Fórum busca solução de problemas gerados com normas voltadas à exportação de madeira

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) tem buscado solucionar problemas gerados com a edição de novas normas técnicas por parte do Poder Público que têm afetado as exportações realizadas pelo setor. A entidade, que representa mais de 25 associações e 3,5 mil empresas do setor de base florestal, tem tratado do assunto com representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Presidente do FNBF, Frank Rogieri explica que as novas normas afetaram diretamente as exportações de espécies como o ipê, o cedro rosa e o cumaru. “O setor tem encontrado algumas dificuldades no envio destas espécies por conta da expedição da chamada Licença CITES, que regula e importação e a exportação destes produtos. Desde 25 de novembro iniciamos um diálogo para superarmos esta questão”. CITES é a sigla para Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção. Rogieri destaca que as mudanças provocadas pelas duas instruções normativas geraram uma série de dificuldades aos empresários do setor, atrasando por exemplo o embarque dos produtos nos portos brasileiros. “E isso tem gerado um imenso problema no fluxo de caixa das empresas, por conta dos gastos com o armazenamento das cargas e, obviamente, pelo não pagamento por parte dos compradores, que não receberam o que adquiriram”. Frank pontua que o compromisso com a preservação ambiental permanece como uma das principais bandeiras do FNBF e que a missão neste caso é a de solucionar os problemas gerados com a vigência da norma. “Temos a certeza de que neste diálogo permanente, iniciado no mês passado, vamos demonstrar este nosso compromisso e garantir que o setor de base florestal cumpre a lei, respeita e protege o meio ambiente”.
Após pedido do FNBF, Ministério autoriza inspeções de cargas vegetais em armazéns
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou a realização de inspeções físicas às cargas de origem vegetais, como a madeira, que serão fiscalizadas foras dos containers em áreas alfandegadas ou Redex. A liberação ocorreu atendendo a um pedido realizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF). O último encontro para tratar do tema com integrantes da pasta ocorreu nesta terça-feira (26.11). A entidade aguarda uma resposta a respeito de outra solicitação, a de que a fumigação destes produtos possa ser feita fora dos das áreas alfandegadas. Presidente do FNBF, Frank Rogieri explicou que os dois pedidos beneficiam setores importantes da economia, como o de base florestal, algodão, gergelim, feijão, que passam por inspeção e fumigação, que é a aplicação de produtos químicos para combater pragas. Ele ressaltou que o ministro Carlos Fávaro, que comanda o Mapa, tem sido muito sensível às solicitações do setor produtivo. “Nossos pedidos visam dar mais celeridade a estes processos, sem, contudo, perder toda a segurança existente, que é necessária para que as exportações ocorram”, destacou. Antes da liberação da vistoria, o procedimento realizado pela fiscalização do Mapa só poderia ocorrer dentro de containers e nos portos, Estações Aduaneiras (EADIs) e nos Recintos Especiais para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). “Com esta liberação, a vistoria de cargas pode ser feita fora dos contêineres para exportação”, complementou o presidente do FNBF. A entidade aguarda um posicionamento do Poder Público sobre a fumigação destas cargas. Para o Fórum, é possível que ela seja realizada em armazéns de retaguarda, homologados, dentro do contêiner ou fora, em uma área previamente autorizada. “Isso traria muita agilidade para as exportações, uma vez que temos atualmente um gargalo gerado, atrasando o envio dos produtos, gerando custos aos produtores e exportadores e prejuízo para as cadeias. Esta mudança não traria nenhum risco fitossanitário, não queremos que isso ocorra”, pontuou Rogieri. Os produtos a serem fumigados nesses armazéns seriam a madeira já beneficiadas (madeira serrada, deck, lâminas de madeiras entre outros produtos beneficiados), milho de pipoca, feijão e algodão. “Esta liberação do Mapa representa um importante avanço e esperamos um retorno quanto à questão da fumigação”, finalizou o presidente.
Programação oficial de evento que trata do mercado da madeira sustentável é divulgada

