FNBF e Cipem participam do workshop ‘Iniciativa de Mato Grosso para redução do desmatamento e inclusão social’

Fórum Nacional das atividades de Base Florestal – FNBF, junto ao Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso- Cipem participaram na manhã desta quinta-feira (17) do workshop ‘Iniciativa de Mato Grosso para redução do desmatamento e inclusão social’. Além do Governador Pedro Taques, o evento contou com a participação da Ministra do Meio Ambiente – MMA, Izabella Teixeira a Ministra de Clima e Meio Ambiente da Noruega, Tine Sundtoft, e a embaixadora da Noruega, Aud Marit Wiig. O workshop que foi realizado no Palácio Paiaguás apresentou os dados oficiais do Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe). Onde aponta que Mato Grosso reduziu em 91% a área de desmatamento ilegal entre 2004 e 2014. Nesse período ocorreu uma queda de 11.814 km² para 1.048 km². Os dados foram apresentados pela secretária Ana Luiza Peterlini, que destacou os enfoques para a manutenção do desenvolvimento econômico do Estado de maneira sustentável. “A missão hoje é avançar, diminuindo ainda mais o desmatamento ilegal, porém, mantendo o ritmo de produção que é um dos maiores do país”, destacou a secretária. Por sua vez as ministras Tine e Izabella, discursaram acerca dos avanços no combate ao desmatamento ilegal parabenizando Mato Grosso pelo feito e ressaltando que muito há ainda a se fazer para alcançar passos maiores. Estiveram presentes representando FNBF e Cipem o Sr. Valdinei Bento dos Santos e o presidente do Cipem José Eduardo Pinto presidente do Cipem. Na ocasião o presidente destacou a importância do evento, elencando que a presença das ministras em Mato Grosso é vista pelo Setor de Base Florestal de forma positiva. Segundo ele as falas discursadas e os dados apresentados são de relevância para que o Estado de Mato Grosso seja bem visto no Brasil e no exterior, parabenizando ainda, a ação do Governo frente ao nítido alinhamento de diálogo com as instituições, Ongs, empresas, entidades privadas e associações. “Os números apresentados foram bastante expressivos e mostram que o estado e o povo mato-grossense estão fazendo sua parte. É claro que há muita coisa a se fazer, porém é necessário reconhecer a grandiosidade do que já foi feito, temos que olhar para os benefícios para que possamos ganhar ânimo para continuar, este é o objetivo”, comenta. Apesar disso o presidente aponta para uma disparidade encontrada na lei de proteção ambiental. “No Setor de Base Florestal e Manejo Legal as leis e os direitos são sempre cumpridos e a Floresta preservada. Porém ocorrem algumas disparidades a exemplo: Na região amazônica o desmatamento permitido é de apenas 20%, assim o proprietário dessa terra fica com ônus de preservar 80%. Mais enfim é o que diz a lei e é o que os cidadãos de bem de Mato grosso estão fazendo”, finaliza. Ao final Pedro Taques, agradeceu a presença de todos e destacou a importância do Cipem e FNBF, no diálogo e na constituição de ações. “Somos um Estado rico e com avanços, entretanto ainda nos falta alavancar em questões básicas, tais como identificar e criar políticas de apoio a aqueles que trabalham dentro da legalidade”, pontuou Taques. Lista O workshop contou com a presença de diversas Secretarias e Estado, entre elas, Meio Ambiente (Sema), Agricultura Familiar e Regularização Fundiária (Seaf) e Gabinete de Desenvolvimento Regional (GDR). Também participaram do evento parceiros na execução de diversos programas e projetos, como Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Earth Innovation Institute, Althelia Climate Fund, Grupo Amaggi, Marfrig Global Foods, Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).
