Fachada da CASA COR Brasília será resultado de uma parceria com a WWF

A entrada principal trará um painel de madeira reutilizável que, após o término da mostra, será transformado em estande para projetos sustentáveis Uma parceria consciente e responsável foi fechada com a CASA COR Brasília 2016, que ocorrerá entre os dias 22 de setembro e 9 de novembro, na QI 9 do Lago Sul. Trata-se da união da WWF (World Wide Found for Nature – Fundo Mundial para a Natureza – Brasil) com o grupo de arquitetos Roberto Lemconte, Juliana Garrocho, Catharina Macedo e Sheila Beatriz, que assinarão a fachada da sede do evento. Intitulado como Madeira Legal, a entrada principal receberá um painel de madeira reutilizável que após o término da mostra será transformado em um estande que servirá de apoio para projetos sustentáveis no CasaPark. “Queremos unir a ideia de sustentabilidade com a nova tecnologia existente”, explica o especialista em conservação da WWF-Brasil, Ricardo Russo. O objetivo da parceria é propor uma nova concepção de aproveitamento dos materiais na construção civil. Sobre o projeto do espaço, os profissionais revelam que terá uma combinação de madeira industrial – laminada colada – e em natura, com peças de madeira plantada da Amazônia e de árvores nativas. SERVIÇO CASA COR BRASÍLIA 2016 QUANDO? De 22 de setembro a 9 de novembro; De terça a sexta, das 15h às 22h; Sábados, domingos e feriados, das 12h às 22h; ONDE? Comercial da QI 9 do Lago Sul, lote D. Antigo Inacor (Instituto Nacional do Coração); Special Sale: 8 e 9 de novembro.

Líderes florestais questionam insegurança jurídica do MMA

No último dia 29 de agosto líderes do segmento industrial florestal do país se reuniram com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o propósito de discutir a legislação ambiental, os procedimentos legais e a forma de ação adotada pelos órgãos competentes, o que tem causado grande insegurança jurídica à economia da madeira. O encontro foi solicitado pelo Estado do Pará. Para o presidente da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará  (AIMEX), Roberto Vergueiro Pupo, “a insegurança jurídica imposta ao setor nos últimos anos vem prejudicando sobremaneira a continuidade da atividade e essa situação está no limite. Não é possível admitir que ações mal conduzidas coloquem em cheque a idoneidade de empresas sérias tradicionais que há décadas vem contribuindo com a geração de empregos e divisas no Estado do Pará aliando essa premissa ao compromisso em manter a floresta viva para assegurar o bem estar das futuras gerações, o que também perpetua o negócio florestal, afinal de onde poderia vir a matéria prima que abastece as indústrias se não fosse das florestas? Isso só é possível por meio da prática do manejo florestal sustentável. O problema está afetando inclusive as áreas de concessão florestal”, desabafou, questionando. O presidente da AIMEX também observou que é importante para o setor que haja fiscalização. “A fiscalização nos legitima como agentes dentro de uma atividade. Esta fiscalização deve ser inteligente e realizada utilizando a legislação e as medidas certas, de forma clara e com bom senso, tendo em vista que o meio ambiente é um direito difuso. Os agentes de fiscalização de meio ambiente têm em suas mãos alguns instrumentos extremamente poderosos e extremos como o bloqueio de atividade empresarial, que somente deve ser utilizado quando o meio ambiente estiver correndo o risco direto de ser afetado”, explicou Pupo. Essa reunião é resultado do primeiro encontro realizado na semana passada, oportunidade em que o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, recebeu empresários, lideranças representativas do segmento e autoridades do parlamento relatando os transtornos envolvendo o processo fiscalizatório desempenhado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no setor florestal paraense e em todo território nacional. Na pauta ainda o fator emergencial que trata do bloqueio de 14 indústrias sem comprovação de dolo. Dentre as empresas bloqueadas estão a Tramontina e a Lamapa, as maiores do Estado do Pará. “Bloquear é muito rápido e pode ser feito por qualquer um, porém, o desbloqueio é extremamente complexo e demasiadamente moroso”, Presidente da Unifloresta – Associação da Cadeia Produtiva Florestal da Amazônia, Hélio Oliveira Pinto. Durante a audiência foi proposta pelo setor florestal a criação de um Grupo de Trabalho (GT) que promoverá diálogo técnico. Em 31 de agosto o Ministério do Meio Ambiente publicou a portaria com a criação do Grupo composto por representantes das entidades: diretorias de Proteção Ambiental e de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama; Secretaria da Biodiversidade e Florestas; Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Pará; Câmara dos Deputados; Senado Federal; Assembleia Legislativa do Pará e Fórum Nacional de Base Florestal. Geraldo Bento, presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Floresta (FNBF), chama atenção para o fato de que o Ibama não utiliza a mesma presteza em solucionar mal entendidos que muitas vezes são causados por ele mesmo, “o Ibama poderia ter a mesma agilidade em corrigir normativas não condizentes com a realidade quanto à que utiliza para promover embargos sem a mínima preocupação. O impacto que suas ações causarão na sociedade em geral como desemprego em massa, prejuízos de grande monta que não mais serão recuperados pelos industriais devem ser observados. A exemplo, a IN 21/2014 que, mesmo tendo uma determinação do Ministério do Meio Ambiente para promover as adequações trazidas com a publicação da Resolução Conama nº 411/2009, ainda não foi realizada a mudança e não bastasse, os agentes fiscalizadores continuam utilizando esse instrumento para promover apreensões indevidas em todo território nacional”.. O superintendente executivo do FNBF Valdinei Bento do Santos enalteceu a presença do Governo ao defender o setor produtivo florestal, “Esse sem dúvida é um bom exemplo de apoio a quem de fato movimenta a economia e cuida da sociedade, encontrar em uma reunião tão relevante para estado e sociedade, secretário de meio ambiente e secretário de desenvolvimento econômico apoiando a iniciativa florestal é louvável, bom seria se os demais estados seguissem esse exemplo”. Também estiveram presentes na reunião senador Flexa Ribeiro, deputados federais Hélio Leite e Nilson Pinto, estaduais Sidney Rosa, Cássio Andrade, que arduamente apoiam o desenvolvimento sustentável do setor de base florestal.  

