Após pedido do FNBF, Ministério autoriza inspeções de cargas vegetais em armazéns
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou a realização de inspeções físicas às cargas de origem vegetais, como a madeira, que serão fiscalizadas foras dos containers em áreas alfandegadas ou Redex. A liberação ocorreu atendendo a um pedido realizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF). O último encontro para tratar do tema com integrantes da pasta ocorreu nesta terça-feira (26.11). A entidade aguarda uma resposta a respeito de outra solicitação, a de que a fumigação destes produtos possa ser feita fora dos das áreas alfandegadas. Presidente do FNBF, Frank Rogieri explicou que os dois pedidos beneficiam setores importantes da economia, como o de base florestal, algodão, gergelim, feijão, que passam por inspeção e fumigação, que é a aplicação de produtos químicos para combater pragas. Ele ressaltou que o ministro Carlos Fávaro, que comanda o Mapa, tem sido muito sensível às solicitações do setor produtivo. “Nossos pedidos visam dar mais celeridade a estes processos, sem, contudo, perder toda a segurança existente, que é necessária para que as exportações ocorram”, destacou. Antes da liberação da vistoria, o procedimento realizado pela fiscalização do Mapa só poderia ocorrer dentro de containers e nos portos, Estações Aduaneiras (EADIs) e nos Recintos Especiais para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). “Com esta liberação, a vistoria de cargas pode ser feita fora dos contêineres para exportação”, complementou o presidente do FNBF. A entidade aguarda um posicionamento do Poder Público sobre a fumigação destas cargas. Para o Fórum, é possível que ela seja realizada em armazéns de retaguarda, homologados, dentro do contêiner ou fora, em uma área previamente autorizada. “Isso traria muita agilidade para as exportações, uma vez que temos atualmente um gargalo gerado, atrasando o envio dos produtos, gerando custos aos produtores e exportadores e prejuízo para as cadeias. Esta mudança não traria nenhum risco fitossanitário, não queremos que isso ocorra”, pontuou Rogieri. Os produtos a serem fumigados nesses armazéns seriam a madeira já beneficiadas (madeira serrada, deck, lâminas de madeiras entre outros produtos beneficiados), milho de pipoca, feijão e algodão. “Esta liberação do Mapa representa um importante avanço e esperamos um retorno quanto à questão da fumigação”, finalizou o presidente.
Programação oficial de evento que trata do mercado da madeira sustentável é divulgada

Foi divulgada a programação da 3ª edição do evento Madeira Sustentável: o futuro do mercado, que será realizado no próximo dia 6 de novembro em Belo Horizonte (MG). Organizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem-MT), o encontro visa desmistificar o setor e criar um ambiente de negócios favorável. Com inscrições gratuitas, o evento tem suas últimas vagas abertas. São esperados profissionais como varejistas, engenheiros, arquitetos, profissionais de design de interior e design de móveis, fabricantes de carrocerias e todos aqueles interessados em conhecer os trabalhos desenvolvidos pelos produtores. “Nossa ideia é a de ir até os grandes mercados consumidores, unir todos os atores envolvidos na cadeia da madeira, em especial da madeira nativa, de manejo florestal sustentável e levar uma informação de qualidade para essas pessoas, desmistificar algumas crenças e quebrar paradigmas”, explica o presidente do FNBF, Frank Rogieri. Para esta edição, que terá como palco o Ouro Minas Hotel, a organização preparou uma série de palestras com especialistas, além de mostras e exposições de parceiros. A abertura será feita por Frank Rogieri que falará sobre a madeira nativa sustentável. Além de presidir o FNBF, ele é vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República. Em seguida, o presidente do Cipem-MT, Ednei Blasius, abordará a descarbonização da construção civil, apresentando o potencial florestal de Mato Grosso. Na sequência, a arquiteta Cláudia Albertini falará do uso da madeira em projetos de interiores. Com mais de duas décadas de experiência, a profissional coleciona projetos residenciais, comerciais e de incorporação. A primeira parte do evento será concluída com a palestra do diretor de Concessões do Serviço Florestal Brasileiro, Renato Rosenberg. A segunda parte do evento será aberta com a palestra ESG e as oportunidades no Mercado Florestal, que ficará a cargo da engenheira florestal Nayara Guetten Ribaski. Ela é autora de 3 livros, consultora, mentora de startups e membro integrante da Agromulher. O ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, que significa “Ambiental, Social e Governança”, é um conceito que define se uma empresa é socialmente responsável e sustentável, e pode ser usado tanto na gestão interna da empresa como para analisá-la externamente. Em seguida, será a vez da secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso e presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Mauren Lazzaretti, que tratará da política florestal do Estado de Mato Grosso. O encerramento do evento ficará por conta da secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Marília Carvalho de Melo, que abordará o mercado da madeira mineiro. Os interessados em participar do evento deverão encaminhar um e-mail para atendimento@duaimarketing.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 98130-3111.
Evento em Belo Horizonte debate mercado da madeira sustentável e desmistifica setor

