Produtos florestais poderão ter garantia de legalidade e rastreabilidade em 2016

Oziane Rodrigues – Assessoria Fórum O sistema ‘Legal Verification Programa’, que promete garantia de legalidade e rastreabilidade da  origem da madeira oriunda de florestas nativas,  vem de encontro à pretensão de  ampliar o acesso ao mercado interno e internacional do setor de base florestal  em 2016. O sistema, foi apresentado e debatido durante reunião entre Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal – FNBF e pesquisadores da WWF-Brasil, na sede da Unifloresta  em outubro no Pará. O encontro foi conduzido pelo Conselheiro do  FNBF, Rafik Hussein Saab Filho,  e contou com a presença dos  especialistas; Hélio Oliveira Pinto, Presidente da Unifloresta, Murilo Araújo, Diretor Juridico da Unifloresta, Ricardo Russo, Analista Senior (WWF – Brasil) e Anna Fanzeres, consultora em Assuntos Florestais (WWF – Brasil). Na ocasião os representantes da WWF, explicaram que o sistema foi criado pela instituição com objetivo de oferecer aos países que exportam os produtos florestais do Brasil, a garantia de que estarão adquirindo um produto de origem legal e de industriais que se preocupam com a preservação das florestas e do meio ambiente e,  assim proporcionar uma nova vertente de mercado para o setor. Mato Grosso Geraldo Bento presidente do FNBF destaca que em Mato Grosso a  exportação madeireira  para a União Europeia, está mais exigente devido a  vigência da Lei Flegt, e o mesmo acontece  como os Estados Unidos, onde vigora a Lacey Act. Desta forma esse novo sistema trará em linhas gerais, condicionantes para a entrada dos produtos e subprodutos mato-grossenses  nessas regiões,  coibindo ainda a entrada dos produtos provenientes de fontes ilegais.  “Nós estamos perdendo mercado para nossos vizinhos, por isso vamos dialogar com o governo para tentar garantir essa certificação de origem, pois atualmente alguns países fronteiriços ao Brasil, a exemplo da Bolívia, vendem madeira certificada e originária de áreas de concessão florestal, por isso é importante o apoio do setor ao WWF, para que possamos através desse sistema garantir a origem legal de nossos produtos”. Ressalta o presidente. Outras reuniões  O encontro com a Unifloresta dia (07), fez parte de um roteiro de reuniões propostos entre os dias (05 e 07) de outubro no Estado do Pará. Durante estes dias o  FNBF, dialogou com entidades governamentais e  setoriais, com o objetivo de traçar diretrizes para o próximo ano. Confira  Reunião realizada no lobby do Hotel Bell Inn – Hangar, dia (05) juntamente com Ricardo Russo (WWF) e Anna Fanzeres (Consultora em Assuntos Florestais). Debateu-se dentre outros temas, o Fortalecimento do Fórum, com a criação de uma Agenda capaz de promover o desenvolvimento do Setor e ações que visam crescimento setorial. Reunião realizada na Sede da AIMEX (07), juntamente com Guilherme Carvalho diretor Técnico e com Roberto Pupo, Presidente da AIMEX. Dentre os assuntos tratados, a Portaria 443 do MMA, IN 21 Ibama, pretensão; criar um documento do FNBF que possa respaldar as necessidade do Setor, frente a estes Instrumentos Normativos que possam engessar um Setor já em apuros, tendo em vista os  inúmeros instrumentos que visam seu controle.

Simples Estadual em R$ 2,52 milhões/ano decepciona industriais e engessa crescimento de Mato Grosso

