Em busca de inovação e tecnologia para novos mercados da madeira em MT, Diretores do Cipem participam da Semana Internacional da Madeira em Curitiba

O concreto e  o ferro, não têm as mesmas propriedades de produção limpa e de retenção de carbono como a madeira. Precisamos tornar notório os benefícios  em se utilizar esse produto ecologicamente correto Matéria nobre em diversos países, a madeira ainda é um material construtivo pouco valorizado no Brasil. Apesar de grande volume de exportação, culturalmente, muitos brasileiros não têm a percepção clara de que a madeira é um material sustentável, sofisticado e de alta tecnologia. Em busca de reverter essa máxima em Mato Grosso, diretores do Cipem – Centros das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de MT participam da Sim – Semana Internacional da Madeira em Curitiba Paraná. O objetivo é fomentar a inovação e tecnologia no segmento florestal e assim fazer com que a madeira seja mais valorizada na construção civil, além de abrir novos mercados para os produtos oriundos da floresta nativa no Estado. Para os diretores, a feira consiste em uma grande oportunidade de fomento não apenas para MT, mas para todo o mercado florestal brasileiro. “MT necessita de fomentos para que o segmento que atualmente representa a 4ª Economia do Estado possa continuar crescendo, e explorando com sustentabilidade o alto potencial econômico que representa o setor de base florestal”, avalia Claudinei Melo, diretor do Cipem e presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte de MT – Sindinorte, em comum acordo com os demais diretores da instituição. O arquiteto e urbanista Marcelo Aflalo, da Univers Design, conta que por todo o mundo são registradas diversas iniciativas em prol do uso desse material maciço nas construções, a exemplo da Europa que há mais de 20 anos estimula essa opção, seguida mais recentemente pelo Japão. Para ele, o Brasil precisa seguir estes exemplos, devido o alto potencial florestal. “Os Estados Unidos também iniciaram uma verdadeira corrida pelas grandes obras em madeira, que já alcançaram 12 andares. Europa, Canadá e Chile também avançam. Enquanto o Brasil, um dos maiores produtores de recursos florestais, praticamente não usa madeira nas construções. Afinal, ainda se difunde a falsa ideia de que o seu uso seria antiecológico”, alerta. Para Aflalo, o momento histórico da arquitetura em madeira é, globalmente, dos mais relevantes. “O Brasil ainda não tem uma indústria da construção em madeira desenvolvida. Não se pensa como nos países mais avançados, como material para retenção de CO2”, afirma. Geraldo Bento, presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal – FNBF e também diretor do Cipem, salienta que boa parte do mundo mostra que usar madeira de modo correto e sustentável beneficia o clima. Tanto que o painel climático da ONU recomenda o uso intensivo da madeira para diminuir o impacto climático, enquanto que no Brasil uma das maiores potência florestal, difunde-se a ideia contrária a esses países.  “Outros materiais construtivos, como concreto e ferro, não têm as mesmas propriedades de produção limpa e de retenção de carbono como a madeira”, esclarece o presidente do FNBF. No encontro, Cipem e FNBF, puderam aproveitar para conversar sobre temas relevantes ao setor florestal com o André Torres Baby, secretário adjunto da Secretaria de  Meio Ambiente de MT –  Sema, também presente no evento. A feira De encontro com as informações a 2ª Expo Madeira & Construção, traz em sua essência, a preocupação de mostrar aos brasileiros uma série de pontos positivos, quanto a utilização da  matéria-prima  empregada na construção civil de maneira correta, com  foco na apresentação das boas práticas do uso da madeira , buscando  unir em um mesmo ambiente todos os atores da cadeia produtiva da construção com esse material, o que traz benefícios em termos de desenvolvimento de métodos, técnicas e produtos aplicados à madeira no setor construtivo. “Esperamos que o evento se consolide como um ambiente que direciona e apresenta novas tecnologias, produtos e métodos aos participantes, além de consagrar as boas práticas já executadas”, destaca Ailson Loper, gerente executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal e realizador da Feira. A 2ª Expo Madeira & Construção faz parte da SIM – Semana Internacional da Madeira. Entre 06 e 11 de março, em Curitiba (PR). Seis eventos voltados para toda a cadeia produtiva da madeira estão entre a programação, Além da 2ª Expo Madeira & Construção, a Lignum Brasil, Wood Trade Brazil, Encontro Brasileiro de Energia da Madeira, Ebramem e SWST.