Comércio de madeira no Brasil: “perdimento” de esperanças

Como tudo que se refere ao setor de base florestal deve ser minuciosamente explicado, me atenho ao termo “perdimento”: designação de pena imputada à retomada de mercadoria e outros bens, obtidos pelo réu de forma criminal. Às voltas com uma crise econômica que assusta pensar o que ainda revelará, o segmento industrial madeireiro – como sempre – tem que sobreviver a maiores entraves. É momento de falar o inevitável. O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) constatou em pesquisa no ano passado que o setor está se desgastando e não há intenção de investir mais no Estado, pelo contrário, a inclinação é de diminuir ainda mais as atividades devido à excessiva pressão sem que haja uma política voltada ao desenvolvimento, mas sim o distanciamento do diálogo, mudança contínua na legislação tributária, processos de licenciamentos morosos. Os poucos benefícios que o setor possuía foram retirados ano após ano e o problema da logística é grave. São atoleiro, pontes danificadas e estradas em péssimas condições de trafegabilidade – mesmo com o setor pagando regiamente o Fethab, tributo que inexiste em outros Estados produtores de madeira nativa. Além disso, apesar das constantes mudanças no teto do Simples Nacional, em nível federal o Estado não tem acompanhado essa linha e com a lista de preços mínimos sendo elevada constantemente força os empreendimentos a exceder o limite perdendo o benefício e consequentemente a competitividade em relação aos demais estados cujo sublimite é maior. Tudo exposto (que ainda não é tudo), os empreendimentos lidam com a famigerada Instrução Normativa (IN) 21, publicada pelo Ibama em 23 de dezembro de 2014. Esta regulamentação determina as medidas que os produtos da madeira devem ter – milimetricamente. Não se atentaram seus redatores – do processo de corte até o transporte – é perfeitamente possível que alcance diferença de uns poucos milímetros com a secagem natural. Além disso, as serras jamais cortarão uma prancha, do início ao fim, milimetricamente com a mesma medida. Não muitos, mas um, dois ou até três milímetros. Essas divergências “naturais” têm castigado o setor. Em fiscalização de trânsito, seguindo a orientação da IN 21, autoridades vêm tendo interpretações subjetivas, o que ocasiona o perdimento de todo o volume contido na carga, não apenas as peças teoricamente consideradas “divergentes”. A isso aplica-se o termo perdimento. E como se não bastasse, o empreendimento que passa por esse constrangimento ainda responde por, pasme, crime ambiental. Humilhação! Acontece que, por exemplo, um produto com medida de vigota, ao simples processo de secagem ou deslocamento da serra com mudança de um milímetro, já passa a ser viga. A divergência de interpretação da nomenclatura está fazendo com que o empresário seja considerado criminoso (porque será processado por crime ambiental), além de perder a madeira – que é um grande prejuízo, por mero erro de interpretação de nomenclatura. O que o meio ambiente perdeu com a interpretação divergente da nomenclatura? A árvore é a mesma que teve a colheita aprovada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), manejada e transportada para o pátio da indústria. Porque tem que haver interpretação de perdimento da carga e também de processo por crime ambiental para o motorista e o proprietário da carga? Não houve crime contra o meio ambiente. Houve um “erro” na interpretação da nomenclatura, instalando toda essa problemática vivenciada atualmente, e não havendo bom senso levando as penalidades ao extremo. Porém, a madeira é a mesma, a origem é a mesma autorizada. Com isso, além da humilhação pela qual a empresa e o motorista são submetidos, ainda há prejuízo financeiro e moral. Observo em partes, certo terrorismo em cima dessa questão. Quando se perde cargas, perde-se competitividade. Em uma carga de madeira perdida, onde seria possível ganhar 5% de lucro, é preciso vender outras 20 para recuperar o prejuízo. Não bastasse todos os infortúnios elencados acima, a imagem que se joga na mídia é extremamente negativa. Induz a sociedade a formar uma opinião errônea do setor de base florestal. Porque tem que haver diferenciação de nomenclatura de tábua para prancha, de viga para vigota, dentre outros? Antes da IN 21 era emitida nota fiscal por metros cúbicos contidos na carga e, a ela, se anexava um romaneio, onde constava todas as medidas. A desculpa da IN 21 é que a fiscalização