Foi divulgada a programação da 3ª edição do evento Madeira Sustentável: o futuro do mercado, que será realizado no próximo dia 6 de novembro em Belo Horizonte (MG). Organizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem-MT), o encontro visa desmistificar o setor e criar um ambiente de negócios favorável. Com inscrições gratuitas, o evento tem suas últimas vagas abertas. São esperados profissionais como varejistas, engenheiros, arquitetos, profissionais de design de interior e design de móveis, fabricantes de carrocerias e todos aqueles interessados em conhecer os trabalhos desenvolvidos pelos produtores. “Nossa ideia é a de ir até os grandes mercados consumidores, unir todos os atores envolvidos na cadeia da madeira, em especial da madeira nativa, de manejo florestal sustentável e levar uma informação de qualidade para essas pessoas, desmistificar algumas crenças e quebrar paradigmas”, explica o presidente do FNBF, Frank Rogieri. Para esta edição, que terá como palco o Ouro Minas Hotel, a organização preparou uma série de palestras com especialistas, além de mostras e exposições de parceiros. A abertura será feita por Frank Rogieri que falará sobre a madeira nativa sustentável. Além de presidir o FNBF, ele é vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República. Em seguida, o presidente do Cipem-MT, Ednei Blasius, abordará a descarbonização da construção civil, apresentando o potencial florestal de Mato Grosso. Na sequência, a arquiteta Cláudia Albertini falará do uso da madeira em projetos de interiores. Com mais de duas décadas de experiência, a profissional coleciona projetos residenciais, comerciais e de incorporação. A primeira parte do evento será concluída com a palestra do diretor de Concessões do Serviço Florestal Brasileiro, Renato Rosenberg. A segunda parte do evento será aberta com a palestra ESG e as oportunidades no Mercado Florestal, que ficará a cargo da engenheira florestal Nayara Guetten Ribaski. Ela é autora de 3 livros, consultora, mentora de startups e membro integrante da Agromulher. O ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, que significa “Ambiental, Social e Governança”, é um conceito que define se uma empresa é socialmente responsável e sustentável, e pode ser usado tanto na gestão interna da empresa como para analisá-la externamente. Em seguida, será a vez da secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso e presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Mauren Lazzaretti, que tratará da política florestal do Estado de Mato Grosso. O encerramento do evento ficará por conta da secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Marília Carvalho de Melo, que abordará o mercado da madeira mineiro. Os interessados em participar do evento deverão encaminhar um e-mail para atendimento@duaimarketing.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 98130-3111.
OPINIÃO: A importância do setor de base florestal no Brasil: um pilar da sustentabilidade e da economia

2023, o setor de base florestal no Brasil alcançou um marco significativo, com o valor da produção atingindo impressionantes R$ 37,9 bilhões, refletindo um crescimento de 11,2% em relação ao ano anterior. Esse desempenho notável não apenas reafirma a importância econômica da silvicultura, mas também destaca o papel crucial que as florestas desempenham na sustentabilidade ambiental e no desenvolvimento socioeconômico do país. A silvicultura, que é a prática de cultivo e manejo de florestas, teve um aumento de 13,6%, alcançando R$ 31,7 bilhões. Esse crescimento é um indicativo claro de que, quando manejadas de maneira sustentável, as florestas podem ser uma fonte inestimável de recursos que não apenas promovem a economia, mas também ajudam na preservação do meio ambiente. A produção em 4.924 municípios ao longo do Brasil mostra que a atividade florestal está profundamente enraizada na diversidade territorial do país, gerando emprego e renda em diversas comunidades. É importante ressaltar que, embora a extração vegetal tenha se mantido estável, com um valor de R$ 6,2 bilhões, os produtos madeireiros continuam a ser protagonistas desse cenário, representando 64,2% do valor total do extrativismo. Este segmento é fundamental para garantir a continuidade das cadeias produtivas ligadas à construção civil, móveis e diversos outros setores. Particularmente, os estados de Mato Grosso e Pará se destacam, respondendo por 62,6% da quantidade total de madeira extraída em tora e representando 79,1% do valor de produção desse produto. Esses números não apenas sublinham a relevância econômica dessas regiões, mas também a necessidade urgente de práticas sustentáveis que garantam a exploração responsável dos recursos florestais. O crescimento do setor florestal deve ser celebrado, sobretudo porque ele vem com um compromisso firme com a sustentabilidade. A implementação de práticas que promovam o manejo florestal responsável e a recuperação de áreas degradadas é vital. A integração de tecnologias e inovações na silvicultura pode potencializar ainda mais a produção, minimizando os impactos ambientais e promovendo um ciclo de produção que beneficie tanto as comunidades quanto o ecossistema. Em conclusão, o setor de base florestal no Brasil não é apenas uma potência econômica, mas também um elemento chave na luta contra as mudanças climáticas e na conservação da biodiversidade. A valorização e o investimento nesse setor são fundamentais para um futuro sustentável, onde a prosperidade econômica ande de mãos dadas com a preservação ambiental. Que 2023 seja apenas o começo de um ciclo promissor para as florestas brasileiras, reconhecendo seu valor e seu potencial inexplorado. *Frank Rogieri é presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal
FNBF impulsiona crescimento da madeira sustentável em 2024