Em Brasília senador e deputado reforçam pleito de setor florestal contra redução de aproveitamento da tora proposta por Ibama

Os parlamentares avaliam que o Governo precisa aprender a valorizar os que trabalham para o crescimento do país, salientando, que dessa forma o setor florestal será enterrado de vez Oziane Rodrigues – Assessoria FNBF O deputado federal Valtenir Pereira, e o senador Jorge Viana, defenderam o setor de base florestal de Mato Grosso, em reunião que discutiu a proposta de emenda feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Os referidos órgãos, propuseram sem que houvesse uma ampla discussão do assunto, reduzir para 35%, o CRV – Coeficiente de Rendimento Volumétrico, no processo de desdobro da tora em madeira serrada para obtenção de produtos florestais que atualmente é aplicado em 45%. Diante do exposto, o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de MT (Cipem), FNBF (Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal) e demais instituições como a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), manifestaram discordância da propositura. Sendo assim, o Ministério do Meio Ambiente – MMA de Brasília- DF, recebeu na tarde de quarta-feira (17), o setor de base florestal e os demais envolvidos no andamento do processo Conama, que dentre outras mudanças propõe a redução mencionada. Durante a reunião, o deputado ressaltou que se aprovada, tal medida porá o setor florestal que é quem trabalha em conformidade com a lei na “forca”,  salientando o risco de não conseguirem se manter no mercado. “Se esse CRV for aceito, os bons vão pagar um preço absurdo para manter-se na atividade e os desonestos ficarão a mercê da lei”, avalia deputado Valtenir. O senador Jorge Viana, também manifestou preocupação com o Setor Florestal. “Essa medida desvaloriza o segmento, uma vez que tem se comprovado um valor superior a 65% de aproveitamento. Temos que aprender a estimar os que trabalham para o crescimento do país, dessa forma vamos enterrar o setor florestal de vez”, ressalta o senador. O especialista em Política e Indústria Mário Cardoso que é responsável pela Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade – GEMAS e Confederação Nacional da Indústria – CNI, justificou que o índice atualmente válido já está ultrapassado, reforçando, que em muitos casos se tem um aproveitamento da tora ainda maior chegando a até 69%. Segundo ele, é necessário manter o diálogo com o setor produtivo e encontrar o equilíbrio para não prejudicar ainda mais o segmento florestal. Embora não tenha conseguido provar de fato a relevância da alteração, em defesa da propositura de emenda, Paulo Fontes do Ibama, explicou que a medida é cabível. “Houve uma intempestividade no assunto, ele não é novo estamos discutindo isso há mais de 30 anos, se houver alguém que use um rendimento maior é só comprovar que obterá autorização”, explicou Fontes. Gleisson Omar Tagliari, diretor do Cipem e industrial madeireiro rebateu. “Mesmo que um industrial queira pedir sozinho um rendimento de CRV maior, os custos inviabilizam o processo. Cada empresário teria que gastar em média R$100 mil para essa solicitação, isso considerando todas as espécies autorizadas nos planos de manejo e para quê? Para comprovar que estava correto?. Outro sim, o órgão ambiental demora até 24 meses para responder a esta solicitação, em dois anos o empresário já desistiu e fechou sua indústria, reforçou. Na oportunidade o Cipem apresentou um vídeo feito pelo setor para atestar a reivindicação e comprovar o rendimento superior ao praticado atualmente os 45% . O vídeo retratou duas espécies de madeira, a peroba e o cambará, ambas foram serradas e beneficiadas em duas indústrias diferentes. Os trabalhos realizados foram acompanhados por técnicos da Sema e Doutor em engenharia florestal e perito judicial professor da Universidade  Federal de MT – UFMT, para atestar a veracidade dos resultados e nos dois casos foram apontados um rendimento superior a 60%. O segmento florestal ainda justificou que não foi assegurado á todos os envolvidos a ampla participação, discussão técnica e maior transparência no processo devido à relevância do tema. Solicitando então, que se aprove a proposta de revisão da Resolução CONAMA nº 411/2009, com as alterações já devidamente discutidas nas instâncias regulares (CIPAM, CTFlor e CTAJ) para votação na 121ª reunião ordinária do Conama a ser realizada nos dias 16 e 17/03, porém, quanto a emenda proposta de reduzir o CRV de 45% para 35%, que seja remetida à Câmara Técnica de Florestas e Demais Formações Vegetacionais (CTFlor) para análise e ampla discussão, recomendando ainda no processo a participação de instituições aptas e imparciais, por exemplo: as Instituições de Ensino e Pesquisa, EMBRAPA Florestas ou Universidades Estaduais, Federais, dentre outras. Tendo em vista a relevância da pauta, o ministro interino do Meio Ambiente, Carlos Augusto Klink, entendeu que da forma que a matéria foi apresentada não pode ser aprovada e determinou ao Ibama e SBF que se reúnam de imediato e com o setor encontrem o melhor encaminhamento para o tema antes da reunião ordinária do Conama em Março. Frank Rogieri presidente do Simenorte- Sindicato dos Mad. do Extremo Norte de MT, (Cipem),  Ricardo Russo da Analista Sênior da WWF-Brasil e representantes do Estado do Acre, também estiveram presentes na reunião reforçando a manifestação contrária á redução do CRV. Entre eles, o deputado federal Cezar Messias e a representante da Federação das Indústrias – FIEAC Adelaide Fátima Oliveira, entre outros.