Apesar da promessa de avaliar formas de recuperar a competitividade da indústria mato-grossense, o Estado engessou o crescimento das empresas com a determinação Por Oziane Rodrigues – Assessoria Cipem  O governo do Estado decidiu utilizar o valor de R$ 2,52 milhões/ano como faixa-limite efetiva de receita bruta anual para fins de recolhimento do ICMS de micro e pequenas empresas enquadradas no Simples Nacional. A decisão, publicada em 28 de outubro (Decreto 310/2015), põe em xeque a sobrevivência do setor industrial em Mato Grosso. O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeiras do Estado de Mato Grosso (Cipem) levou diversos argumentos ao conhecimento do Governo na tentativa de equiparar o Simples Estadual ao Nacional e, apesar da promessa de avaliar formas de recuperar a competitividade da indústria mato-grossense o Estado engessou o crescimento das empresas com a determinação do valor de R$ 2,52 milhões/ano. Com a medida o setor industrial prevê encerramento das atividades de diversas empresas do segmento florestal em 2016, uma vez que a manutenção do valor do regime especial de arrecadação para micro e pequenas empresas põe fim às expectativas de competitividade e crescimento dos industriais madeireiros, tendo em vista ainda, que o Simples dos demais Estados é equivalente a R$ 3,6 milhões. Para evitar tais consequências em 22 de outubro, uma comitiva formada por presidentes de sindicatos patronais madeireiros, liderada pelo presidente do Cipem, José Eduardo Pinto e pelo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, reuniu-se com o secretário estadual, Paulo Brustolin da Secretaria de Estado e Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) e o secretário-adjunto da Receita Pública (SARP), Adilson Garcia Rúbio. Na pauta: questões tributárias que engessam a indústria madeireira causando perda de concorrência com outros Estados; aumento do teto do Simples estadual para R$ 3,6 milhões dentre outras. Após reivindicações o condutor da Sefaz se comprometeu a pesquisar modelos para reverter o quadro e devolver a competitividade do segmento industrial florestal. “O governo almeja crescimento saudável e produtivo. Para isso vamos analisar as questões apresentadas e traremos respostas na próxima semana. Enfatizo que o que tiver ao alcance da Sefaz, faremos”, prometeu Brustolin, durante o encontro. Segundo o presidente do Cipem a notícia preocupou os empresários do setor de base florestal. “O segmento madeireiro está trabalhando sufocado pelos impostos. Esperávamos que o Simples se equiparasse aos demais Estados para que pudéssemos trabalhar com tranquilidade e garantia de crescimento para Mato Grosso”, protestou. O industrial e presidente do Sindinorte – Sindicato das Indústrias madeireiras do Médio Norte do Estado de Mato Grosso, Claudinei Melo de Freitas, assinala que durante reunião do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa – COPEM, foram apresentados dados que apontaram que caso o Governo estivesse atualizando o teto desde 2007 o que na época era de R$1.800 milhões, o novo valor deveria chegar a R$3.060 milhões, isso considerando a inflação acumulada que foi de 63%. “Com o Simples nessas proporções temos que exportar nossa matéria prima para que outros Estados a beneficiem, para nós é inviável, estamos trabalhando para os outros, perdendo de produzir e Mato Grosso deixando de arrecadar, pois quando se produz mais arrecada-se mais”, finaliza o Industrial.

Diagnóstico florestal será apresentado em Seminário PDFS/MT em Sinop, nesta sexta

Juara, Cáceres, Cuiabá, Marcelândia e Querência serão os próximos municípios a receberem o Seminário Por Oziane Rodrigues – Assessoria Cipem O Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentável de Mato Grosso (PDFS/MT), terá seus primeiros resultados apresentados em Sinop, nesta sexta-feira (06), na sede do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de MT (Sindusmad), Promovido pela Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) e Sedec (Secretaria de Estado de desenvolvimento Econômico) com apoio da Embrapa Agrossilvipastoril. Na agenda também ciclo de palestras para apontar a real situação do setor florestal mato-grossense, indicando as possíveis saídas para os entraves do segmento inicia em Sinop e segue para o município de Juara em 20/11, Cáceres em 03/12, Cuiabá 10/12, Marcelândia 11/12, finalizando em Querência 15/12. O encontro desta sexta-feira, tem início às 19h, com o superintendente de Desenvolvimento Florestal da SAG/Sedec, Juarez Pereira de Faria, que apresenta detalhes do PDFS/MT apontando o diagnóstico comportamental do setor de florestas plantadas e nativas. As particularidades das florestas nativas do Estado será a segunda apresentação da noite, em 20 minutos, pelo diretor-financeiro do Cipem e presidente do Sindusmad Gleisson Omar Tagliari. Fausto Takezawa, presidente da Arefloresta dará sequência com a mesma temática, porém para florestas plantadas. O ciclo segue com o professor Rafael Ferreira Alfenas, da UFMT, debatendo sobre ‘Como Contribuir para o setor de Florestas Plantadas de Mato Grosso’ e, para finalizar, o seminário traz a temática ‘Plano ABC: Linha de Financiamento’, com representantes do Banco do Brasil’. Para concluir o seminário os palestrantes debatem sobre os temas com os participantes. PDFS Tem por objetivo o desenvolvimento da cadeia produtiva da madeira no Estado. Visando o aumento da área do manejo sustentável e a otimização das operações de manejo e produção das florestas nativas bem como as finalidades de aumentar a disponibilidade industrial e ganhar escala, criando condições para otimizar as operações florestais diminuindo os custos de transação e promovendo a utilização de espécies secundárias, através do desenvolvimento de produtos e a agregação de valor, para competir no mercado. Também ajudar na ampliação da área de plantações florestais e melhoria da produtividade e competitividade das florestas plantadas com as finalidades de aumentar a oferta de madeira competitiva para a indústria florestal e para geração de energia; visar ganhos de competitividade, com base no desenvolvimento tecnológico, nos aspectos do melhoramento genético, das melhorias nas técnicas de plantio, fertilização e de manejo e; agregar valor na base industrial para aumentar a participação no mercado nacional e internacional, entre outras.

