Nota de Repúdio

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) repudia veementemente qualquer ato de violência independentemente da origem dos agressores e das vítimas, e espera que os autores da agressão registrada no último dia 05 de maio no estado do Pará sejam devidamente identificados e punidos. A entidade reitera o compromisso de seus associados com o exercício legal da exploração da madeira no Brasil e de acordo com a metodologia para o manejo sustentável da floresta. O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) foi criado em 1999 e representa todo o setor relacionado à atividade florestal perante os governos federal e estaduais, entidades e sociedade buscando sempre o devido reconhecimento e desenvolvimento do setor. Tem como missão identificar e discutir questões relevantes que contribuam para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do setor de floresta brasileiro. Atualmente, fazem parte 24 entidades sediadas no Acre, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rondônia e Roraima. Estas entidades, juntas, congregam mais de 3.500 empresas associadas. FÓRUM NACIONAL DAS ATIVIDADES DE BASE FLORESTAL
Cerca de 200 mil empregos estão ameaçados no norte do país

O setor de atividades de base florestal está parado há mais de 30 dias e a crise ameaça a safra 2020 de madeira. Com as vendas suspensas e sem perspectivas de retomada do mercado nacional e internacional, o setor da base florestal teme perder a safra 2020 que deveria começar em maio. Pelo menos 200 mil empregos diretos na produção de madeira e de outros produtos florestais decorrentes do manejo florestal sustentável brasileiro estão ameaçados. No norte do país, as indústrias deram férias coletivas ou suspenderam os contratos dos trabalhadores e armazenam os estoques de matérias-primas e produtos finais. O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), entidade que congrega mais de 3 mil empresas de todo o país, busca alternativas para evitar a falência de seus associados. O presidente do Fórum, o empresário Frank Rogieri de Souza Almeida, afirma que o Fórum está se articulando politicamente nas esferas estaduais e nacional para a aprovação de leis que possam reduzir os impactos da crise financeira provocada pelo novo coronavírus. “Estamos nos reunindo para apresentar uma agenda de proposta que possa dar suporte aos projetos de manejo e às indústrias de todo o país. Suspensão de impostos, linhas de crédito e prorrogação de prazos devem ser apresentados como sugestão”, explica Frank Rogiei. Nas indústrias da família Paluchowski, em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá-MT), a alternativa foi recorrer à Medida Provisória (MP) 936 para suspender os contratos de trabalho por 60 dias. “Há 30 dias não embarcamos nada. Nosso pátio tem pelo R$ 1,2 milhão em mercadorias paradas e correndo o risco de estragar e nossos clientes em São Paulo não têm estimativa de quando vão voltar a comprar”, explica Rodrigo Paluchowski, um dos sócios das três indústrias e de dois projetos de manejo da família que atendem o setor da construção civil. Em Santarém (município a 1.376 km de Belém-PA), os 55 dos 75 funcionários do empresário Liceu Veronese receberam férias coletivas. Além de ter as vendas de laminados suspensas, a indústria também deixou de receber pelos produtos já comercializados. “Nossos clientes no sul do país explicam que pararam de receber e não têm como nos repassar os pagamentos. Dia 06 de maio os funcionários deverão voltar, mas não sabemos se retomaremos as atividades ou se teremos que demitir”. O presidente do Fórum Nacional das Atividade de Base Florestal, Frank Rogieri, conta que o mercado opera com cerca de 10% a 15% do volume de vendas registrado em fevereiro e que infelizmente a demissão deverá ser a única a saída para muitas empresas caso o mercado não sinalize abertura. “Se não houver retomada das atividades, não poderemos começar as operações de tora, pois são produtos perecíveis e que não podem ficar parados sem escoamento. Sem matéria-prima não tem produção e as atividades ficam suspensas”. Além de não ter para quem vender, o proprietário de uma fábrica de pisos em Alta Floresta (820 km ao norte de Cuiabá-MT), Leandro Serafim, explica que a indústria estará descapitalizada para iniciar a operação dos projetos de manejo. A fábrica dele operou até esta última semana de abril para cumprir os contratos que já tinham sido faturados agora param em maio. “Nosso faturamento mensal vai cair consideravelmente a partir de maio. Como vamos iniciar os projetos assim?”, questiona o empresário que dará férias coletivas a mais de 100 funcionários. A empresa de Leandro Serafim tem negócios diretos com mais de 35 países. Números – O setor de atividades de base florestal é responsável pela movimentação de 3% do PIB brasileiro e exportou o equivalente a US$ 277 milhões em madeira nativa no ano passado, sem considerar a exportação dos produtos provenientes de floresta plantada. Apesar do número expressivo, o setor tem grande potencial de crescimento. O país possui 40% das florestas tropicais do mundo, mas produz apenas 10% da madeira nativa e a participação no mercado internacional de madeira nativa é de apenas 2%. De acordo com o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), a madeira oriunda de florestas naturais é a principal fonte de arrecadação de recursos e de criação e manutenção de empregos em muitos municípios da Região Amazônica.
Nota de Esclarecimento