IBAMA: Proposta de redução de aproveitamento da tora pode parar de vez setor florestal em MT

Se aprovada a ação atinge diretamente todo o setor de base florestal nativa, ocasionando aumento dos custos de produção num momento econômico difícil Por Oziane Rodrigues – Assessoria FNBF Está em andamento no Conama o processo que trata da proposta de alteração da Resolução nº411/2009 que dentre outras mudanças propõe a redução do CRV (Coeficiente de Rendimento Volumétrico) no processo de desdobro da tora em madeira serrada para obtenção de produtos florestais. O CRV – medida usada no cálculo do índice de aproveitamento da tora – é atualmente aplicado oficialmente em 45%, entretanto, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAAM) e o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) pretendem reduzir para 35%. José Eduardo Pinto, presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) avalia que se aprovada, MT será um dos mais prejudicados, uma vez que os industriais madeireiros do Estado já conseguem um aproveitamento maior e, a muito vêm sofrendo com a perda de concorrência a níveis de outros Estados devido à oneração de impostos.  “Têm-se comprovado aproveitamento superior a 50%. Temos estudos realizados conforme a metodologia disposta na norma vigente do (Artigo 6º da própria Resolução Conama 411/2009) e vídeos gravados nas indústrias que apontam o aproveitamento superior ao atualmente aplicado. Na prática, um maior CRV significa melhor aplicação da matéria-prima, e menos árvores sendo retiradas das florestas”, explicou o presidente. Gerado Bento, presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), reforça que “dado à comprovação da inviabilidade, resta o questionamento do que fazer com a madeira serrada que ficará nos pátios sem documentação hábil? E a certeza de que se aprovada, a redução do CRV, certamente poderá significar o fim da atividade desse setor tão penalizado pelos governos, pois seguramente não resistiremos a tantas perdas”. Diante dos fatos, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que representa, dentre tantos outros segmentos industriais, o setor de base florestal, manifestou a discordância da proposta, alegando improcedência na propositura. Justificando que deve ser assegurada a todos os envolvidos ampla participação, discussão técnica e maior transparência no processo devido a relevância do tema. O setor então fará recomendação de que a proposta de revisão da Resolução CONAMA nº 411/2009, com as alterações já devidamente discutidas nas instâncias regulares (CIPAM, CTFlor e CTAJ) sejam deliberadas na 121ªreunião ordinária do Conama a ser realizada nos dias 16 e 17/03 e a proposta de alteração dos percentuais de CRV de 45% para 35% seja remetida à Câmara Técnica de Florestas e Demais Formações Vegetacionais (CTFlor) para análise e ampla discussão, recomendando ainda no processo a participação de instituições aptas e imparciais, por exemplo: as Instituições de Ensino e Pesquisa, representada pela EMBRAPA Florestas, Universidades Estaduais, Federais, dentre outras.