Em Brasília, Fórum Florestal empossa superintendente executivo

Oziane Rodrigues – Assessoria FNBF O Superintendente empossado, a diretoria, associados  e parceiros do FNBF, já demandaram novas estratégias para contribuir com o fomento do segmento Valdinei Bento dos Santos, diretor executivo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), assume a superintendência executiva do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF). Bento, que foi nomeado durante a primeira assembleia ordinária da instituição em 2016, recebeu o aval dos associados, diretoria e parceiros e passa a conduzir as atividades do Fórum. Para Geraldo Bento, presidente do FNBF, a nomeação trará avanços e garantirá maior participação e representatividade da instituição nas demandas florestais brasileiras. “É o nome certo para a superintendência executiva do FNBF. Desempenha com muita pujança as demandas do Cipem em Mato Grosso e sempre esteve ao meu lado nas demandas do Fórum. Teremos uma instituição mais presente nas agendas, o segmento florestal ganha com essa contratação” avaliou o presidente. O superintendente empossado, a diretoria, associados presentes, e parceiros do FNBF, já demandaram novas estratégias para contribuir com o fomento do segmento. “Nosso objetivo é promover o setor de base florestal, criando mecanismos para que nossa atividade, o manejo florestal sustentável, continue gerando emprego e renda para o país contribuindo para sair da crise econômica instalada. Sabemos do potencial que tem o mercado florestal e trabalharemos com o apoio dos Estados para que essa atividade cresça cada vez mais”, enfatizou Valdinei Bento. Dentre as ações deliberadas na assembleia ordinária, estão o apoio do FNBF para resolver empasse criado com a publicação das Resoluções Contran nº 552/2015 e 588/2016, pois, da forma que foi editada prejudica o processo de produção de carrocerias de madeira; a discordância do segmento frente à Instrução Normativa nº 21/2014 do Ibama que ainda não acatou as alterações da Resolução Conama nº 474/2016 dentre outras.  