Diante das notícias veiculadas na imprensa nacional acerca da operação desencadeada na última semana pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no estado do Pará, para combater garimpos ilegais situados em terras indígenas, o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) vem a público esclarecer que: O principal foco da operação promovida pelo órgão ambiental é o combate à exploração ilegal de minério em reservas indígenas; A entidade não compactua com a atuação de madeireiros que insistem em trabalhar à margem da legalidade, ao tempo que esclarece que os envolvidos não são membros associados ao Fórum; Nossa principal bandeira é a colheita, em se tratando da Amazônia, única e exclusivamente, de árvores nativas permitidas por lei, por meio dos Planos de Manejos Florestais Sustentáveis (PMFS) devidamente autorizados pelos órgãos ambientais estaduais e/ou federais, ou originárias de florestas plantadas; Ao cumprir seu mister na defesa e representação do setor de base florestal no Brasil, o Fórum atua desde 1999 na consolidação da atividade de maneira sustentável, com a utilização de técnicas de baixo impacto ambiental, totalmente aceitas pela comunidade científica mundial, cujos benefícios vão desde o favorecimento à regeneração da mata nativa até a aceleração do processo de captura de gás-carbônico da atmosfera; Em que pese o reconhecimento do mercado mundial da construção civil sobre o uso da madeira nativa, sendo este um produto renovável e de baixo impacto ambiental, o Fórum reitera seu compromisso com a manutenção da floresta viva, rechaçando com veemência as ações de pequenos grupos, considerados exceções e que, infelizmente, insistem em tentar manchar a imagem do setor; O Fórum – representado no estado do Pará pelas Associações da Cadeia Produtiva Florestal da Amazônia (Unifloresta) e das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Pará (Aimex), além de outras 21 entidades em 10 estados brasileiros – lamenta que, apesar dos imensuráveis impactos negativos ocasionados pela exploração ilegal de minérios, como a contaminação das águas e do solo, a imagem escolhida pelo site globo.com para ilustrar o assunto tenha sido de um caminhão carregado com toras de madeira, sendo este tema secundário; Por último, a entidade ratifica seu posicionamento ao lado da verdade dos fatos, somando-se às autoridades constituídas, nos esforços para o enfrentamento ao novo coronavírus, reiterando seu compromisso inequívoco com a responsabilidade socioeconômica-ambiental do setor de base florestal com o Brasil. Brasília, 17 de abril de 2020 Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal
Tecnologia verde e controle em prol do meio ambiente