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) tem sido um pilar essencial no crescimento e valorização da madeira extraída por manejo florestal sustentável, contribuindo significativamente para a preservação ambiental e o fortalecimento do mercado. Em 2024, o FNBF se destacou por sua participação ativa em eventos internacionais e nacionais, promovendo a madeira sustentável como uma alternativa viável e responsável. Neste ano, o FNBF esteve presente na Formóbile, a maior feira do setor moveleiro da América Latina, realizada em julho em São Paulo. O evento foi uma plataforma estratégica para demonstrar a qualidade e os benefícios da madeira sustentável, atraindo a atenção de profissionais e empresas do setor. No cenário internacional, o FNBF marcou presença na Carrefour International du Bois, realizada em Exponantes, Nantes, França. A feira, que conta com a participação de importadores de diversos países, como Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal, Dinamarca, África do Sul, Estados Unidos e França, entre outros, foi uma oportunidade crucial para apresentar as inovações e práticas do manejo florestal sustentável brasileiro. Além disso, o FNBF organizou o evento Madeira Sustentável: O Futuro do Mercado, que aconteceu no Rio de Janeiro em março de 2024. O encontro reuniu representantes de todas as etapas da cadeia produtiva da madeira, com ênfase no manejo florestal sustentável. O evento proporcionou um espaço valioso para a troca de informações e a criação de um ambiente de negócios mais robusto e sustentável. Outro destaque do ano foi o 5º Dia da Floresta, que possibilitou a visita de 10 empresários sete países e diversos profissionais ao local de manejo florestal sustentável. A ocasião incluiu uma rodada de negócios entre produtores de Mato Grosso, Pará e Rondônia e compradores internacionais, realizada em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), facilitando parcerias e acordos comerciais significativos. Frank Rogieri, presidente do FNBF, ressalta a importância do manejo florestal sustentável. “Nosso trabalho é essencial não apenas para o crescimento do setor, mas para a preservação das nossas florestas. Ao promover práticas sustentáveis e fortalecer o mercado, estamos garantindo que as futuras gerações possam usufruir de um ambiente saudável e rico em biodiversidade.” O FNBF continua a sua missão de unir esforços e promover práticas que respeitam o meio ambiente, enquanto impulsiona a madeira sustentável como uma solução viável e necessária para o mercado global. O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) é uma entidade que congrega sindicatos, associações e empresas do setor florestal, com o objetivo de promover práticas sustentáveis e fortalecer o mercado de madeira.
Evento em Belo Horizonte debate mercado da madeira sustentável e desmistifica setor