Índice de conversão, resíduos da madeira e reestruturação da Sema abrem discussões do setor florestal em 2016

  A proposta de emenda do Conama para reduzir o índice do Coeficiente de Rendimento Volumétrico (CRV), de 45% para 35%, a fiscalização e aplicação de multas do Ibama ás empresas referente aos resíduos e a destinação e R$ 250 mil do Centro das indústrias produtoras e exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) para a reestruturação da Sema foram os principais assuntos da primeira reunião de diretoria do Centro, que aconteceu na última quinta-feira de janeiro.  Com a participação de convidados como Ana Luiza Peterlini, líder da pasta da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema); André Luiz Torres Baby, secretário adjunto do órgão; presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base florestal (FNBF), Geraldo Bento, e o deputado federal Nilson Leitão, sobre o CRV a discussão enfatizou ação seja atendida, inviabilizará todo o setor, pois é comprovado que o índice de aproveitamento já é superior ao atualmente utilizado. “Temos estudos que foram realizados conforme a metodologia disposta na norma vigente do Artigo 6º do próprio Conama. Os resultados, apontam cientificamente um rendimento superior a 45%, o setor preparou também, vídeos que reforçaram os resultados dos laudos e que ainda comprovaram o rendimento médio de 50%”, explicou o presidente. O setor de base florestal, representado pela CNI, recomendará que a proposta de revisão da Resolução CONAMA nº 411/2009, com as alterações já devidamente discutidas nas instâncias regulares (CIPAM, CTFlor e CTAJ) sejam deliberadas na próxima reunião Plenária do Conama e a proposta de alteração dos percentuais de CRV de 45% para 35% seja remetida de volta à Câmara Técnica de Florestas e Demais Formações Vegetacionais do Conama (CTFlor) para análise e discussão. Dessa forma, o setor apresentará os resultados dos estudos anteriormente aqui relacionados. Sobre a destinação dos Resíduos da madeira, desde o dia 26 de janeiro, as indústrias madeireiras foram surpreendidas com a visita de fiscais do Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que além de autuarem com multas com valores acima de R$ 500 mil reais, está suspendendo as atividades e impedindo as indústrias de atuar. A alegação do órgão ambiental é que foram encontradas irregularidades no armazenamento dos resíduos sólidos, gerados no processo de desdobro da madeira pelas serrarias e beneficiadoras de madeira daquele município. Entretanto, não há uma política instituída que auxilie na resolução do problema da geração dos resíduos. Impossibilitados de usar ou destinar estes “restos de madeira” para outros fins, sob o risco de serem enquadrados inclusive em crime ambiental, os industriais se vêm obrigados a depositá-los nos pátios das madeireiras. Sobre as multas abusivas do Ibama, Leitão propôs que se faça uma Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre os órgãos competentes. Outro tema ressaltado na reunião foi o montante de R$ 250 mil, doado pelo Cipem, para que a Sema seja reestruturada.  Na ocasião a líder da pasta, bem como o seu adjunto, além de destacarem apoio ao setor, agradeceram ao Cipem pelo reforço dado na reestruturação. “Agradecemos o incentivo oferecido. A Sema está se organizado e com  essa ajuda vamos recuperar a credibilidade, pois temos a consciência que até então temos nos concentrado na tarefa de comando e controle, deixando a desejar em muitos âmbitos com vocês, estamos confiantes que conseguiremos sanar esses problemas nessa nova etapa”, ressalta Peterlini. A reunião também contou com a presença da advogada federal Samanta Pineda, que foi quem ajudou a escreveu o novo Código Florestal Brasileiro. Na ocasião a advogada evidenciou que há uma falha na comunicação entre os entes competentes e os setores produtivos. “O setor produtivo não é ouvido e logo e quem sente na pele os problemas de má comunicação. O caminho é que o governo se envergue para ouvir quem de fato gera economia, pois só assim evitaremos qualquer problema e sairemos da crise”, finaliza a advogada.

Analistas da Receita Federal paralisam serviços nesta terça e quarta-feira

Os Analistas-Tributários negociam junto ao Governo uma reforma salarial MARIANE CHIANEZI Os Analistas-Tributários da Receita Federal irão paralisar as atividades nesta terça e quarta-feira (26 e 27) em todo país para aguardar a apresentação formal da proposta de reestruturação salarial que deverá ser encaminhada pelo Ministério do Planejamento ainda esta semana. A negociação da Receita Federal com o governo envolve uma proposta efetiva visando assegurar uma relação remuneratória mais justa, além de outras reivindicações que foram encaminhas ao governo. A primeira proposta feita pelo governo não atende os Analistas-Tributários, segundo a presidente do Sindireceita, Sílvia de Alencar, que reforça a importância dos Analistas-Tributários. Em todo Brasil, a Receita Federal conta com mais de 8 mil Analistas-Tributários que atuam nas Agências, Centro de Atendimentos, Delegacias, Alfândegas, Inspetorias e postos de fronteira. Nesses dois dias de paralisação, não serão realizados atendimentos nas unidades da Receita Federal em todo país. E será suspenso os seguintes serviços: atendimento ao contribuinte, não serão efetuadas a Emissão de CND, Parcelamento de Débitos, recepção de documentos Malha Fiscal, Emissão de DARF e GPS entre outros. Também serão paralisados os serviços nas Alfândegas e Inspetorias como Despachos de Exportação, Conferência Física, Trânsito Aduaneiro, Embarque de Suprimentos, Vigilância Aduaneira, Repressão entre outros serviços.