Líderes Florestais brasileiros buscam destraves em 1ª Assembleia Ordinária do Fórum Florestal em Brasília

Oziane Rodrigues – Assessoria FNBF Os grandes avanços e os principais entraves do segmento florestal brasileiro, foram destacados durante a 1ª Assembleia Ordinária 2016 do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) no inicio de agosto na sede da instituição em Brasília- DF. O encontro  contou reuniu  associados, entre eles o Sindicatos da Indústria Madeireira do Estado do ACRE –SINDUSMAD – com a presidente Adelaide de Fátima Gonsalves de Oliveira, que também é vice-presidente do FNBF, o Sindicato do Comércio Atacadista de Madeiras do Estado de São Paulo (Sindismap), com o presidente Rafik Hussein Saab,  Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte do Mato Grosso ( Sindinorte) presidente Claudinei Melo de Freitas e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Carrocerias de Madeiras (ABFCM) representada por Carlos Augusto Rodrigues entre outros. O presidente do FNBF Geraldo Bento, e os parceiros do Fórum, WWF-Brasil- organização brasileira dedicada à conservação da natureza, com o especialista e analista sênior da instituição, Ricardo Russo e ainda Mário Cardoso, Especialista em Política e Indústria Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade – GEMAS da Confederação Nacional da Indústria – CNI também marcaram presença. As boas vindas e abertura dos trabalhos foi conduzida pelo presidente Geraldo Bento e entre as pautas da assembleia, foram pontuadas a atuação do FNBF no triênio 2014-2017, frente aos entraves florestais. Entre as ações, a vitória do segmento quanto o acato do Conama na variação de 10% nas medidas finais das cargas. Essa alteração, evita que cargas de madeira sejam presas por divergência de nomenclatura. Outra ação foi a retirada do limitador das chamadas “Madeiras Curtas”, um grande avanço para o setor florestal que deixava de aproveitar os restos de madeira, devido a oneração de impostos. Nesse aspecto o mercado florestal ganha um novo fôlego contra a crise econômica. Sobre os novos entraves, o presidente pontuou as demandas que continuam inviabilizando a produção florestal, destacando atos para o combatê-los. Diante da consistência da pauta, Geraldo avaliou positivamente a reunião. “Foi coerente com os assuntos relevantes e produtiva. Trabalhamos pautados na legalidade e graças a Deus estamos mostrando isso para a sociedade. Entretanto, mesmo com vitórias, estamos ainda longe de conseguirmos destravar o seguimento como ele precisa. Mas cremos que com a parceria dos associados e os parceiros como a WWF-Brasil, CNI e com as Federações das Indústrias conseguiremos”, finaliza. Ricardo Russo, parabenizou o FNBF – “Essa reunião mostrou resultados incríveis graças a união de um setor que não poupa esforços para manter ativo o manejo florestal sustentável. Sabemos da importância que essa atividade tem para a floresta e por isso somos parceiros do Fórum florestal”. Mario Cardoso, por sua vez, lembrou da importância que o manejo florestal representa para o cumprimento das metas do Brasil para a Conferência do Clima em Paris – Cop 21. “O país pretende zerar o desmatamento ilegal até 2030, isso só será possível com a prática de manejo florestal, pois é a única atividade que colhe as árvores mais velhas obedecendo as legislações e com tudo não causa impactos negativos, mantendo a floresta produtiva”. Para o associado Claudinei Melo Freitas, o Fórum exerce uma função fundamental em defesa da economia e do meio ambiente. “Trabalhamos com uma atividade ecologicamente correta, economicamente viável e socialmente justa e mesmo assim sofremos entraves terríveis. Com o associativismo do FNBF, estamos conseguindo mudar o cenário. Ele tem sido fundamental para a não desistência de muitos empreendimentos florestais”, frisou. Outras pautas Entre as demais pautas o Fórum nomeou Valdinei Bento dos Santos, atual diretor executivo do Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de madeira do Estado de Mato Grosso) como superintende executivo, e já iniciará uma série de agendas entre os Estados no intuito de fortalecer as bases das associações. O FNBF também manifestou apoio a ABFCM contra a Resolução Contran Nº 552/2015 no tocante as normas para a fabricação que ameaça pôr fim a atividade. Além disso, foi pontuado por Geraldo Bento, que novas chapas para a presidência sejam postas à apreciação, uma vez que seu mandato deve finalizar em fevereiro de 2017. Com a justificativa de que “em time que está ganhando não se mexe”, Rafik Russein, agradeceu o trabalho prestado por Geraldo Bento e manifestou apoio caso o atual queira se reeleger. Entretanto, o presidente optou por dar oportunidade a novas chapas. Sobre o assunto, Claudinei Melo Freitas colocou-se à disposição. “Coloco meu nome para nova chapa, não apenas como possível presidente, mas para contribuir no que for preciso”, enfatizou. Já Adelaide Fátima, atual vice-presidente, também agradeceu o trabalho de Geraldo e se colocou à disposição para o próximo triênio. “ Agradeço o trabalho excepcional, o Geraldo foi quem de fato colocou o FNBF para andar e se essa for a decisão dele eu me coloco a disposição e tenho interesse em ser a próxima presidente”. O FNBF, deverá se reunir novamente em novembro quando serão apresentadas as novas chapas e no fim de janeiro de 2017, para a entrega de mandato do atual presidente e a  posse do próximo.

