, o Brasil está perdendo mercado para outros países que têm agilidade na emissão dos documentos para exportação do cedro rosa”.
Ibama e órgãos estaduais vão atuar pela adesão de empresas ao DOF+ Rastreabilidade

Os órgãos ambientais estaduais atuarão em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para que os varejistas que comercializam madeira façam a adesão ao sistema DOF+ Rastreabilidade. O pedido para esta ação foi feito pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), durante reunião realizada nesta quarta-feira (19.07), em Brasília. A nova plataforma do sistema de Documento de Origem Florestal (DOF) assegura a procedência dos produtos madeireiros florestais brutos e processados, por meio do rastreio feito desde o manejo até a comercialização com o consumidor final. Presidente do FNBF, Frank Rogiéri de Souza Almeida explica que a falta de adesão destas empresas ao novo sistema, uma vez que elas seguem utilizando o DOF Legado, tem criado uma reserva de mercado que pode levar à falência as empresas mato-grossenses. “As empresas compradoras não estão com seus pátios homologados no novo sistema DOF+ Rastreabilidade e continuam utilizando o sistema DOF Legado normalmente. O problema é que essa prática tem criado uma reserva de mercado onde compradores e clientes optam, deliberadamente, em utilizar o DOF Legado, haja vista que não há nenhum impedimento legal”. Frank pontua que apresentou ao Ibama relatos e provas de que as empresas solicitam orçamentos deixando claro que a oferta tem que ser feita no sistema antigo. “Com isto, estados como Rondônia, Acre e Pará continuam comercializando produtos e subprodutos de origem florestal por meio do sistema DOF Legado, obtendo vantagens competitivas em comparação ao estado de Mato Grosso, que está perdendo mercado, sob risco iminente da decretação de falência em massa”. Além de empresas que seguem no sistema antigo deliberadamente, uma vez que não há uma determinação para a adesão à nova plataforma, o Fórum relata que há uma demora excessiva na homologação dos pátios, procedimento necessário para ingresso no DOF+ Rastreabilidade. “Há filas gigantescas, com espera superior a 60 dias, sem contar problemas relatados com os alvarás. Esta situação também força as empresas compradoras a continuarem utilizando o sistema antigo”, ressalta Frank. Para o presidente do FNBF, a compreensão dos órgãos públicos relacionados ao meio ambiente da situação é considerada um importante avanço. “Colocamos à mesa uma ampla discussão junto a todos os secretários estaduais de Meio Ambiente, com uma mensagem clara, que foi compreendida. Precisamos atrair todo o varejo brasileiro a se inserir no novo sistema e buscar trabalhar com rastreabilidade, transparência e segurança”, finaliza.
Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal pede ajuda do Ibama na integração dos sistemas

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) solicitou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) o apoio do órgão federal na integração do sistema estadual, o Sisflora 2.0, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) com o Documento de Origem Florestal (DOF+). De acordo com o fórum, que congrega 24 entidades e mais de 3,5 mil empresas, as mudanças geraram uma série de dúvidas ao setor e têm provocado insegurança nos produtores, nas indústrias e nos consumidores dos produtos. Diretor do FNBF, Ednei Blasius, participou de uma reunião com servidores do Ibama em Brasília para apresentar os questionamentos gerados no processo de integração. Ele protocolou um ofício, assinado pelo presidente da entidade, Frank Rogiéri de Souza Almeida, que aponta os problemas enfrentados pelos produtores de Mato Grosso atualmente. “Reconhecemos os esforços do Ibama para promover a eficiência no controle da comercialização da madeira nativa. Mas a integração tem causado problemas e precisamos que a cadeia produtiva do setor de base florestal seja conduzida com transparência”, afirmou Almeida no documento. Um dos problemas verificados trata do prazo para homologação dos novos pátios das empresas localizadas em outros estados brasileiros, processo que pode demorar até 60 dias. Isso ocorre depois que os produtores já enfrentaram diversas dificuldades na migração do saldo de madeiras em maio deste ano, com a mudança do Sisflora 1.0 para o 2.0. Sem a homologação dos pátios, os clientes não podem receber a mercadoria. “Tal situação fatalmente levará dezenas de empreendimentos à falência”, informa Frank no ofício. Outra situação enfrentada pelos produtores são apreensões e até mesmo o perdimento de cargas de madeiras por alteração na rota de transporte, mesmo que os locais de saída e destino sejam os mesmos. “Existem inúmeras situações que podem causar alterações das informações da rota, para qualquer usuário das rodovias brasileiras, como a falta de infraestrutura das pistas, imprevistos com acidentes, alagamentos, pane no caminhão, enfim. Isso precisa ser levado em consideração”, explica o presidente do FNBF. A migração dos sistemas também tem gerado problemas nos cadastros dos veículos transportadores, na consulta aos cadastros dos clientes e na insuficiência de espaço físico das empresas para a separação dos estoques. “Precisamos de um retorno por parte do Ibama e seguiremos comprometidos em colaborar com os órgãos ambientais. Nosso compromisso segue inalterado, o de trabalhar para a melhoria contínua da gestão florestal brasileira”, finaliza Frank.