Mato Grosso terá 10 meses para analisar 400 projeto de manejo sem adequação à Portaria 443 do MMA

A prorrogação também é válida para apresentar os estudos que provem a inviabilidade em manter determinadas espécies na lista de vulneráveis Oziane Rodrigues/ Assessoria FNBF O ministério do Meio Ambiente (MMA) prorrogou, somente para Mato Grosso, a aplicação dos efeitos da Portaria 443/2014, que proíbe a comercialização de 13 das principais espécies madeireiras do Estado, consideradas vulneráveis por esta legislação. Os projetos de manejo florestal sustentáveis protocolados até fevereiro de 2015 não precisarão seguir as regras da 443 se liberados até o prazo final que é dezembro de 2016. A decisão se deu após uma série de reuniões intercaladas entre Brasília (DF) e Cuiabá. Nos encontros, representes do setor florestal do Estado e Fórum Nacional das Atividades de Base florestal (FBNB), com o apoio fundamental da Bancada representativa de MT no senado federal, destacando-se entre eles o deputado federal Nilson Leitão, apresentaram aos órgãos competentes o alto número de processos que ainda precisavam ser averiguados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e o curto prazo para análise. “O MMA considerou que exclusivamente Mato Grosso continha um número expressivo de análises e não haveria prazo hábil para concluí-las”, explica Geraldo Bento, presidente do FNBF. Com a medida a Sema terá mais 10 meses para avaliar os cerca de 400 processos de manejo protocolizados e que deveriam ter sido analisados e liberados até dezembro de 2015. Outro motivo pelo qual houve a prorrogação é tempo determinado ao setor florestal para apresentar estudos que provem a inviabilidade em manter determinadas espécies na lista de vulneráveis. De acordo com o setor, alguns desses indivíduos não se enquadram mais na lista e podem ser considerados aptos à comercialização. Entenda o caso No início de 2015, presidentes dos sindicatos patronais madeireiros de MT  e Geraldo Bento então presidente do Cipem e, atual presidente do FNBF, reuniram-se com a ministra Izabela Teixeira a fim de encontrar soluções para os entraves ocasionados ao segmento industrial madeireiro de todo o país, quando surpreendidos pela Portaria  443/2014/dezembro, do MMA. A portaria foi regulamentada pela IN 01/2015 que trata da vulnerabilidade da madeira, colando 13 das principais espécies comercializadas na lista de não comercialização. Na ocasião, Bento explicou que caso a Portaria  fosse efetivada, todo o comércio madeireiro ia inviabilizado uma vez que as espécies  são as que despontam nas vendas incluindo a exportação. O professor doutor Evaldo Munhoz Braz da Embrapa Florestas que também participou na ocasião defendeu a posição contrária à Portaria. Em consenso, o FNBF e MMA entendeu a importância de embasar em estudos para comprovar ou não a necessidade de manter as espécies listadas. A pesquisa desenvolvida pela Embrapa Florestas teve seus primeiros resultados apresentados em novembro de 2015, e com a prorrogação apresentará o resultado final   assim que conclusos.