Governo e setor florestal discutem redução de desmatamento em MT

Aumentar a produção do Estado mantendo os atuais 60% da vegetação nativa intactos está entre as metas do programa Por Oziane Rodrigues – Assessoria Cipem A criação de programa estratégico para a redução do desmatamento e desenvolvimento sustentável para Mato Grosso em dez anos foi o tema do encontro que reuniu os líderes da Sema, Sedec, Sedraf, Cipem e ONGs, na última quarta-feira, 22, no gabinete da líder da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Ana Luiza Peterlini. O grupo iniciou as discussões para traçar o planejamento que determinará metas e resultados a serem apresentados pelo governador Pedro Taques aos investidores internacionais durante a 21ª Conferência Internacional do Clima (COP 21), na capital da França, em dezembro. Para Peterlini, “quando se fala de ‘redução de desmatamento’ a primeira ideia é relacionar com meio ambiente, porém, as ações envolvem instituições e também mudança de hábitos da população”. Para ela o monitoramento da fiscalização deverá ser implementado juntamente com políticas públicas que deem suporte às mudanças no campo. “Este é um tema transversal que requer uma união de esforços de todos os envolvidos”, observou. A adjunta de gestão ambiental, Elaine Corsini explicou que o plano inicial elaborado pela equipe técnica do Sema inclui aumentar a produção do Estado mantendo os atuais 60% da vegetação nativa intactos; estipular nova meta de redução do desmatamento até 2030, aliada a um plano de recomposição do déficit de reserva legal e de Área de Proteção Permanente (APP) em quilômetros quadrados e de recuperação ou substituição da agricultura em pastagens degradadas. Ela destacou ainda que o plano deverá contemplar o aumento da renda bruta do agricultor familiar. O secretário estadual, Seneri Paludo (Desenvolvimento Econômico – Sedec), Mato Grosso deve apoiar aqueles que integrarem o programa que terá três eixos: econômico, social e ambiental. “Vamos inverter a lógica e estimular os bons exemplos. Com esta nova plataforma pretende-se rodar o mundo captando investidores e englobando aqueles que realmente querem participar”. Suelme Fernandes, líder da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar e Regulação Fundiária (Sedraf) enfatizou a importância da agricultura familiar no plano. “Mesmo que o Estado tenha destaque nacional como grande produtor em diversas áreas, também possui um grande desafio: promover inclusão social da população.”, pontuou Fernandes. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e Agroicone (instituto de estudos do comércio e negociações internacionais), também participaram do encontro. A próxima reunião programada para dia 29 de outubro será em caráter integral.