Belo Horizonte foi a cidade escolhida para a 3ª edição do evento Madeira Sustentável: O futuro do mercado. O encontro, que será realizado no próximo dia 6 de novembro, vai reunir empresários da cadeia do manejo florestal sustentável e profissionais que atuam na construção civil. Idealizadores do projeto, o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem) pretendem assim levar informações a respeito do setor e contribuir para um ambiente de negócios cada vez mais eficiente. O evento será realizado no auditório do Ouro Minas Hotel e será gratuito aos participantes com vagas limitadas. São esperados profissionais como varejistas, engenheiros, arquitetos, profissionais de design de interior e design de móveis, fabricantes de carrocerias e todos aqueles interessados em conhecer os trabalhos desenvolvidos pelos produtores. “Estamos muito felizes em chegarmos à terceira edição deste evento que tem sido muito importante para o setor, uma vez que conseguimos acessar grandes mercados consumidores e unir todos os atores envolvidos na cadeia da madeira, em especial da madeira nativa, do manejo florestal sustentável. Desta forma, podemos apresentar informações de qualidade, desmistificando alguns conceitos equivocados sobre nossa atuação e criando um ambiente de trabalho e de negócios bastante positivo”, explica o presidente do FNBF, Frank Rogieri. Ao longo do evento, os presentes poderão ouvir experiências de representantes do setor público, da área ambiental, de entidades que representam o setor e de profissionais que, conhecendo os benefícios da madeira nativa, têm conseguido excelentes resultados. “Com este tipo de encontro conseguimos comprovar, com dados precisos que deixam claro que o manejo sustentável é a melhor forma de preservarmos nossas florestas”, ressalta Rogieri. Antes de chegar a Belo Horizonte, o evento passou por São Paulo e pelo Rio de Janeiro. Os interessados em participar do evento deverão encaminhar um e-mail para atendimento@duaimarketing.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 98130-3111.
Futuro do mercado da madeira sustentável é tema de evento no Rio de Janeiro

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem) realizam, no próximo dia 15 de março, a segunda edição do evento “Madeira Sustentável: O futuro do mercado”, no Rio de Janeiro (RJ). O encontro visa unir integrantes de todas as etapas da cadeia da madeira, em especial do manejo florestal sustentável, para levar informações sobre o setor e criar um ambiente de negócios melhor. Para este ano, o local escolhido para a realização do evento é o Hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca. São esperados profissionais como varejistas, engenheiros, arquitetos, profissionais de design de interior e design de móveis, fabricantes de carrocerias e todos aqueles interessados em conhecer os trabalhos desenvolvidos pelos produtores. “Nossa ideia é a de ir até os grandes mercados consumidores, unir todos os atores envolvidos na cadeia da madeira, em especial da madeira nativa, de manejo florestal sustentável e levar uma informação de qualidade para essas pessoas, desmistificar algumas crenças e quebrar paradigmas”, explica o presidente do FNBF, Frank Rogieri. Deverão participar dos painéis que serão realizados no evento representantes da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do serviço florestal, além de outros integrantes da cadeia da madeira. “A ideia é justamente mostrar como é a exploração florestal, a sustentabilidade dela, em que pé está a indústria madeireira brasileira e buscar melhorar esse ambiente de trabalho e negócios”. Os interessados em participar do evento deverão encaminhar um e-mail para atendimento@duaimarketing.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 98130-3111.
Fórum firma parceria com ApexBrasil para promoção da madeira brasileira no mundo
A madeira brasileira será apresentada a novos mercados em feiras e rodadas de negócios no Brasil e no mundo. O trabalho voltado para o aumento das exportações será feito por meio de uma parceria entre associações e entidades do setor de base florestal e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Nesta terça-feira (12.12), o presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, esteve em Brasília, reunido com representantes da agência para tratar do assunto. “Estamos em tratativas com a Apex, que tem como uma das missões a promoção da exportação de produtos brasileiros, há mais de um ano. Representantes da agência, inclusive, estiveram conosco no ano passado, participando do Dia da Floresta, que é um evento organizado pelo Cipem [Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso] e pelo Fórum, e viram que há a possibilidade de fazermos mais pela madeira brasileira”, destacou Rogieri. Desde então, FNBF e Apex estão trabalhando na construção de um projeto que vise levar ao mundo a madeira brasileira, aumentando a participação em grandes feiras internacionais. “A Apex, como uma agência muito conceituada, será a força motriz deste projeto, ela vai promover junto conosco o setor de base florestal”, explicou o presidente do FNBF. Um dos primeiros passos para este avanço já foi definido, ressaltou Rogieri. Será a realização de uma rodada de negócios com empresários internacionais em Mato Grosso, em um evento que ocorrerá em paralelo ao Dia da Floresta. “Vamos mostrar a sustentabilidade da madeira brasileira por meio do manejo florestal sustentável, as nossas indústrias, a capacidade de produção com qualidade e fazer essa junção entre os empresários brasileiros e internacionais para promover negócios”.
Delegação brasileira busca parceria com instituição para ampliar exportação de madeira para a China