Imaflora analisa o estágio das políticas e projetos de manutenção de floresta

O trabalho também é focado na biodiversidade e garantias às populações vulneráveis, além do REDD+ Por Painel florestal O estudo “REDD+ no Brasil: status das salvaguardas socioambientais em políticas públicas e projetos privados”, desenvolvido pelo Imaflora, com a colaboração do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam) e da Força Tarefa dos Governadores para Floresta e Clima, foi pensado diante da importância de conhecer e analisar as políticas e projetos existentes na área, nas esferas pública e privada, bem como os estágios em que se encontram, dada à urgência de impedir o avanço do desmatamento no Brasil e evitar o agravamento de suas consequências. O REDD+, explicado na publicação, significa a redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa e contribuem para o aquecimento global, causados pela degradação e pelo desmatamento florestal. O sinal de + indica que políticas nessa direção pressupõem a manutenção e o aumento dos estoques de carbono, além do manejo sustentável das áreas de mata. As salvaguardas a que se refere o estudo são medidas no sentido de assegurar os direitos das populações tradicionais, dos povos indígenas ou de outra população vulnerável e ainda de contribuir para o aumento da biodiversidade, com base em um sistema de governança robusta e transparente. No entender do Imaflora, trata-se de um instrumento fundamental não só para contribuir com a conservação da floresta, mas também como um vetor de desenvolvimento sustentável regional e estratégia essencial para o sucesso das metas brasileiras para os cortes das emissões em 43% até 2030. No entanto, a execução de medidas a esse respeito no país, na esfera pública, ainda não ganharam a escala desejada, enquanto empresas privadas lideram iniciativas nesse sentido. “As razões para a lentidão nos estados e no nível federal devem-se, sobretudo à falta de políticas de REDD+ estruturadas e pela lacuna na continuidade das ações implementadas a cada mudança de governo. Por isso, consideramos importante conhecer, analisar e compartilhar as informações sobre a presença de salvaguardas socioambientais e as iniciativas de REDD+ em andamento e seus diversos estágios. Entender os marcos legais, seus aspectos sensíveis e como podem ser integrados, na medida do possível”, diz Maurício Voivodic, engenheiro florestal e secretário executivo do Imaflora, coautor do estudo, ao lado de Marina Piatto, Bruno Brasil e Junia Karst, todos da equipe do Instituto. A publicação se detém na abordagem do status das salvaguardas de cada iniciativa de REDD+, nas duas esferas, na pública, nas quais os estados do Acre e do Mato Grosso mostram as experiências mais maduras, e nos 16 projetos implementados pela iniciativa privada no Amapá, Rondônia, Roraima, Amazonas, Tocantins e Pará, além dos dois estados já mencionados. Em seu último capitulo “REDD+ no Brasil: status das salvaguardas socioambientais em políticas públicas e projetos privados”, aponta recomendações, entre as quais, o fortalecimento da participação e do controle social, o respeito à cultura e às tradições das populações locais ou vulneráveis e um sistema que inclua a repartição igualitária dos benefícios obtidos pelas políticas de REDD+. Sobre o Imaflora O Imaflora é uma Organização Não Governamental, brasileira, criada em 1995, a partir dos debates sobre a importância da conservação da floresta tropical, intensificados a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. Trabalha para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para gerar benefícios sociais nos setores florestal e agropecuário. É acreditado ao FSC® Forest Stewardship Council® (em português, Conselho de Manejo Florestal) e é certificador da Rainforest Alliance CertifiedTM/ Rede de Agricultura Sustentável, no Brasil. Tem atuação nacional e participação em fóruns internacionais, com sede em Piracicaba, interior de São Paulo. Saiba mais em www.imaflora.org

Estudo revela importância da indústria de base florestal para economia brasileira

Estudo revela importância da indústria de base florestal para economia brasileira Setor responde por 35,4% do superávit nacional e empregam diretamente mais de 735 mil pessoas Por Juliane Ferreira – Assessoria INTERACT Comunicação A Associação Brasileira de Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) e o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal acabam de lançar um estudo setorial que revela o tamanho e a importância desses setores para a economia brasileira. Os números revelam, por exemplo, que em 2012 a indústria de base florestal foi responsável por 35,4% do superávit total do país, chegando a US$ 6,9 bilhões. Desse valor, a indústria de madeira processada mecanicamente respondeu por 8,1%. O levantamento revelou ainda que a indústria de base florestal somou 58,2 mil empresas ativas em 2012. Desse total, a indústria de madeira processada mecanicamente é responsável por 42%, ou seja, 24,4 mil empresas ativas no referido período. Além disso,o setor foi um dos poucos que mostrou crescimento no número de empregos diretos, quando comparado com o último período. Passou de 706 mil para os atuais 735 mil. Na avaliação dos representantes do segmento, tais resultados positivos não têm sido suficientes para sensibilizar o poder público. “O superávit e o número de postos de trabalho gerados são mais do que suficientes para que sejamos mais bem tratados pela esfera pública, com a criação de políticas claras de incentivo à exportação, por exemplo”, defende o superintendente da Abimci, Paulo Roberto Pupo. “Se olharmos mais especificamente para o mercado americano, principal destino dos produtos de madeira brasileiro, a re-designação de alguns produtos brasileiros dentro do SGP (Sistema Geral de Preferências)seria um fator de competitividade importante, pois eliminaria a pesada taxa de importação de 8% atualmente praticada com vários produtos florestais brasileiros”, afirma Pupo. Entre as bandeiras defendidas pelos industriais também está o da desoneração da folha de pagamento por meio da inclusão do setor no plano Brasil Maior. Segundo Pupo, a indústria de madeira brasileira está muito bem posicionada no mercado internacional, mas por iniciativas da própria indústria como investimentos em programas de qualidade, busca por certificações de processo e de manejo.“Faltam isonomia competitiva e segurança jurídica no país. Certamente, o Governo poderia efetivar melhores acordos internacionais e de cooperação comercial mútua contribuindo assim para o desenvolvimento da indústria da madeira”, concluiu o superintendente. Abimci A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) representa empresas da cadeia produtiva da madeira como reflorestadoras, indústrias da madeira, fornecedores de insumos e máquinas para a indústria de madeira, agentes e importadores, distribuidores, revendedores, empresas do setor de logística e despachos aduaneiros. A entidade atua no desenvolvimento de ações que visam a ampliação do mercado e colocam o setor em posição de igualdade com outros segmentos da economia. Seu papel é atuar em frentes políticas, comerciais e institucionais, sempre com o objetivo de garantir o desenvolvimento e o crescimento do setor industrial de madeira.