não compreendia o romaneio. Se agentes fiscalizadores não sabem interpretar um simples romaneio, é porque não estão preparados para a função, pois, ali é detalhada a quantidade de peças com suas respectivas medidas. Se os produtos já estão descritos no romaneio, constando quantidade, espessura, largura e cumprimento de cada peça, fica muito fácil fazer a fiscalização. Não há motivo para criar esse engessamento no setor. Nossa meta é sensibilizar Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) da inviabilidade desse tipo de normativa. Publicações de normativas desta natureza desmotivam o setor produtivo provocando seu definhamento, lembrando que temos em nossas florestas grandes riquezas que podem ser exploradas de modo sustentável por meio do manejo florestal sustentável de baixo impacto. Em missão técnica à Alemanha tivemos a oportunidade de conversar com um professor da Universidade de Stuttgart que comentou que seu pai é madeireiro. Destacou o orgulho que é integrar esta atividade naquele país, ao contrário do que ocorre no Brasil. Outra falha verifica-se no Decreto 6514/08, que vem sendo mal interpretado levando ao perdimento da carga na sua totalidade. Ali fala em autuação e não em perdimento de toda a carga por conta de uma parte supostamente irregular. Não é isso que temos vivido este setor é apontado sempre como vilão, com situações extremas, não existindo notificação administrativa, ou simples autuação, a este é imposto o perdimento da carga além da responsabilização criminal. Ponto! Há ainda divergências entre a IN 21 e a Portaria 096/10 da Sema que regulamenta o assunto no Estado, deixando a impressão que mantêm ruídos de comunicação entre governos Federal e Estadual. A normativa vem na contramão da sustentabilidade quando se trata de aproveitar ao máximo a tora. Entenda que uma peça
FNBF e Cipem ministram palestras no 1º Construir Mato Grosso em Lucas do Rio Verde

Oziane Rodrigues /Assessoria Cipem O Fórum Nacional Brasileiro Florestal – FNBF em parceria com o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso- Cipem, participaram nos dias 08 e 09 de agosto, do circuito de palestras, do 1º Construir Mato Grosso – Feira de Arquitetura, Construção Civil, Urbanismo e Decoração Mato-grossense. Na ocasião, o Cipem, junto ao Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, (FNBF), a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, (Fiemt) e a WWF- Brasil, apresentaram, uma série de novidades e inovações, que surpreendeu os participantes da feira. Entre elas, palestras sobre o desenvolvimento sustentável da madeira no Estado. Ricardo Russo, especialista e pesquisador da WWF- Brasil foi um dos convidados do Cipem, para conduzir a palestra sobre o manejo sustentável da madeira em Mato Grosso. Russo apresentou o aspecto técnico e mercadológico do tema, explicando ainda, a dificuldade em se vencer o preconceito e de como fazer para vencê-lo. Outro convidado pela instituição foi o professor e pesquisador, da Embrapa Florestas, Evaldo Munhoz Bras. Responsável, pela pesquisa que cataloga as sete espécies mais comercializadas em Mato Grosso, o professor ressalta, como é possível explorar a atividade madeireira sem degradar a natureza. Enfatizando, que o manejo adequado, faz com que essas espécies não desapareçam. O pesquisador disse ainda que as pequenas “aberturas de luz”, deixadas na floresta faz com que ela, se regenere de forma ainda mais rápida. As palestras foram realizadas no dia 08, das 16 às 18 horas. A grande novidade do evento foi o jogo, ‘Manejo Legal’, as crianças e adultos que se divertiram e aprenderam como é possível, extrair madeira sem prejudicar a natureza, também receberam do Cipem um DVD com o game. Além disso, os visitantes do stand, tiveram acessos a diversos informativos da instituição e de associados, dentre eles, foram distribuídos, panfletos sobre queimadas, desmatamento ilegal, desenvolvimento sustentável, revista da Fiemt, contendo um raio-X com os setores mais produtivos do Estado entre outros. Foi entregue também, o livro; A saga dos Guardiões da Floresta, escrito por Cristiane Oliveira em parceria com o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso, (SINDUSMAD). A obra relata de forma peculiar a história das bases florestais de Mato Grosso, e como a indústria madeireira, chegou e se desenvolveu no Estado. Os representantes do Cipem, se mantiveram disponíveis e sanaram quaisquer dúvidas que norteou o tema extração legal da madeira no evento.