Cadeia produtiva florestal brasileira é celebrada durante Casa Cor Brasília 2019 Durante a noite da última quarta-feira, 19 de setembro, autoridades e convidados participaram de evento “Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil” realizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNFB), na Casa Cor Brasília. Na ocasião, um estande totalmente construído com madeira nativa de manejo sustentável da Amazônia foi a grande estrela da noite. O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) congrega 24 entidades sediadas em diversos estados que, juntas, possuem mais de três mil e quinhentas empresas associadas, sendo a entidade representativa de todo o Setor de Base Florestal Brasileiro. Ao longo da noite, o estande construído de madeira 100% nativa oriunda de Manejo Florestal Sustentável recebeu intensa visitação dos participantes do evento e dos visitantes da mostra de decoração. Concebido pelos arquitetos Roberto Lecomte e Sheila Beatriz e realizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso – CIPEM, membro do FNBF, o “Terraço Amazônia CIPEM” visou demonstrar a variedade de produtos, composições e beleza das espécies tropicais brasileiras. O projeto pode ser visitado até o dia 22 de outubro, conforme programação da Casa Cor 2019. Com a premissa de liderar pelo exemplo, o FNBF ressalta que toda a madeira utilizada na construção do estande possui Guia Florestal e Nota Fiscal, garantindo a origem legal da madeira e demonstrando a efetividade do sistema de rastreabilidade brasileiro. Rafael Mason, presidente do CIPEM, salientou a importância da ação afirmativa. “Nós viemos mostrar para a sociedade brasileira que é possível trabalhar com a floresta, se for bem manejada. Valorizando as espécies, comprando madeira de origem legal, com controle dos órgãos ambientais você mantém a floresta e a conserva para o futuro. Queremos mostrar que temos a maior floresta do mundo e precisamos mantê-la em pé, a única forma de fazer isso é estabelecer uma cadeia sustentável para todos que habitam e convivem com ela”, afirma. Em meio a um cenário político complicado, especialmente em decorrência da falta de informação, o evento cumpre um importante papel de interlocução entre a política pública executada na ponta, ou seja exatamente onde reside as atividades e a sociedade que, por meio de ações promocionais como o estande, conseguem compreender de forma mais clara os efeitos e impactos da legislação aplicada e a importância do setor produtivo para a economia do país. Para o consultor da IDH Consultoria, Rui Ribeiro, se a gente não fizer manejo florestal, não há preservação. “Se a floresta não gerar recursos ela não ficará em pé. Precisamos trazer para as comunidades que vivem perto e por meio da floresta, geração de emprego e renda. Hoje, o Brasil produz 33 milhões de metros cúbicos de madeira e só exporta 600 mil, é um mercado em franco crescimento. Quem acaba suprindo o mercado europeu e a Ásia, quando temos muito mais regulação e controle do produto brasileiro, um dos melhores do mundo”, comenta o engenheiro florestal. Participaram do evento representantes das embaixadas do exterior no Brasil, parlamentares e autoridades do governo na busca por desmistificar a imagem da madeira nativa da Amazônia perante o mundo. Dentre as presenças registradas estavam Brigadeiro. Eduardo Camerini, Secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, presidente do Conselho Nacional de Agricultura, Rodrigo Justus, Lilian Ferreira, Secretária Adjunta do Licenciamento e Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso, a Senadora Soraya Thronicke, Rui Ribeiro, da IDH Consultoria, Rafael Mason Presidente do Cipem e membro do conselho diretor do FNFB, João Adrien, representante do Ministério da Agricultura e Pecuária, Paulo Carneiro, Diretor de Concessão Florestal e Monitoramento e a Diretora de Cadastro e Fomento Florestal Jaine Aryéli, ambos do Serviço Florestal Brasileiro, Andre Hassem, presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre, dentre outros. “Independente do cenário em que o Brasil se encontra atualmente, o FNBF como entidade representativa do setor que defende o Manejo Florestal Sustentável, não pode e não irá se omitir, uma vez que além de gerar riquezas ao país, esta atividade é o único meio de se manter as florestas em pé”, disse Geraldo Bento, presidente do Fórum Nacional. “O setor produtivo é um importante aliado da política pública ambiental brasileira, vim prestigiar o evento que faz um uso sustentável de nossos recursos naturais e colaboram para a economia do país. A ilegalidade é que faz mal ao meio ambiente. Este evento serve para mostrar a forma correta de se fazer as coisas. É preciso que a gente entenda que a floresta é riqueza para todos, seja na preservação de sua biodiversidade, seja na geração de ativos econômicos”, celebra o Brigadeiro Eduardo Camerini, Secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. O evento é marco que determina a era 4.0 do setor de base florestal. Durante a noite foram pautados assuntos como, Sustentabilidade da floresta nativa no Brasil, Sistemas de controle que gerenciam a atividade madeireira, Órgãos de gestão ambiental, Cadeia de custódia da madeira, Rastreabilidade dos produtos florestais e Legalidade do mercado florestal brasileiro. Madeira Sustentável A prática do manejo Florestal sustentável assegura o equilíbrio do ecossistema além de movimentar a economia, por meio da comercialização de produtos e serviços. De forma prática, este modelo prevê a retirada de 4 a 6 árvores com diâmetro a partir de 50 centímetros em uma área do tamanho de um campo de futebol. Após a colheita, a área onde houve a retirada é mantida em regeneração por 25 a 30 anos. Após a colheita, quase 90% da mata continua intocada, garantindo a manutenção da floresta em pé, bem como a estruturação de uma cadeia socioeconômica sustentável. Toda a madeira retirada é rastreável, ou seja, passa por um estrito controle por meio dos órgãos ambientais que segue ao longo da cadeia de processamento até a comercialização final. Este modelo confere segurança aos compradores e também à proteção do ambiente. Para Paulo Carneiro, Diretor de
Agenda positiva define encontro do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal com o IBAMA em Brasília – DF