Artigo: Carrocerias de madeira: segurança indiscutível

(*) GERALDO BENTO Uma nova norma do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proíbe a utilização de dispositivos de amarração em pontos de madeira ou, mesmo sendo metálicos, que estejam fixados na parte de madeira da carroceria. Editada em 17 de setembro de 2015 e estabelecida pela Resolução nº 552, a norma põe em xeque a segurança e eficácia de pontos de amarração em madeira. A Associação Brasileira dos Fabricantes de Carrocerias de Madeira (ABFCM) contrapôs a determinação após estudo encomendado ao Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeira (LaMEM), da Universidade de São Paulo (USP). A pesquisa comprovou que a estrutura das carrocerias de madeira é capaz de resistir mais de três vezes à força solicitada. Então não há sustentabilidade técnica para proibição do uso da madeira na estrutura de carrocerias. Percebemos nesta determinação mais uma afronta ao comércio deste produto tão importante para a economia, que além de divisas, concentra quesitos sustentáveis e favoráveis ao meio ambiente. Entendemos a absoluta necessidade de regras que visem o aperfeiçoamento da segurança no transporte de cargas e que o grupo de trabalho da Câmara Temática de Assuntos Veiculares do Contran é extremamente competente para esta finalidade. Todo o trabalho foi bem embasado e vem a somar e muito para segurança em nossas estradas. No entanto, há que se considerar que mais uma vez a eficácia do produto é colocada à prova. A madeira é usada desde a construção civil até a indústria naval (e quando falamos em implementos rodoviários não há como falar da história do transporte de cargas no mundo sem passar pela carroceria de madeira). A madeira não tem histórico que a desabone como implemento rodoviário. As carrocerias são fabricadas com madeiras de alta densidade e resistência. Este material não gera poluentes em sua produção além de ser de fonte renovável. Seu uso é controlado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em um sistema integrado nacionalmente, onde a extração é permitida sempre dentro do manejo florestal e neste é verificado desde a origem e transporte até o destino final. Reforçamos aqui que o manejo florestal sustentável é a administração da floresta para obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando os mecanismos de sustentação do ecossistema e considerando, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços florestais. Quase metade da área do Brasil é floresta. Se tecnologicamente manipulada e protegida de desastres naturais causados por fogo, insetos e doenças, as florestas vão durar para sempre. Conforme as árvores mais velhas são retiradas, elas são substituídas por árvores novas para reabastecer a oferta de madeira para as gerações futuras. O ciclo de regeneração, ou campo de sustentação, pode facilmente superar o volume que está sendo utilizado. A resistência da madeira, baixo peso e baixo consumo energético são propriedades essenciais. Ela é capaz de suportar sobrecargas de curta duração sem efeitos nocivos. Contrário à crença popular, grandes peças de madeira têm boa resistência ao fogo e melhores que outros materiais em condições severas de exposição ao fogo. Do ponto de vista econômico a madeira é competitiva com outros materiais com base em custos iniciais e apresenta vantagens quando comparadas ao custo a longo prazo. Nos Estados Unidos, Canadá e Austrália 90% das casas são construídas em madeira, 90% dos postes de eletrificação e cruzetas, 80% das pequenas e grandes estruturas de cobertura têm estruturas industrializadas (treliças com chapas com dentes estampados e madeira laminada colada e madeira laminada cruzada). Nós somos um país grande concentrador natural desta riqueza e ainda não aprendemos a ter o olhar econômico, social e sustentável que a madeira merece. Até quando teremos que perder tempo com boicotes ao crescimento enquanto poderíamos estar rumando ao desenvolvimento? GERALDO BENTO –  É Presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Diretor Financeiro do Centro Das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Diretor da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) e empresário no segmento de base florestal.  