Na semana do meio ambiente, a criançada dá show no WWF-Brasil

A criança como um agente transformador, que adquire conhecimentos e influencia todos a sua volta! É com esse ideal em mente que Adriana Magalhães e Ana Claudia Piña, orientadora educacional e coordenadora do colégio Perpétuo Socorro, trouxeram duzentas crianças de 2 a 6 anos para aprender sobre sustentabilidade na sede do WWF-Brasil, em Brasília. “A gente entende que a melhor forma de conseguir transformação é de baixo para cima. Por isso, trabalhamos temas com as crianças para que elas falem com os alunos mais velhos e mesmo com as famílias”, diz Adriana, acrescentando que a escola aproveita as datas comemorativas para levar mensagens de conservação aos pais. “No dia da água, falamos sobre a importância dos rios e usamos o aumento na energia para mostrar a importância de economizar. Esses são alguns exemplos de ações que chamam atenção das pessoas para a sustentabilidade”. O local para o encontro foi o Angatu, um espaço na sede do WWF-Brasil, integrado com a natureza e feito totalmente com madeira rastreada, doada por nove sindicatos do setor de base florestal do Mato Grosso. Já a recepção ficou por conta de Philippe Thibault, do Programa Educação para Sociedades Sustentáveis, e Delana Borges, que momentaneamente saiu de seu posto administrativo para interagir com os pequenos: “o que a gente precisa ter em mente é que todos atuamos pelo mesmo fim. Não importa em que setor trabalhamos, todos estamos aqui pelo bem comum, que é conservação do meio ambiente”, comenta Delana. Durante uma hora, as crianças conversaram sobre a natureza da região onde vivem, participaram de jogos sobre hábitos sustentáveis de vida e tiveram a chance de ver vídeos sobre a água, o bioma Cerrado e o descarte de resíduos – o que, segundo Adriana, tem um efeito duplo, pois fala sobre a proteção do meio ambiente ao mesmo tempo em que ensina, com o uso de palavras que elas não estão acostumadas. A preocupação de cuidar do meio ambiente estava presente em toda a programação, que terminou com uma apresentação das crianças do maternal e uma música cantada por todas as crianças, como forma de agradecimento pela tarde. Ao final do evento, Heitor, de 6 anos, disse que aprendeu “uma coisa muito importante”, que se refere ao descarte de eletrônico: “eu tenho o costume de guardar as pilhas que acabam e, hoje, eu aprendi que não posso mais guardar. Então, quando chegar em casa, vou juntar tudo e pedir para meu pai jogar na lixeira, que tem que ser especial”. Já Miguel, de 5 anos, em sua sabedoria de criança, resumiu o que todo adulto deveria saber: “a gente tem que cuidar da natureza. Senão, a natureza morre e todo mundo morre também”.