No dia 04 de junho aconteceu na unidade do IBAMA em Brasília – DF, dois importantes encontros para o Fórum. O primeiro encontro aconteceu na DBFLO (Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas), e foi para dar continuidade na discussão de alteração da Resolução CONAMA nº 411/2009, desta vez esclarecendo sobre a importância de retirar a limitação no comprimento da madeira curta que atualmente é de 80 cm, a mudança possibilitará o aumento na comercialização do aproveitamento gerado pela eficiência no processo produtivo das indústrias. Já o segundo, aconteceu diretamente no Gabinete do presidente do Ibama Eduardo Fortunato Bim, com o intuito de convida-lo pessoalmente para participar do “Dia na Floresta”, evento que acontecerá no dia 05 de julho e que consiste em apresentar na prática, o Plano de Manejo Florestal Sustentável – PMFS, para autoridades do poder legislativo, executivo e judiciário. Durante essa experiência as autoridades presentes e os demais convidados, terão a possibilidade de conhecer como é desenvolvida essa atividade que conserva o meio ambiente, gera emprego e renda, arrecadação de impostos e movimenta a economia nacional. De fato, um dia muito produtivo para o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, avalia o Diretor Rafael José Mason.
Ibama faz visita para conhecer estudo que baliza pedido de alteração na classificação dos produtos florestais

Agentes do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de Brasília e de Sinop, estiveram nesta semana (08 e 09), em Sinop, para averiguarem, inloco, os resultados preliminares de um estudo que embasa o pedido do setor florestal de revisão da Resolução 411 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A norma trata sobre a classificação dos produtos florestais bem como do Índice de Conversão Volumétrica (CRV). A demanda do setor florestal de alteração é antiga pois a interpretação dessa Resolução durante a fiscalização tem gerado diversos problemas, como a apreensão de cargas e até a responsabilização criminal dos empresários. A pesquisa está sendo conduzida pela doutora Tatiana Paula Marques de Arruda, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), em colaboração com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), com a Superintendente de Gestão Florestal, Suely Bertoldi, que também acompanharam a agenda. Os resultados do estudo comprovam que há perdas mínimas de volume, para os diferentes tipos de produtos obtidos a partir do desdobro de uma tora, considerando as diversas espécies florestais estudadas, garantindo a sustentabilidade e otimização da madeira. Com isso, fica descartada a preocupação dos órgãos ambientais de que no processo de transformação dos produtos há quebra na metragem cúbica com sobra de créditos que poderiam contaminar a cadeia produtiva. Os agentes do Ibama puderam confirmar as questões durante visitas realizadas em duas indústrias nas quais foram serradas toras em condições diferentes: de baixa qualidade (com oco e outros defeitos) e de alta qualidade. Após as medições da matéria-prima e dos produtos serrados, ficou demonstrado que não há perda na transformação, pelo contrário, há um maior rendimento da tora em relação aos produtos convertidos quando há maiores transformações. Para o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Geraldo Bento, a iniciativa do Ibama em considerar alterar essa importante norma merece o devido reconhecimento por representar o interesse do órgão em desenvolver um trabalho condizente com a realidade do setor. “Essa mudança vai garantir maior segurança jurídica para setor florestal no processo de comercialização, beneficiando todos os elos da cadeia produtiva”, ressalta. A proposta do setor florestal é abolir o uso de termos muito específicos para a classificação dos produtos de origem florestal, criando grupos mais gerais o que tornaria a fiscalização mais eficiente ao conferir as espécies e a metragem cúbica das cargas. A iniciativa tem o apoio dos estados do Pará, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima entre outros, que se destacam na produção e comercialização florestal no país. Os resultados da pesquisa devem ser divulgados pela Sema-MT e Unemat em breve e encaminhados para o Conama e demais órgãos para ciência e aplicação. O próximo passo é discutir tecnicamente a matéria em reunião da Câmara Técnica de Florestas e Demais Formações Vegetais – CTFlor, a ser realizada nos dias 22 e 23 de maio, em Brasília. A pauta e os documentos da reunião estão disponíveis na página do Conama. Saiba mais sobre o assunto aqui. Daniela Torezzan – Assessoria de Imprensa do FNBF
COMUNICADO sobre Operação Arquimedes