A delegação brasileira de empresários e representantes do setor madeireiro está construindo uma importante parceria com o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM). A intenção do acordo, cujo primeiro passo foi dado, é a de ampliar o comércio de produtos da base florestal entre Brasil e China e, ao mesmo tempo, aumentar a importação de maquinário do país oriental a preços competitivos. O projeto é tocado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), por meio do presidente Ednei Blasius, que comanda a delegação, formada também por associados ao Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF). Presidente do FNBF, Frank Rogieri destaca que um dos primeiros passos é a de reunir, em breve, empresários mato-grossenses e chineses. “Vai ser uma via de mão dupla. A gente pretende ampliar muito o comércio de madeira e também buscar produtos a custos mais competitivos, como Serra Fita, Fitilho, EPIs e máquinas em geral”. Ele explica que o IPIM é uma agência que busca fazer a ligação entre a China e os países de língua portuguesa para a realização de negócios. “Eles fazem a aproximação entre as partes. O Instituto tem uma base em Macau e neste lugar ficam expostos todos os tipos de produtos que podem ser exportados ou importados. Para nós, é um grande acordo, porque vamos trabalhar para ampliar nossa participação no volume de negócios realizado pela China”. Além da construção do acordo com o IPIM e de outras agendas, a delegação participou do Fórum Global sobre Madeira Legal e Sustentável (GLSTF). O encontro serviu para estreitar os laços com empresários e representantes de 37 países, que estiveram presentes no evento. Ednei Blasius ressalta que Mato Grosso tem hoje um modelo de produção sustentável que é referência para o mundo. “Quem adquire um produto florestal de Mato Grosso tem a garantia de estar contribuindo com as metas de sustentabilidade de seu país, com a regulação climática e a neutralização de carbono”.
Fórum pede ao Ibama normatização para exportação do cedro rosa

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) pediu ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) a edição de uma normativa para padronizar as exigências feitas às empresas do setor na exportação do cedro rosa, oriundo de manejo florestal, que é um processo que visa tornar a floresta rentável ao mesmo tempo em que valoriza sua conservação. A ausência dos critérios claros para a análise destes processos tem feito com que o Brasil perca espaço no mercado internacional e gera prejuízos a quem tenta realizar a entrega da madeira. O cedro rosa faz parte de uma relação de produtos que integram a Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Por conta disso, explica o presidente do FNBF, Frank Rogieri Almeida, é necessária uma liberação especial do Ibama para que a madeira extraída por meio do manejo florestal seja exportada. “Como o Ibama não tem uma normativa para que o agente fiscalizador possa analisar essa documentação, existem vários tipos de interpretação, dependendo do agente que está analisando o caso”. As diversas interpretações da norma, pontua o presidente do FNBF, têm gerado diversos problemas para as empresas brasileiras que vendem a madeira para outros países. “Temos casos de empresas que já ficaram seis meses com contêineres parados nos portos brasileiros, à espera da liberação, pagando estadia. Isso gerou um prejuízo enorme para estas empresas que tiveram que retirar os contêineres”. Por conta desta situação, Rogieri pediu à direção do Ibama a elaboração de uma norma que esclareça o procedimento e torne uniforme a análise da documentação. “Não estamos pedindo uma flexibilização ou qualquer coisa do tipo, mas apenas que as regras e a intepretação delas sejam claras para a exportação desta madeira retirada no manejo florestal. Porque, no atual cenário, o Brasil está perdendo mercado para outros países que têm agilidade na emissão dos documentos para exportação do cedro rosa”.
Diretores do Fórum Nacional da Base Florestal tomam posse no Conama