Workshop de Monitoramento marca compromisso do setor florestal em Cuiabá

Por Assessoria Cipem Números do relatório “Transparência Florestal”, lançado pelo Instituto Centro de Vida (ICV) no III Workshop de Monitoramento e Controle Florestal, ocorrido entre os dias 26 e 28 de maio, em Cuiabá (MT) indica, na visão do presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Geraldo Bento, que existem algumas divergências que precisam ser analisadas. Um exemplo é o da metodologia aplicada, onde o estudo analisa área explorada por hectare, sendo que, para maior segurança dos resultados, necessariamente teria que ser realizado por volumetria, uma vez que, por hectare, corre-se o risco de dobrar o parâmetro. Outro fator é o aumento de 53% na área total explorada. “Essa informação não condiz com a realidade do setor, que não aumentou sua produção nos últimos anos”, informa Bento. O evento é justamente para esse fim, unir os mais diversos atores da cadeia florestal, para apresentar soluções compartilhadas incentivando o bom uso dos recursos naturais. Por isso o Cipem, realiza, em parceria com o ICV, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Ibama e Ministério Público Federal de Mato Grosso (MPF), o III Workshop de Monitoramento e Controle Florestal. No primeiro dia foi apresentado pelo ICV o referido relatório ‘Transparência Florestal – Mato Grosso’, trazendo indicadores do setor de base florestal compilado entre os anos de 2012 a 2013. O presidente do Cipem Geraldo Bento, que realizou a abertura do evento, agradeceu a parceria do ICV e das demais entidades presentes e destacou o régio compromisso do setor com a floresta em pé. “Estamos trabalhando para mostrar a verdadeira imagem do setor, que, muitas vezes, é distorcida e acabamos carregando determinados desgastes que não são de nossa responsabilidade”, salientou. Ele acrescentou que, indiretamente o Cipem quer contribuir com o monitoramento da atividade e com a transparência do segmento. “Assinamos em 2014 um convênio de cooperação com a Sema, da ‘Sala de Monitoramento e Controle Florestal’, que ficará sediada na referida Secretaria à disposição dos engenheiros florestais, autoridades e usuários do Sistema do órgão, onde também poderemos corrigir alguma ilegalidade que venha a aparecer”, pontuou. Segundo a diretora adjunta do ICV, Alice Thuault, o principal problema hoje do setor florestal é comprovar a legalidade. “Esse é um grande problema, porque o segmento acaba perdendo mercado e a valorização, que poderia ganhar com o produto legal. Também perde o poder público, porque mostra a ineficiência das políticas publicas tanto de fomento, como de comando e controle”, salientou. Alice ainda pontuou a importância da participação no evento. “O workshop reuniu profissionais com múltipla expertise e trabalha com diferentes perspectivas sobre o assunto. Com isso, poderemos chegar a um plano de ações. Durante os dois dias de discussão precisamos ter comprometimento e coragem para dar solução às problemáticas e traçar políticas públicas em prol do bom desenvolvimento do setor de base florestal”. Participaram ainda da abertura do evento o superintendente do Ibama em Mato Grosso, Marcus Keynes, procurador da República, Marco Antônio Ghannage Barbosa, superintendente de Infraestrutura, Comércio, Mineração e Serviços da Sema, André Luís Torres Baby, representantes da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais (Amef), e autoridades do meio ambiente.
Fórum Florestal lança comitê de salvaguarda e protagoniza um momento histórico

A criação do Comitê de Salvaguarda foi considerada um marco histórico para o setor. O Comitê reúne representante empresarial do setor produtivo da madeira, da indústria de transformação da madeira, governo, pesquisadores e técnicos. A oficialização do comitê, ocorrida em Brasília, na última quinta-feira (30.04), concretizou uma construção que foi planejada e preparada há quatro anos. Com debates, mesas-redondas e workshop envolvendo a cadeia produtiva, governo, pesquisadores, ambientalistas e empresários o Comitê tem o papel primordial de trazer boas práticas, recomendações e levantar temas como a inovação para movimentar um mercado. Rafael Murta, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) / Rede de Amigos da Amazônia, conduziu a primeira reunião entre os membros que aceitaram compor o comitê e na solenidade de lançamento fez uma apresentação de como chegaram à criação do Comitê de Salvaguarda. Rafael explica que o comitê tem o papel de trazer inovação, pensar no tema setor florestal, produção, mercado, competitividade, entre outros. Murta e Ricardo Russo, analista de conservação sênior do WWF