Líder da pasta da Fazenda do Estado se reúne com líderes industriais e acena novo cenário econômico

Líder da pasta da Fazenda do Estado se reúne com líderes industriais e acena novo cenário econômico Por Oziane Rodrigues -Assessoria Cipem  Uma comitiva formada por presidentes de sindicatos patronais madeireiros, liderada pelo presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso  (Cipem), José Eduardo Pinto e pelo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, reuniu-se na tarde desta quinta-feira, 22, com o secretário estadual, Paulo Brustolin da Secretaria de Estado e Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) e o secretário-adjunto da Receita Pública (SARP), Adilson Garcia Rúbio. Na pauta: questões tributárias que engessam a indústria madeireira causando perda de concorrência com outros Estados. O condutor da Sefaz se comprometeu a pesquisar modelos para reverter o quadro e devolver a competitividade do segmento industrial florestal. Ele destacou ainda que no encontro os representantes sindicais lhe apresentaram exemplos práticos do que tem engessado a indústria. Para ele estes indicadores permitem ao governo tomar decisões acertadas que possam melhorar o desempenho da cadeia produtiva e buscar crescimento. “O governo almeja crescimento saudável e produtivo. Para isso vamos analisar as questões apresentadas e traremos respostas na próxima semana. Enfatizo que o que tiver ao alcance da Sefaz, faremos”, ressalta Brustolin. Na lista de reivindicações dos representantes madeireiros: que não haja aumento da pauta da madeira em 2016; isenção do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab) para resíduos da madeira; isenção do ICMS do frete intermunicipal; análise sobre a má aplicação da Obrigação tributária Acessória, uma vez que as indústrias estão sendo penalizadas com multas pela falta de carimbo em Notas Fiscais (Problemas causados pela falta de sistemas em alguns postos fiscais); aumento do teto do Simples estadual para R$ 3,6 milhões. Foram apresentados também os dados sobre os impactos sobre o setor de base florestal. “O excesso de impostos nos impede de competirmos com outros Estados. Uma única carga de madeira de MT pode ser até R$ 3,6 mil mais cara que a de outros estados com os quais concorremos, fazendo com que deixemos de vender e, o Estado, de arrecadar. Se continuarmos com os índices atuais, metade das empresas madeireiras tendem a fechar no próximo ano por falta de incentivos fiscais e governamentais”, explica Eduardo. Milan disse aos secretários que o atual teto do Simples engessa o segmento. Já o presidente do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte do Mato Grosso, Claudinei Melo Freitas, observou que: “Se o teto do Simples subir para 3,6 milhões, otimiza o crescimento gerando emprego e renda. Produziremos mais e a arrecadação evolui, o que resulta em serviços. Hoje não podemos beneficiar a madeira dentro de Mato Grosso e sabendo dessa deficiência tributária os outros Estados estão comprando nossas madeiras brutas e beneficiando-as.”

IN21 do Ibama gera interpretação errônea e ocasiona apreensões indevidas de cargas de madeira, Cipem e FNBF buscam em Brasília soluções para o entrave