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), entidade representativa do setor de base florestal nativa, que congrega 24 entidades sediadas em diversos estados brasileiros, representando mais de 3.500 empresas associadas, tendo em vista a deflagração da Operação Arquimedes, pela Polícia Federal, manifesta-se, publicamente, nos seguintes termos: – Sem pretender fazer nenhum pré-julgamento dos fatos e das pessoas citadas nas notícias veiculadas pela mídia, os quais estão sendo objeto dessa investigação, esclarece que esta entidade é totalmente favorável a qualquer operação policial, bem como ações do poder judiciário as quais visem coibir, reprimir e punir a prática de ilícitos florestais, fazendo valer a legislação ambiental e outras, aplicáveis às atividades florestais. – O impacto da ilegalidade no setor florestal é imenso sob todos os aspectos, pois prejudica toda a cadeia de produção madeireira, a começar pelo próprio meio ambiente, que sofre as nefastas consequências da agressões causadas pela exploração ilícita, feita em desacordo com as regras da conservação e manutenção dos estoques florestais, já que desrespeita as próprias regras do Manejo Florestal, colocando em risco a sustentabilidade da atividade e, em consequência, do próprio setor florestal brasileiro. – Em segundo plano, a exploração ilegal de madeira prejudica a própria economia nacional, já que a ilegalidade induz à competição desleal, prejudicando, primeiramente, as pessoas e empresas que desenvolvem a atividade de acordo com a legislação e cumprem as suas obrigações ambientais e tributárias, arcando com todos os custos, o que não ocorre em relação às empresas que desenvolvem a atividade de maneira clandestina. Dessa forma, a atividade madeireira ilegal diminui o acesso ao mercado consumidor dos produtos legais, reduzindo a arrecadação de impostos. – Além disso, a exploração florestal ilícita impacta, diretamente, a imagem do setor florestal como um todo, o qual acaba, de maneira generalizada, sendo taxado como ilegal. Com isso, toda a cadeia de produção madeireira sofre os impactos negativos das notícias e da exploração ilegal de madeira. Dessa forma, o FNBF apoia as operações desenvolvidas no sentido de combater as atividades ilegais, ressaltando sempre a necessidade da eficiência, transparência e celeridade das investigações, bem como à punição exemplar dos eventuais responsáveis, evitando-se excessos, que possam acabar prejudicando ainda mais a imagem do setor. Brasília, 25 de abril de 2019. Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal – FNBF
Lignum 2019

Revista Referência Industrial destaca organização do setor florestal

A edição de abril da Revista Referência Industrial – Madeira, destaca como a organização do setor florestal e a representação pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, está sendo fundamental para encaminhar agendas de desenvolvimento dessa importante cadeia produtiva brasileira. A reportagem ouviu o presidente do FNBF, Geraldo Bento, que falou sobre a composição do Fórum e o trabalho desenvolvido em Brasília, na defesa de todo o setor relacionado à atividade florestal, perante o governo federal e entidades. “A revista é uma das mais importantes publicações do segmento, o que aumenta, exponencialmente, a importância de ocupar um espaço como esse”, revelou Bento. Confira a publicação aqui A missão do FNBF é identificar e discutir questões relevantes que contribuam para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do setor de floresta brasileiro. Daniela Torezzan – Assessoria de Imprensa do FNBF
Fórum apresenta demandas do setor para congressistas

Membros do FNBF estiveram nesta semana em Brasília para uma série de reuniões no Congresso Nacional, nas quais foram apresentadas aos deputados federais e senadores as demandas do setor para fomentar o Manejo Florestal Sustentável e o desenvolvimento das indústrias e de toda a sua cadeia produtiva.