Esta é a primeira vez que representantes do setor da madeira nativa sustentável terão voz dentro do Conselho Nacional de Meio Ambiente Os diretores do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Claudinei de Melo Freitas e Gleisson Tagliari tomaram posse nesta quarta-feira (17) como membros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). É a primeira vez que a entidade tem assento no conselho. Eles já tomaram posse e com agenda extensa na 138ª Reunião Ordinária do Plenário do Conama. Houve debate sobre “Os desafios do Conama no contexto de retomada das políticas socioambientais brasileiras”. No período da tarde, o Conama vai começar a compor o Comitê de Integração de Políticas Ambientais (Cipam), além das Câmaras Técnicas de Biodiversidade, Áreas Protegidas, Florestas e Educação Ambiental; Controle e Qualidade Ambiental e Gestão Territorial; e Justiça Climática. Além disso também está prevista a criação de grupo assessor para revisão do Regimento Interno. “É um dia muito importante para nós, do Fórum, porque é histórico para o setor termos uma vaga no Conama, porque agora teremos voz neste importante órgão consultivo e deliberativo e na atuação da construção de uma política nacional de meio ambiente”, destacou o presidente do FNBF, Frank Rogieri.
Dia da Floresta quebra paradigmas e mostra retrato real do setor madeireiro de MT
Mato Grosso é responsável por 85% da produção sustentável de madeira no país A terceira edição do Dia da Floresta retratou mais uma vez que o setor madeireiro, em Mato Grosso, atual com responsabilidade e sustentabilidade ambiental. No evento foi realizado na quinta-feira (14), em Sinop, participaram cerca de 90 pessoas, dentre elas, diplomatas de seis países. “O Dia da Floresta serve para quebrar paradigmas, transparência e conhecimento a todos os agentes que participam da preservação ambiental brasileira, que participam da execução do manejo florestal, da fiscalização, do controle, da venda de produtos florestais no Brasil. Por meio do manejo florestal sustentável é possível associar a preservação das florestas brasileiras e o setor econômico”, avaliou o presidente Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri. O FNBF é um dos organizadores do evento ao lado do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeiras do Estado de Mato Grosso (CIPEM) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA). A sustentabilidade na produção florestal de Mato Grosso foi tema da palestra da secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazaretti. O Estado tem cerca de 860 empresas ligadas ao setor e destacou também o Programa Carbono Neutro com objetivo de reduzir em 80% das emissões de gás carbônico até 2035. Para isso, o Governo conta o setor privado para a produção sustentável. Mato Grosso é responsável por 85% da produção sustentável de madeira, seguido do estado do Pará, com 28,2% e Rondônia, 19,8%, conforme as informações do Ibama. Além dos diplomatas dos Estados Unidos, México, Panamá, Peru, Equador e Finlândia, o Dia da Floresta recebeu representantes da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT); Frente Parlamentar Agropecuária (FPA); Ministério Público Estadual (MPE); Polícia Rodoviária Federal (PRF); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Ministério das Relações Exteriores (MRE); Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e Juizado Volante Ambiental (Juvam).
Empresários de MT participam de diálogo com presidenciáveis sobre os rumos da indústria brasileira

Uma comitiva de empresários de Mato Grosso ligados a Federação Mato-grossense das Indústrias (Fiemt) participaram do Diálogo da Indústria com os Pré-Candidatos à Presidência da República, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, na quarta-feira (29). A programação integra o Encontro Nacional da Indústria (Enai). Os quatro pré-candidatos a presidência da República foram convidados para discutir as demandas do setor no médio e longo prazo. O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) compareceu ao evento também como pré-candidato à reeleição, bem como Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB). O ex-presidente Lula (PT) declinou do convite e não foi ao local. Conforme o vice-presidente da Fiemt e presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri de Souza Almeida, o debate tratou de questões macro da indústria, que exigem política de Estado com metas não apenas para uma gestão, mas a médio e longo prazo. Dentre os pontos abordados foi a recriação do Ministério da Indústria, a necessidade de uma reforma tributária, revisão dos encargos sobre a folha de pagamento que onera as indústrias e impede que novos empregos sejam gerados, além de mais investimentos em inovação para que as indústrias brasileiras tenham condições de competitividade ante as indústrias asiáticas. “A oferta de linhas de crédito como há para o agronegócio também é uma das reivindicações. Ontem foi lançado o Plano Safra com juros que giram de 4,5% a 12%. A indústria não dispõe de linhas de créditos e os juros são de 20% quando tem acesso. Também pretendemos corrigir essa disparidade”, comentou. Ele destaca ainda que no setor madeireiro, a situação é ainda mais grave com zero linha de crédito para um setor competitivo e que mantém a floresta de pé. Por fim, Frank avaliou como positivo o debate promovido pela CNI, pois expôs aos pré-candidatos à presidente a situação do setor, as demandas e onde se pretende melhorar.