Brasil, que foram os idealizadores e junto com o Fórum Florestal sonhou com esse momento. Ambos elogiaram a atuação do presidente do Fórum, Geraldo Bento, que liderou esse processo e acreditou na proposta. ”É inédito, é parte de um sonho, um setor que tem se esforçado para trabalhar na legalidade. Fiquei extremamente emocionado e agradeço ao Geraldo pelo legado que está deixando”, destacou Russo. Rafael Murta disse que não há registro de algo semelhante no Brasil e Ricardo Russo foi mais ousado e disse que é histórico no mundo. “O comitê é formado por um grupo de pessoas de relevância e conhecimento do setor para indicar e contribuir para o andamento, não tem nada a ver com gestão”, completou Murta. O Comitê de Salvaguarda é resultado da parceria do FNABF, WWF Brasil com apoio da União Europeia no Brasil. “Nós sabemos da importância do Fórum aqui em Brasília e por isso acreditamos e trabalhamos pelo fortalecimento da entidade que representa o setor florestal no país. Quanto maior a nossa organização melhores serão os resultados.” Afirmou o presidente do Fórum Florestal, Geraldo Bento. MEMBROS: João Baldasso (empresário do setor produtivo em MT); George Dobré (empresário de transformação do produto – Estado do Acre); Antônio Carlos Hummel (representante técnico e político); Marcos Vinicius Gomes (FGV); Lilian Sarrouf (Sinduscon-SP); Raimundo Deusdará (Serviço Florestal Brasileiro – Governo); Mauro Armelin, Superintendente do WWF Brasil.
Biblioteca Socioambiental

Biblioteca socioambiental sela um novo momento do consumo responsável de madeira tropical no Brasil Um espaço bonito e agradável, construída com madeira doada pelos oito Sindicatos do setor de base florestal de Mato Grosso, a Biblioteca Socioambiental instalada no Espaço Angatu, na sede do WWF Brasil, em Brasília (DF), se tornou um marco para estimular o uso responsável da madeira de boa origem na construção civil. Inaugurada no dia 30 de abril com a presença de autoridades civis, diplomáticas, pesquisadores, ambientalistas e representantes do setor florestal e da cadeia produtiva da madeira, a biblioteca será aberta ao público, por meio de agendamento prévio. A intenção é que cientistas, professores, pesquisadores, estudantes e representantes de órgãos públicos possam ter acesso ao acervo. A temática ambiental estará disponível no local em todas as publicações editadas recentemente pelo WWF-Brasil e por organizações parceiras. O analista de conservação sênior do WWF-Brasil, Ricardo Russo, que coordenou diretamente esse processo, explica que a meta é transformá-la também em virtual, e que parte do acervo possa ser acessado via internet. “O setor florestal tem que usar aqui para fazer reuniões, eventos”, lembrou Russo. O analista de conservação do WWF argumentou que é mais que uma biblioteca, é mais que um prédio, a inauguração deste espaço construído com madeira nativa, proveniente de Plano Manejo Florestal Sustentável (PMFS), representa a materialização de anos de trabalho de aproximação entre setor produtivo de base florestal, indústrias e organizações ambientais. “O WWF Brasil conseguiu depois de muito tempo de trabalho compreender o setor florestal, responsável pela geração de emprego na Amazônia e como podemos produzir com baixa emissão de carbono. A biblioteca é isso não é um prédio, é uma ideia que sela a relação do setor florestal num novo momento”, disse Ricardo Russo. SOLENIDADE – Foi uma noite agradável com apresentação de uma orquestra sinfônica e grande representatividade. A assessora de Cooperação da União Europeia, Cristina Carvalho representou a embaixadora da União Europeia para o Brasil, Ana Paula Zacarias. O secretário de Estado de Meio Ambiente do Distrito Federal, André Lima, entre outras autoridades prestigiaram a inauguração. O presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, Geraldo Bento, acompanhou a apresentação de um vídeo sobre manejo florestal, produzido em Juína, região Noroeste de Mato Grosso em que mostrou como funciona um plano de manejo florestal sustentável e os empecilhos legais para que o consumo da madeira seja estimulado e tenha mais competitividade no mercado. Assessores jurídicos e administrativos do WWF detalharam a dificuldade de receber a doação da madeira, mesmo sendo de PMFS para a construção da Biblioteca. Geraldo Bento esclareceu que a floresta que tem um plano de manejo em andamento está protegida e a que não tem está ameaçada. “Estamos muito honrados com esse momento, de poder fazer parte dele, ter contribuído com a construção de um lugar tão bonito e importante. Nós estamos trabalhando para que o setor tenha cada vez mais credibilidade e competitividade,” argumentou Bento.