Com a presença do Deputado Federal Fábio Garcia

Oziane Rodrigues – Assessoria Cipem/ FNBF A Instrução Normativa 21/2014, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama permanece prejudicando o setor de Base Florestal de Mato Grosso. Ocorre que a IN21 traz contrariedade com a legislação mato-grossense no tocante à volumetria e divergências na nomenclatura de alguns produtos, tais desacordos são “mal” interpretados por partes de alguns fiscos e mesmo com a carga estando em ajuste com a legislação vigente é apreendida e pior, na maioria dos casos enquadram-nas em crime ambiental, podendo inclusive levar o motorista que se entende por “transportador” apreendido. Tais ações vêm causando enormes prejuízos ao setor florestal de Mato Grosso e em busca por soluções definitivas para o problema o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso-Cipem, junto ao Fórum Nacional Brasileiro Florestal- FNBF, Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso – Fiemt apresentaram ao Ibama na última terça-feira (29/09) em Brasília, toda angústia do setor ao enviar uma carga de produtos florestais até o destino final devido a grande insegurança jurídica atual. Na ocasião o presidente do Cipem José Eduardo Pinto relatou a Senhora Marilene Ramos presidente do Ibama a aflição vivenciada pelos industrias com os problemas recorrentes e solicitou a reavaliação da Instrução Normativa. De acordo com ele as apreensões são injustas uma vez que toda a carga está em concordância com a lei. “As cargas estão sendo apreendidas por uma falta de compreensão dos fiscos, pois nesses casos a IN21 deixa brecha para uma “má” Interpretação. No que se refere à nomenclatura temos que lembrar que a madeira trabalha e uma série de fatores pode interferir nessa madeira, por exemplo: se ela for carregada verde com determinada medida, por conta do clima tropical que temos, essa madeira vai secar podendo trabalhar milimetricamente e esses milímetros de diferença já mudarão a nomenclatura dessa madeira. É necessário que haja tolerância de 10% nas bitolas (espessura/largura) dentre outras melhorias, assim os problemas hoje recorrentes não mais prejudicarão os que trabalham na legalidade”, explica Eduardo. Após ouvir a comitiva a presidente Marilene Ramos acenou positivamente para o setor afirmando que o Ibama se manterá flexível frente as reivindicações uma vez que já houve outras ocorrências que chegaram ao conhecimento do órgão de diversos problemas ocasionados pela IN21. O Cipem comprometeu-se em encaminhar um documento ao Ibama, apontando medidas com objetivo de encontrar soluções para que este grave problema deixe de prejudicar este  setor que é  a 4ª economia do Estado de Mato Grosso. O deputado Federal Fábio Garcia, compreendendo a importância do debate participou da reunião e comprometeu-se a ajudar nas negociações. Outra pauta discutida pelo Cipem em Brasília foi à Portaria 443 do Ministério do Meio Ambiente – MMA, essa por sua vez contou com o apoio do deputado Federal Nilson Leitão que também está engajado com o setor produtivo na busca por soluções a problemáticas como a que se apresenta. O Cipem solicitou prorrogação do prazo para nova regra até que estudos em andamento sejam concluídos pela Embrapa Floresta e Universidade Estadual de Mato Grosso.

Florestar 2015: Cipem e FNBF são citados como exemplos na preservação de florestas nativas em Mato Grosso

  Oziane Rodrigues Assessoria Cipem- MT O segundo dia do 11º Encontro de Reflorestamento do Estado de Mato Grosso – Florestar 2015, realizado pela Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) nesta última quinta-feira (24), debateu temas de extrema relevância para o setor de Base Florestal do Estado. Apesar da temática “central” ser a questão das Florestas “plantadas” a situação das nativas também foi constantemente citada durante o encontro e enfatizada pelo pesquisado Marcelo Wiecheteck. Na ocasião Marcelo destacou as dificuldades de logística, transporte e principalmente a falta de incentivos governamentais frente ao potencial econômico ao qual o setor florestal representa. Comentando que mesmo diante de tantas problemáticas evidenciadas o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso- Cipem em parceria com o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal- FNBF é hoje um dos grandes exemplos no combate aos entraves do setor e ainda um grande fomentador do Manejo Legal sustentável tornando com isso um dos principais conservadores das florestas nativas no Estado. “O Cipem busca frente aos poderes competentes uma maneira legal para vencer os obstáculos impostos ao setor florestal em relação ás florestas nativas. É nosso parceiro no Programa de Desenvolvimento Florestal de Mato Grosso – PDFS com o objetivo de quebrar os paradigmas hoje conferidos ao setor” comenta. Ao explicar a síntese do programa PDFS, Wiecheteck resume dizendo que o mesmo destina-se a avaliar as potencialidades das florestas  locais/regionais, analisar os fatores relativos ao desenvolvimento florestal, aspectos legais e institucionais, mercados, fontes de financiamentos, entre outros, estabelecer modelo de gestão operacional, através de uma entidade que possa congregar o setor, definir metas, ações, cronogramas de execução e impactos do PDFS/MT, através de ações estratégicas. O pesquisador relata ainda que o programa é de suma importância haja vista que estudos comprovam o altíssimo potencial inexplorado das florestas nativas, enfatizando que hoje cerca de 74,6% delas são remanescentes e passível de manejo, porém as barreiras encontradas  inviabilizam o processo  de utilização sustentável dessas florestas. “Temos um alto potencial florestal no Estado, porém faltam fomentos para o tornarmos viável”, finaliza Marcelo. O presidente do Cipem, José Eduardo Pinto parabeniza a Arefloresta pela iniciativa de debater temas tão importantes para o setor Florestal mato-grossense.   Outras palestras Foram levantadas e abordadas ainda as seguintes palestras; Tendências da tecnologia da produção florestal de eucalipto, ministrados por Haroldo Klein, Samuel C. de Pádua – UFMT e Flávio Jesus Wrusk – Embrapa. Tendências e tecnologias da produção de Teca com Fernando Torres, Antônio Passos, Prof. Dr. Sidney Caldeira – UFMT, Maurel Behling – Embrapa. A palestra Tendências da tecnologia da produção de outras espécies comerciais ficou por conta de José Juarez P. Faria – Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil-Sedec e Paulo Borges. Finalizando com as duas últimas Desmistificando o mercado internacional com Sérgio Marangoni e Manejo e controle de formigas cortadeiras com Marina Viotto – Agroceres. Cabe ressaltar que o evento proporcionou a outros a oportunidade de comentar sobre alguns assuntos, oportunizando em algumas palestras a interação com a plateia por meio de perguntas aos palestrantes. O evento ocorreu nos respetivos dias 23 e 24 de setembro no Teatro Cerrado Zulmira Canavarros anexa a Assembleia Legislativa de Mato Grosso e teve como principal objetivo fomentar o uso da madeira legal sustentável de plantações na agroindústria, arquitetura e construção civil tanto em Mato Grosso como no restante do país e até no mercado internacional.