Belo Horizonte foi a cidade escolhida para a 3ª edição do evento Madeira Sustentável: O futuro do mercado. O encontro, que será realizado no próximo dia 6 de novembro, vai reunir empresários da cadeia do manejo florestal sustentável e profissionais que atuam na construção civil. Idealizadores do projeto, o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem) pretendem assim levar informações a respeito do setor e contribuir para um ambiente de negócios cada vez mais eficiente. O evento será realizado no auditório do Ouro Minas Hotel e será gratuito aos participantes com vagas limitadas. São esperados profissionais como varejistas, engenheiros, arquitetos, profissionais de design de interior e design de móveis, fabricantes de carrocerias e todos aqueles interessados em conhecer os trabalhos desenvolvidos pelos produtores. “Estamos muito felizes em chegarmos à terceira edição deste evento que tem sido muito importante para o setor, uma vez que conseguimos acessar grandes mercados consumidores e unir todos os atores envolvidos na cadeia da madeira, em especial da madeira nativa, do manejo florestal sustentável. Desta forma, podemos apresentar informações de qualidade, desmistificando alguns conceitos equivocados sobre nossa atuação e criando um ambiente de trabalho e de negócios bastante positivo”, explica o presidente do FNBF, Frank Rogieri. Ao longo do evento, os presentes poderão ouvir experiências de representantes do setor público, da área ambiental, de entidades que representam o setor e de profissionais que, conhecendo os benefícios da madeira nativa, têm conseguido excelentes resultados. “Com este tipo de encontro conseguimos comprovar, com dados precisos que deixam claro que o manejo sustentável é a melhor forma de preservarmos nossas florestas”, ressalta Rogieri. Antes de chegar a Belo Horizonte, o evento passou por São Paulo e pelo Rio de Janeiro. Os interessados em participar do evento deverão encaminhar um e-mail para atendimento@duaimarketing.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 98130-3111.
Greve do Ibama causa colapso financeiro em empresas de exportação de madeira

Em meio à crise causada pela greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que teve início em 1º de julho, empresas de todo o Brasil enfrentam um colapso financeiro devido à paralisação na emissão de licenças para exportação. Para Frank Almeida, presidente em exercício da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e Fiemt e presidente do Fórum Nacional de Base Florestal (FNBF), a situação é muito grave e a cada dia que passa o prejuízo é maior. “Estamos trabalhando para tentar amenizar os efeitos da greve, que tem sua legitimidade. Mas, ao mesmo tempo, tem gerado prejuízos sem precedentes em empresas não só em Mato Grosso, mas em todo o Brasil”, afirmou Frank. Em Mato Grosso, mais de 2 mil m³ de madeira legal e rastreável, oriundos de manejo florestal, estão impedidas de serem exportadas pela falta de emissão da Licença, Permissão, Certificado e Outros Documentos (LPCO) pelo Ibama. Além disso, essa paralisação tem provocado acúmulo de mercadorias nos portos brasileiros. “Em Belém (PA), pelo menos 500 contêineres de madeira estão parados no porto. Já em Paranaguá (PR), nós temos algo próximo de 300 contêineres. Fora os contêineres de Rondônia, Acre, Amazonas. Só no estado de Mato Grosso, nós temos mais de 2 mil metros cúbicos de madeira de exportação que estão parados nas empresas sem poder ter feito seu faturamento”, ressaltou o presidente da Fiemt. Diante desse cenário, a Fiemt e o FNBF têm buscado diálogo com diversos órgãos do Governo Federal. “Estamos procurando a várias mãos, procuramos o Ministério do Ambiente, o Ibama, para que a gente possa ter um tratamento diferenciado para isso. O governo precisa ser sensível à pauta, sentar-se com o servidor, escutar, negociar uma proposta, para que a gente possa voltar à normalidade”, enfatizou o industrial. O impacto da greve transcende o setor de base florestal, afetando também armazéns e outros setores. “Não só o setor de base florestal está sendo afetado, os armazéns estão cheios, não conseguem mais receber mercadorias de diversos outros setores, e o colapso que ora está no porto vem subindo e hoje já atingiu as empresas mato-grossenses, paraenses, ou seja, toda a cadeia de exportação brasileira”, finalizou.
Fiemt e ministro da Agricultura discutem redução de burocracia na exportação de produtos florestais e agroindustriais