Primeira reunião do Comitê de Salvaguardas do FNABF

A primeira reunião dos membros que compõem o Comitê de Salvaguardas do Forum Nacional das Atividades de Base Florestal ocorreu na quinta-feira (30.04), na sede da CNI, em Brasília (DF). O Comitê fará a governança da entidade que representa o setor de base florestal no país.
Fiemt se associa ao Fórum Florestal e fortalece interlocução política de entidade

Por Assessoria FNBF A Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) é a mais nova associada do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNBF). O presidente do Fórum, Geraldo Bento, destaca que a adesão fortalece ainda mais a entidade mato-grossense uma vez que a união para intercessão política com a representatividade nacional fica maior e, portanto, mais eloquente, para que todas as cadeias do setor industrial possam ser ouvidas e atendidas. Um exemplo recente da força do associativismo, segundo Bento, foi a atenção dada ao segmento florestal por parte do Governo Federal no tocante à normatização da Portaria 443, de 17 de dezembro de 2014, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que prejudicava muito o setor e que, graças à mobilização feita pelas entidades associadas dos estados da Amazônia Legal, a Portaria foi regulamentada por uma Instrução Normativa (IN) no início de fevereiro. Tudo por conta da mobilização do setor, que conseguiu conversar com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e reverteu o problema. O presidente da Fiemt, Jandir Milan, está empolgado com a associação ao Fórum e informou que vai falar com os presidentes das demais Federações do Brasil para ressaltar a importância de estarem organizadas para enfrentar os desafios em defesa da continuidade da atividade madeireira manejada e industrializada. Dessa forma não só a questão politica será fortalecida mas também a economia brasileira com a garantia de manutenção e geração de empregos na área florestal. O FNBF O Fórum é uma entidade criada em 1999 com o objetivo de defender e representar todo o setor relacionado à atividade florestal, perante o governo federal, entidades e sociedade de uma forma geral buscando sempre o devido reconhecimento e desenvolvimento do setor. Participam as seguintes entidades: •ABIMCI – Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente •ABRAMADE – Assoc. Bras. dos Produtores, Atacadistas e Varejistas de Prod. de Mad. •AIMEX – Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará •ANPM – Associação Nacional dos Produtores de Pisos de Madeira * AREFLORESTA (MT) *FIEMT – Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso •SICLAM – Sindicato das Indústrias de Laminados do Estado do Amazonas •SIMAS – Sindicato dos Madeireiros de Sorriso / MT •SIMAVA – Sindicato das Indústrias de Madeireiras do Vale do Arinos / MT •SIMM – Sindicato das Indústrias de Madeira de Matupá / MT •SIMENORTE – Sind. das Indústrias dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso •SIMNO – Sindicato das Indústrias Madeireiras do Noroeste de Mato Grosso •SINDILAM – Sind. das Indúst. de Laminados e Compensados do Est. de Mato Grosso •SINDIMADEIRA – RS •SINDIMASP – Sindicato do Comércio Atacadista de Madeiras do Estado de São Paulo •SINDINORTE – Sind. das Indúst. de Madeira do Médio Norte do Est. de Mato Grosso •SINDUSMAD – Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Est. de Mato Grosso •UNIFLOR – União das Entidades Florestais do Estado do Pará * UNIFLORESTA (PA)