FNBF e Cipem participam do workshop ‘Iniciativa de Mato Grosso para redução do desmatamento e inclusão social’

Oziane Rodrigues / Assessoria Cipem  Fórum Nacional das Atividades de  Base  Florestal – FNBF,  junto ao Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso- Cipem participaram na manhã desta quinta-feira (17) do workshop ‘Iniciativa de Mato Grosso para redução do desmatamento e inclusão social’. Além do Governador Pedro Taques, o evento contou com a participação da Ministra do Meio Ambiente – MMA, Izabella Teixeira a Ministra de Clima e Meio Ambiente da Noruega, Tine Sundtoft, e a embaixadora da Noruega, Aud Marit Wiig. O workshop que foi realizado no Palácio Paiaguás apresentou os dados oficiais do Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisa  Espacial (Inpe). Onde aponta que Mato Grosso reduziu em 91% a área de desmatamento ilegal entre 2004 e 2014. Nesse período ocorreu uma queda de 11.814 km² para 1.048 km². Os dados foram apresentados pela secretária Ana Luiza Peterlini, que destacou os enfoques para a manutenção do desenvolvimento econômico do Estado de maneira sustentável. “A missão hoje é avançar, diminuindo ainda mais o desmatamento ilegal, porém, mantendo o ritmo de produção que é um dos maiores do país”, destacou a secretária. Por sua vez as ministras Tine e Izabella, discursaram acerca dos avanços no combate ao desmatamento ilegal parabenizando Mato Grosso pelo feito e ressaltando que muito há ainda a se fazer para alcançar passos maiores. Estiveram presentes representando FNBF e Cipem o Sr. Valdinei Bento dos Santos e o presidente do Cipem José Eduardo Pinto presidente do Cipem. Na ocasião o presidente  destacou a importância do evento, elencando que a presença das ministras em Mato Grosso é vista pelo Setor de Base Florestal de forma positiva. Segundo ele as falas discursadas e os dados apresentados são de relevância para que o Estado de Mato Grosso seja bem visto no Brasil e no exterior, parabenizando ainda, a ação do Governo frente ao nítido alinhamento de diálogo com as instituições, Ongs, empresas, entidades privadas e associações. “Os números apresentados foram bastante expressivos e mostram que o estado e o povo mato-grossense estão fazendo sua parte. É claro que há muita coisa a se fazer, porém é necessário reconhecer a grandiosidade do que já foi feito, temos que olhar para os benefícios para que possamos ganhar ânimo para continuar, este é o objetivo”, comenta. Apesar disso o presidente aponta para uma disparidade encontrada na lei de proteção ambiental. “No Setor de Base Florestal e Manejo Legal as leis e os direitos são sempre cumpridos e a Floresta preservada. Porém ocorrem algumas disparidades a exemplo: Na região amazônica o desmatamento permitido é de apenas 20%, assim o proprietário dessa terra fica com ônus de preservar 80%. Mais enfim é o que diz a lei e é o que os cidadãos de bem de Mato grosso estão fazendo”, finaliza. Ao final Pedro Taques, agradeceu a presença de todos e destacou a importância do Cipem  e FNBF, no diálogo e na constituição de ações. “Somos um Estado rico e com avanços, entretanto ainda nos falta alavancar em questões básicas, tais como identificar e criar políticas de apoio a aqueles que trabalham dentro da legalidade”, pontuou Taques. Lista O workshop contou com a presença de diversas Secretarias e Estado, entre elas, Meio Ambiente (Sema), Agricultura Familiar e Regularização Fundiária (Seaf) e Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR). Também participaram do evento parceiros na execução de diversos programas e projetos, como Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Earth Innovation Institute, Althelia Climate Fund, Grupo Amaggi, Marfrig Global Foods, Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).