Florestar 2015: Cipem e FNBF são citados como exemplos na preservação de florestas nativas em Mato Grosso

  Oziane Rodrigues Assessoria Cipem- MT O segundo dia do 11º Encontro de Reflorestamento do Estado de Mato Grosso – Florestar 2015, realizado pela Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) nesta última quinta-feira (24), debateu temas de extrema relevância para o setor de Base Florestal do Estado. Apesar da temática “central” ser a questão das Florestas “plantadas” a situação das nativas também foi constantemente citada durante o encontro e enfatizada pelo pesquisado Marcelo Wiecheteck. Na ocasião Marcelo destacou as dificuldades de logística, transporte e principalmente a falta de incentivos governamentais frente ao potencial econômico ao qual o setor florestal representa. Comentando que mesmo diante de tantas problemáticas evidenciadas o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso- Cipem em parceria com o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal- FNBF é hoje um dos grandes exemplos no combate aos entraves do setor e ainda um grande fomentador do Manejo Legal sustentável tornando com isso um dos principais conservadores das florestas nativas no Estado. “O Cipem busca frente aos poderes competentes uma maneira legal para vencer os obstáculos impostos ao setor florestal em relação ás florestas nativas. É nosso parceiro no Programa de Desenvolvimento Florestal de Mato Grosso – PDFS com o objetivo de quebrar os paradigmas hoje conferidos ao setor” comenta. Ao explicar a síntese do programa PDFS, Wiecheteck resume dizendo que o mesmo destina-se a avaliar as potencialidades das florestas  locais/regionais, analisar os fatores relativos ao desenvolvimento florestal, aspectos legais e institucionais, mercados, fontes de financiamentos, entre outros, estabelecer modelo de gestão operacional, através de uma entidade que possa congregar o setor, definir metas, ações, cronogramas de execução e impactos do PDFS/MT, através de ações estratégicas. O pesquisador relata ainda que o programa é de suma importância haja vista que estudos comprovam o altíssimo potencial inexplorado das florestas nativas, enfatizando que hoje cerca de 74,6% delas são remanescentes e passível de manejo, porém as barreiras encontradas  inviabilizam o processo  de utilização sustentável dessas florestas. “Temos um alto potencial florestal no Estado, porém faltam fomentos para o tornarmos viável”, finaliza Marcelo. O presidente do Cipem, José Eduardo Pinto parabeniza a Arefloresta pela iniciativa de debater temas tão importantes para o setor Florestal mato-grossense.   Outras palestras Foram levantadas e abordadas ainda as seguintes palestras; Tendências da tecnologia da produção florestal de eucalipto, ministrados por Haroldo Klein, Samuel C. de Pádua – UFMT e Flávio Jesus Wrusk – Embrapa. Tendências e tecnologias da produção de Teca com Fernando Torres, Antônio Passos, Prof. Dr. Sidney Caldeira – UFMT, Maurel Behling – Embrapa. A palestra Tendências da tecnologia da produção de outras espécies comerciais ficou por conta de José Juarez P. Faria – Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil-Sedec e Paulo Borges. Finalizando com as duas últimas Desmistificando o mercado internacional com Sérgio Marangoni e Manejo e controle de formigas cortadeiras com Marina Viotto – Agroceres. Cabe ressaltar que o evento proporcionou a outros a oportunidade de comentar sobre alguns assuntos, oportunizando em algumas palestras a interação com a plateia por meio de perguntas aos palestrantes. O evento ocorreu nos respetivos dias 23 e 24 de setembro no Teatro Cerrado Zulmira Canavarros anexa a Assembleia Legislativa de Mato Grosso e teve como principal objetivo fomentar o uso da madeira legal sustentável de plantações na agroindústria, arquitetura e construção civil tanto em Mato Grosso como no restante do país e até no mercado internacional.