Cipem representa setor florestal brasileiro em evento na Argentina

O segmento florestal objetiva avançar a gestão internacional do manejo florestal sustentável fundamentalizando a competitividade no mercado Oziane Rodrigues – Assessoria FNBF e Cipem Os desafios do Setor de Base Florestal, bem como as práticas de Manejo florestal sustentável do Brasil, foram apresentados pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), na semana de sustentabilidade e competitividade em Buenos Aires ( CABA) na Argentina. O evento foi promovido, na primeira quinzena de julho e versou através de diversos workhops, sobre atributos do Programa para o reconhecimento de certificação Florestal (PEFC), como um bem público para a sustentabilidade da floresta por meio do manejo florestal sustentável. O vice-presidente do Cipem, Rafael Mason e Valdinei Bento dos Santos, diretor executivo da entidade, explicam que o segmento florestal objetiva avançar a gestão internacional do manejo florestal sustentável fundamentalizando a competitividade no mercado. “Pelo que vimos, buscam garantir uma gestão de rastreabilidade, padronizar os processos de cadeia de custódia e certificação a nível mundial com o produto final, e ser reconhecido como uma marca internacional que agrega valor a partir do PEFC de certificação”, pontua Mason. Segundo Valdinei Bento dos Santos, os progressos neste selo permitirão agregar valor às marcas existentes na Argentina por meio de uma gestão florestal sustentável e não somente na Argentina, mas, em outros países produtores. “Fomos convidados para participar de um diálogo para conhecer a certificação florestal PEFC, apresentada como importante ferramenta para construir valor compartilhado aumentar a competitividade das cadeias envolvendo produtos de base florestal com manejo sustentável, diferencial e mercado”, reforçou Valdinei. APRESENTAÇÃO DO CIPEM  Na oportunidade, o Cipem demostrou a organização do segmento e a preocupação com a sustentabilidade das florestas nativas por meio de vídeo as técnicas e regras corretas utilizadas no processo de colheita florestal no Brasil. “Tivemos a honra de estarmos presente no evento e por oportuno apresentar o setor florestal de Mato Grosso que em nível estadual é organizado pelo Cipem e dos demais Estados pelo Fórum Nacional das atividades de Base Florestal – FNBF. Os anfitriões ficaram impressionados pela organização e trabalho”. O vice-presidente ainda pontuou. “O tema ali discutido, deve ser debatido amplamente para garantia do segmento florestal no mercado nos próximos anos, entretanto, o objetivo principal do evento foi o fortalecimento da marca PEFC Certificadora, isso vem de encontro com o envolvimento cada vez maior do setor de base florestal, mas acredito que o grande passo para o segmento será a rastreabilidade por meio da cadeia de custodia. Essa será a garantia do produto para os mercados compradores nos próximos anos. E, embora reconheçamos o valor das certificadoras, creio que podemos fazer isso pelos nossos próprios mecanismos”, finaliza.  

Ao setor florestal, Ministro Sarney Filho garante adequação do Ibama à Resolução Conama nº474/2016