Artigo : Plante uma árvore!

Por* FERNANDO ZAFONATO  A marca da transição de um período seco, frio e geralmente sem chuvas… Este é o significado do Dia da Árvore, que dois dias antes do início daprimavera é comemorado em todo o hemisfério sul. Este é o momento ideal para avaliar nosso respeito a esse bem tão valioso. Árvores são o grande símbolo da natureza e uma das mais importantes riquezas da humanidade. São fundamentais para a vida na Terra porque aumentam a umidade do ar, evitam erosões, produzem oxigênio no processo de fotossíntese, reduzem a temperatura e fornecem sombra e abrigo para algumas espécies animais. Além disso, entre as diversas espécies arbóreas, incluem-se várias plantas frutíferas e também têm aplicações econômicas. A madeira por elas produzidas serve como matéria-prima para a criação de móveis e casas. A celulose é fundamental para a fabricação de papel. Algumas espécies apresentam aplicabilidade na indústria farmacêutica por possuírem importantes compostos. Tenho certeza que nunca paramos para fazer uma verificação da tamanha importância da árvore em nossas vidas. Em Mato Grosso somos ainda mais dependentes das benesses da composição de raiz, caule, folhas, frutos e flores.  O clima local cobra muito de nossa saúde, por isso, entendo que não é à toa que grande parte da Amazônia está concentrada neste Estado. É o ganha-ganha da natureza! Muito calor, muitas árvores! E já que sustentabilidade é a palavra da moda… Mais ganha-ganha danatureza! Aqui especificamente entra o setor econômico que tem a responsabilidade de preservar a floresta em pé: o setor de base florestal, mais conhecido como setor madeireiro. À primeira vista os termos “preservação” e “setor madeireiro” destoam-se. Mas o grande desafio é exatamente esse, fazer-se conhecer! Apresentar-se. Mostrar-se. Este setor que está em Mato Grosso desde 1954 e teve suas origens – de forma despretensiosa – na cidade de Porto dos Gaúchos, comemora 61 anos com a consciência de que inovar está no DNA deste segmento industrial. Hoje são mais de 100 mil empregos gerados espalhados por este Estado continental.  Em 2015, já exportadas 53 milhões de toneladas, com arrecadação de mais de R$ 19 milhões em ICMS e R$ 9 milhões para o Fethab, só no primeiro semestre deste ano. Este mesmo setor tem a consciência de que o manejo florestal sustentável é a ferramenta mais eficiente no combate ao desmatamento ilegal, bem como, na manutenção e colheita sustentável da madeira, fazendo com que flora e fauna sejam protegidas ao mesmo tempo em que toda uma cadeia produtiva é beneficiada econômica, social e ambientalmente. Neste Dia da Árvore é nosso papel comemorar a união de um Estado inteiro em torno da preservação deste bem tão precioso e, mais que isso, empunhar mais alto a bandeira da sustentabilidade da madeira, uma vez que a floresta em pé é necessária à vida do planeta e, manejadas sustentavelmente, também essenciais à cadeia. Reconhecer-nos nesse contexto exige que sejamos muito mais que ativistasda floresta, mas que sejamos defensores das árvores em pé e transformadas, agregando valor a toda uma cadeia de sobrevivência. Dada a importância deste dia, a árvore está na nossa cultura entre as três coisas que devemos fazer antes de morrer: ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore! Em qual estágio você está? Talvez o mais simples – plantar a árvore – você ainda não cumpriu. Neste mês da árvore desafie-se a começar a escrever sua história neste planeta e imortalizá-la: plante umaárvore!   (*)FERNANDO ZAFONATO Presidente do Sindiflora e coordenador do Conselho de Relações Institucionais do Cipem  