Artigo : Plante uma árvore!

Por* FERNANDO ZAFONATO  A marca da transição de um período seco, frio e geralmente sem chuvas… Este é o significado do Dia da Árvore, que dois dias antes do início daprimavera é comemorado em todo o hemisfério sul. Este é o momento ideal para avaliar nosso respeito a esse bem tão valioso. Árvores são o grande símbolo da natureza e uma das mais importantes riquezas da humanidade. São fundamentais para a vida na Terra porque aumentam a umidade do ar, evitam erosões, produzem oxigênio no processo de fotossíntese, reduzem a temperatura e fornecem sombra e abrigo para algumas espécies animais. Além disso, entre as diversas espécies arbóreas, incluem-se várias plantas frutíferas e também têm aplicações econômicas. A madeira por elas produzidas serve como matéria-prima para a criação de móveis e casas. A celulose é fundamental para a fabricação de papel. Algumas espécies apresentam aplicabilidade na indústria farmacêutica por possuírem importantes compostos. Tenho certeza que nunca paramos para fazer uma verificação da tamanha importância da árvore em nossas vidas. Em Mato Grosso somos ainda mais dependentes das benesses da composição de raiz, caule, folhas, frutos e flores.  O clima local cobra muito de nossa saúde, por isso, entendo que não é à toa que grande parte da Amazônia está concentrada neste Estado. É o ganha-ganha da natureza! Muito calor, muitas árvores! E já que sustentabilidade é a palavra da moda… Mais ganha-ganha danatureza! Aqui especificamente entra o setor econômico que tem a responsabilidade de preservar a floresta em pé: o setor de base florestal, mais conhecido como setor madeireiro. À primeira vista os termos “preservação” e “setor madeireiro” destoam-se. Mas o grande desafio é exatamente esse, fazer-se conhecer! Apresentar-se. Mostrar-se. Este setor que está em Mato Grosso desde 1954 e teve suas origens – de forma despretensiosa – na cidade de Porto dos Gaúchos, comemora 61 anos com a consciência de que inovar está no DNA deste segmento industrial. Hoje são mais de 100 mil empregos gerados espalhados por este Estado continental.  Em 2015, já exportadas 53 milhões de toneladas, com arrecadação de mais de R$ 19 milhões em ICMS e R$ 9 milhões para o Fethab, só no primeiro semestre deste ano. Este mesmo setor tem a consciência de que o manejo florestal sustentável é a ferramenta mais eficiente no combate ao desmatamento ilegal, bem como, na manutenção e colheita sustentável da madeira, fazendo com que flora e fauna sejam protegidas ao mesmo tempo em que toda uma cadeia produtiva é beneficiada econômica, social e ambientalmente. Neste Dia da Árvore é nosso papel comemorar a união de um Estado inteiro em torno da preservação deste bem tão precioso e, mais que isso, empunhar mais alto a bandeira da sustentabilidade da madeira, uma vez que a floresta em pé é necessária à vida do planeta e, manejadas sustentavelmente, também essenciais à cadeia. Reconhecer-nos nesse contexto exige que sejamos muito mais que ativistasda floresta, mas que sejamos defensores das árvores em pé e transformadas, agregando valor a toda uma cadeia de sobrevivência. Dada a importância deste dia, a árvore está na nossa cultura entre as três coisas que devemos fazer antes de morrer: ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore! Em qual estágio você está? Talvez o mais simples – plantar a árvore – você ainda não cumpriu. Neste mês da árvore desafie-se a começar a escrever sua história neste planeta e imortalizá-la: plante umaárvore!   (*)FERNANDO ZAFONATO Presidente do Sindiflora e coordenador do Conselho de Relações Institucionais do Cipem  

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