O Ministro do Meio Ambiente José Sarney Filho, garantiu apoio ao setor florestal para que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, adeque a Instrução Normativa nº 21/2014 à nova Resolução Conama nº 474 de 06 abril de 2016. Embora o posicionamento positivo do Ministro tenha ocorrido no último dia (12.07) durante reunião com o setor de base florestal na sede do Ministério do Meio Ambiente – MMA em Brasília – DF. Desde o encontro, o segmento aguarda a publicação que ajustará o entendimento da 474/2016 junto aos órgãos ambientais. Por e-mail, o Ibama informou na última quarta-feira (20) que as adequações indicadas pelo FNBF- Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal em (Ofício nº 17/2016) e pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Ofício nº 49/2016) já estão contempladas na minuta de Instrução Normativa que alterará a IN 21/2014.  Segundo o órgão tal minuta seguirá, ainda esta semana, para avaliação jurídica pertinente. Informaram também que o atraso no atendimento à demanda foi devido a necessidade de realização de outros ajustes (correções/atualizações) em razão de alterações efetuadas no Módulo de Utilização de Recursos Florestais do Sinaflor (Sistema DOF). Entenda o caso Para o Ministro Sarney, a comitiva florestal representada pelo FNBF, Cipem, Federação das Indústrias de Mato Grosso – Fiemt e pelo deputado federal Fábio Garcia, informou que as alterações dispostas na referida resolução não vem sido respeitadas pela fiscalização nas estradas. O motivo é que o instrumento utilizado pela Polícia Rodoviária Federal – PRF  e outros entes fiscalizadores ainda é a Instrução Normativa nº 21/2014, e é a essa IN que foi solicitada adequação. A cobrança do segmento é para que haja por parte do Ibama, o acato das alterações trazidas com a revisão da Resolução Conama nº 411/2009 por meio da Resolução nº 474/2016. Dentre elas; a variação de 10% nas medidas de cargas e pátios, para que seja evitada a apreensão por erro de nomenclatura, bem como, a retirada da limitação de comprimento da madeira curta até 80 cm dentre outras alterações. Sobre as “madeiras curtas”, Claudinei Melo Freitas, presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte de Mato Grosso, ainda pontuou ao Ministro, que até 2009 – quando saiu a publicação da IN-21, os industrias mato-grossenses foram pioneiros em aproveitar estes resíduos para a confecção de pallets, grade de cama e sofá, entretanto, a IN-21 proibiu a prática. “Deixamos de produzir e gerar receita para MT para queimar estes resíduos. O exercício tornou-se inviável economicamente por conta dos impostos. Agora esperamos a implantação das alterações da 474/2016 para voltarmos a produzir”, frisou o presidente. O deputado Fabio Garcia, reforçou que as adequações são necessárias para atender a legislação e o setor produtivo em equidade. Lembrando que a mesma só foi possível graças aos esforços das entidades já citadas, da Confederação Nacional das Indústrias – CNI e ainda diversas entidades dos estados do Pará, Acre entre outros apoios. Jandir Milan, presidente da Fiemt, também enfatizou que essas alterações a tempos é o anseio do setor florestal e representa um avanço para a economia. Entretanto, segundo ele, por falta de adequação a nova Norma, cargas ainda estão sendo apreendidas indevidamente prejudicando o segmento e o impedindo de produzir. Confira em anexo os ofícios; Ofíccio 17 2016 Ibama Adequação IN 21 com Resolução 411 2009 e 474 2016 Ofício 49 2016 Ibama adequação das normas especialmente IN 21 2014 às regras da Resolução Conama 411 2009 alterada pela Resolução Conama 474 2016

Em MT, Simno apresenta a vereadores o sucesso da evolução de compostagem na estação experimental

Por: Assessoria de Imprensa – Simno Vereadores do município de Juína acompanharam o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno), Roberto Rios, na visita que realizou a unidade experimental do “Projeto de Compostagem de Serragem pela adição de consórcio Bacteriano” na manhã desta terça-feira (21). Em um pequeno espaço, aos fundos da Delazza Madeiras, do empresário e atual presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Geraldo Bento, no setor industrial, foi depositado pó de serra e através de um processo biológico de decomposição controlada da fração orgânica contida nos resíduos, chegará a um produto estável, similar ao húmus. De acordo com o projeto, acompanhado e aferido pelo Engenheiro Agrônomo Tássio Souza Fernandes em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Campus Juína, o produto final (composto) será definido como melhorador de solo, preparado com resíduos de indústrias madeireiras e moveleiras (pó de serra) e incorporado a material orgânico. A visita ao experimento se deu em razão do setor de base florestal estar em vias de iniciar, em uma área na MT-170, doada pelo executivo, mas que ainda depende da aprovação da câmara de vereadores, a industrialização dos resíduos das indústrias de Juína resultando na fabricação da compostagem, dando assim, uma destinação aos materiais, que atualmente estão estocados nos pátios das indústrias. O presidente Rios explicou aos parlamentares que o projeto está sendo um sucesso. “Esse projeto de fabricação da compostagem como melhorador do solo é a esperança do setor de base florestal que está a 20 anos passando por este problema, graças a parcerias importantes como o IFMT e o Frigorífico RS Juína conseguimos essa bactéria que está sendo utilizada no processo”, disse. Ele informou ainda que o período de compostagem depende, fundamentalmente, do processo utilizado e do tipo de material a ser composto. Na compostagem de resíduos orgânicos é adicionada na mistura uma porção de resíduo orgânico (rumem de origem bovina), fornecido pelo frigorifico RS de Juína, serragem e bactérias. O projeto está bem fundamentado e vem sendo acompanhado de perto pelo Engenheiro Agrônomo Tássio Souza Fernandes e pelo Diretor Executivo do Simno, Ederson Thomaz de Aquino. Os vereadores ficaram satisfeitos em conhecer o processo e ver que em pouco tempo o problema dos resíduos será solucionado. No terreno doado ao setor, os resíduos não serão apenas armazenados, mas sim reciclados e transformados em composto melhorador do solo (adubo).