FNBF e Cipem participam do workshop ‘Iniciativa de Mato Grosso para redução do desmatamento e inclusão social’

Fórum Nacional  das atividades de  Base Florestal – FNBF,  junto ao Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso- Cipem participaram na manhã desta quinta-feira (17) do workshop ‘Iniciativa de Mato Grosso para redução do desmatamento e inclusão social’. Além do Governador Pedro Taques, o evento contou com a participação da Ministra do Meio Ambiente – MMA, Izabella Teixeira a Ministra de Clima e Meio Ambiente da Noruega, Tine Sundtoft, e a embaixadora da Noruega, Aud Marit Wiig. O workshop que foi realizado no Palácio Paiaguás apresentou os dados oficiais do Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisa  Espacial (Inpe). Onde aponta que Mato Grosso reduziu em 91% a área de desmatamento ilegal entre 2004 e 2014. Nesse período ocorreu uma queda de 11.814 km² para 1.048 km². Os dados foram apresentados pela secretária Ana Luiza Peterlini, que destacou os enfoques para a manutenção do desenvolvimento econômico do Estado de maneira sustentável. “A missão hoje é avançar, diminuindo ainda mais o desmatamento ilegal, porém, mantendo o ritmo de produção que é um dos maiores do país”, destacou a secretária. Por sua vez as ministras Tine e Izabella, discursaram acerca dos avanços no combate ao desmatamento ilegal parabenizando Mato Grosso pelo feito e ressaltando que muito há ainda a se fazer para alcançar passos maiores. Estiveram presentes representando FNBF e Cipem o Sr. Valdinei Bento dos Santos e o presidente do Cipem José Eduardo Pinto presidente do Cipem. Na ocasião o presidente  destacou a importância do evento, elencando que a presença das ministras em Mato Grosso é vista pelo Setor de Base Florestal de forma positiva. Segundo ele as falas discursadas e os dados apresentados são de relevância para que o Estado de Mato Grosso seja bem visto no Brasil e no exterior, parabenizando ainda, a ação do Governo frente ao nítido alinhamento de diálogo com as instituições, Ongs, empresas, entidades privadas e associações. “Os números apresentados foram bastante expressivos e mostram que o estado e o povo mato-grossense estão fazendo sua parte. É claro que há muita coisa a se fazer, porém é necessário reconhecer a grandiosidade do que já foi feito, temos que olhar para os benefícios para que possamos ganhar ânimo para continuar, este é o objetivo”, comenta. Apesar disso o presidente aponta para uma disparidade encontrada na lei de proteção ambiental. “No Setor de Base Florestal e Manejo Legal as leis e os direitos são sempre cumpridos e a Floresta preservada. Porém ocorrem algumas disparidades a exemplo: Na região amazônica o desmatamento permitido é de apenas 20%, assim o proprietário dessa terra fica com ônus de preservar 80%. Mais enfim é o que diz a lei e é o que os cidadãos de bem de Mato grosso estão fazendo”, finaliza. Ao final Pedro Taques, agradeceu a presença de todos e destacou a importância do Cipem  e FNBF, no diálogo e na constituição de ações. “Somos um Estado rico e com avanços, entretanto ainda nos falta alavancar em questões básicas, tais como identificar e criar políticas de apoio a aqueles que trabalham dentro da legalidade”, pontuou Taques. Lista O workshop contou com a presença de diversas Secretarias e Estado, entre elas, Meio Ambiente (Sema), Agricultura Familiar e Regularização Fundiária (Seaf) e Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR). Também participaram do evento parceiros na execução de diversos programas e projetos, como Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Earth Innovation Institute, Althelia Climate Fund, Grupo Amaggi, Marfrig Global Foods, Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).

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