Na manhã desta terça-feira (16), o presidente em exercício da Federação das Indústrias no de Mato Grosso (Fiemt), Frank Almeida, se reuniu em Brasília com o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro. O encontro teve como principal pauta a solicitação de maior agilidade nos procedimentos de exportação dos produtos florestais e agroindustriais do estado. Durante a reunião, o industrial, que também preside o Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNBF) pediu a alteração de normativas do ministério para desburocratizar a exportação de produtos via contêineres que necessitam de tratamento de fumigação e certificado fitossanitário. Entre os itens estão, por exemplo, gergelim, milho pipoca e madeira nativa. A fumigação consiste em um tratamento para controlar pragas que podem ser encontradas em embalagens e produtos de madeira. Conforme o presidente, a atualização normativa proposta pode reduzir em até 15 dias o tempo necessário para a emissão de certificados e a liberação de contêineres, resultando em embarques mais rápidos e mais baratos. “Esta é uma demanda muito importante para o setor industrial. Se houver essa atualização na emissão de certificados e na liberação dos contêineres, a competitividade do produto brasileiro passa a ser maior,” explicou. Ainda segundo o presidente, o ministro mato-grossense Carlos Fávaro compreendeu a necessidade e urgência da demanda, e afirmou que em até uma semana dará um parecer sobre o assunto. “O ministro é do setor e um grande conhecedor do assunto. Creio que com a intervenção do ministro teremos processos mais simplificados e nossa indústria mais competitiva”, finaliza Frank.
Frank Rogieri assume interinamente a presidência da Fiemt

O empresário do setor de base florestal Frank Almeida assume interinamente a presidência da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) no período de 13 a 24 de julho. O titular do cargo, Silvio Rangel, se ausenta para cumprir agenda internacional para o desenvolvimento da agroindústria. O novo presidente em exercício reside na cidade de Alta Floresta, é vice-presidente da Fiemt e do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), diretor do Centro das Indústrias Importadoras e Exportadores de Madeira de Mato Grosso (Cipem) e preside o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), que representa todo o setor nacionalmente. Durante o período que estará a frente da Fiemt, o industrial também presidirá o Serviço Social da Indústria (Sesi MT) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL MT), além do Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai MT). Natural do Paraná, Frank Almeida mora em Mato Grosso há quase 40 anos e há 15 trabalha no setor de base florestal e com indústria madeireira no norte do estado. Em 2021 o empresário já havia assumido interinamente a presidência do Sistema Fiemt. Manejo florestal O empresário é um grande entusiasta do manejo florestal sustentável, prática que garante a conservação do meio ambiente, auxilia na redução das queimadas, desmatamento ilegal e na geração de emprego para as populações locais. No mês passado, por intermédio do FNBF e Cipem, Frank foi um dos organizadores do Dia na Floresta, evento que reuniu instituições governamentais e empresariais e levou os representantes até uma área de manejo florestal, em Alta Floresta, para conhecer a prática.
Trabalho do FNBF é destacado em evento internacional da madeira

A atuação do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) foi destaque durante a maior feira do setor moveleiro da América Latina, A Formóbile, realizada este ano em São Paulo. Ao lado do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), a entidade marcou presença na feira, ao lado de aproximadamente 550 expositores e por onde passaram mais de 50 mil pessoas. Presidente do FNBF, Frank Rogieri ressaltou que uma das principais atribuições da entidade é justamente a de levar clareza à população brasileira e aos consumidores de todo o mundo sobre o trabalho desenvolvido. “O manejo florestal sustentável é uma responsabilidade que carregamos e fazemos isso em parceria com mais de 2,5 mil entidades que atuam para combater o preconceito estabelecido contra o nosso trabalho”. Rogieri afirmou que a receptividade do público da Formóbile foi uma surpresa bastante agradável e que por isso foi possível demonstrar que a madeira extraída do manejo florestal sustentável é o único produto na construção civil que é de fato renovável. “Tivemos uma troca de informações muito produtiva, recebemos designers, arquitetos, engenheiros, profissionais que trouxeram seus conhecimentos e levaram com eles o nosso compromisso de que somos contra o desmatamento, de que não ganhamos nada com isso, e que queremos uma floresta viva, em pé e renovada”, pontuou. A ForMóbile se tornou uma plataforma de negócios completa para toda a indústria de móveis e madeira, nacional e internacionalmente, gerando negócios, relacionamentos e entregando conteúdo de qualidade em todos os ambientes: digital e físico, de forma sinérgica.