Serviço Florestal Brasileiro lança aplicativo para consulta da rastreabilidade da madeira das concessões

Aplicativo gratuito permite ao consumidor verificar a origem legal e sustentável da madeira oferecida no mercado O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) lançou um aplicativo para celulares e tablets que permite a consulta da rastreabilidade da madeira e de relatórios de produção das concessões florestais federais. O aplicativo funciona com base nas informações do Sistema de Cadeia de Custódia (SCC) lançado em 2015, que permite a rastreabilidade da madeira produzida pelos concessionários florestais. Como funciona O SCC registra a localização de todas as árvores na floresta pública concedida para exploração sustentável. Quando essas árvores são cortadas sob o regime de manejo florestal sustentável, o concessionário florestal é obrigado a informar toda a produção no sistema. Cada transporte da madeira da floresta para a indústria é, também, registrado no sistema, que gera um QR Code para cada documento. Ao chegar na serraria do concessionário, as toras de madeira são convertidas em madeira serrada, formando pacotes ou fardos. Cada pacote de madeira serrada também recebe um QR Code gerado pelo SCC. Assim, ao consultar os códigos gerados, o sistema resgata automaticamente quais as árvores deram origem à madeira consultada e gera um mapa com as coordenadas geográficas dessas árvores. Trata-se então, da rastreabilidade da madeira das concessões florestais. De acordo com o diretor geral do SFB, Raimundo Deusdará Filho, o objetivo do aplicativo é conferir transparência sobre as concessões florestais e permitir que os interessados em adquirir madeira rastreada tenham em mãos uma ferramenta fácil de usar. Para o concessionário florestal é a oportunidade de demonstrar a legalidade da origem do seu produto para o mercado consumidor, em especial para os mercados internacionais, como o da Europa e dos Estados Unidos, que buscam cada vez mais garantir a origem legal e sustentável da madeira consumida. O aplicativo está disponível para download na Google PlayStore.

Diretoria FNBF

                 Durante a realização da Assembleia Ordinária no dia 12 de fevereiro, foi eleita a nova diretoria para o triênio de 2014-2017 ficando assim composta: Presidente: Geraldo Bento (CIPEM) 1º Vice-Presidente: Paulo Roberto Pupo (ABIMCI) 2º Vice-Presidente: Serafim Gabriel Quissini (SINDIMADEIRA RS) 3º Vice-Presidente: Bruno Baraneck (ANPM) 4º Vice-Presidente: Adelaide de Fátima (ASSIMANEJO/SINDUSMAD AC) 5º Vice-Presidente: Carlos Roberto Pupo (AIMEX) 6º Vice-Presidente: Rafik Hussein Saab (SINDIMASP) Tesoureiro: Dimitrios Paleologos (SINDIMASP) Conselho Fiscal: Rafik Hussein Saab Filho (SINDIMASP), Ariel Andrade (ANPM), Fernando Zafonato (CIPEM) Suplentes do Conselho Fiscal: Moacir Bueno da Silva (SINDIMADEIRA RS); Luiz Carlos Zanchet (SINDIMASP) e Claudinei Mello Freitas (CIPEM)

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