Nota de Esclarecimento

Diante das notícias veiculadas na imprensa nacional acerca da operação desencadeada na última semana pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no estado do Pará, para combater garimpos ilegais situados em terras indígenas, o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) vem a público esclarecer que: O principal foco da operação promovida pelo órgão ambiental é o combate à exploração ilegal de minério em reservas indígenas; A entidade não compactua com a atuação de madeireiros que insistem em trabalhar à margem da legalidade, ao tempo que esclarece que os envolvidos não são membros associados ao Fórum; Nossa principal bandeira é a colheita, em se tratando da Amazônia, única e exclusivamente, de árvores nativas permitidas por lei, por meio dos Planos de Manejos Florestais Sustentáveis (PMFS) devidamente autorizados pelos órgãos ambientais estaduais e/ou federais, ou originárias de florestas plantadas; Ao cumprir seu mister na defesa e representação do setor de base florestal no Brasil, o Fórum atua desde 1999 na consolidação da atividade de maneira sustentável, com a utilização de técnicas de baixo impacto ambiental, totalmente aceitas pela comunidade científica mundial, cujos benefícios vão desde o favorecimento à regeneração da mata nativa até a aceleração do processo de captura de gás-carbônico da atmosfera; Em que pese o reconhecimento do mercado mundial da construção civil sobre o uso da madeira nativa, sendo este um produto renovável e de baixo impacto ambiental, o Fórum reitera seu compromisso com a manutenção da floresta viva, rechaçando com veemência as ações de pequenos grupos, considerados exceções e que, infelizmente, insistem em tentar manchar a imagem do setor; O Fórum – representado no estado do Pará pelas Associações da Cadeia Produtiva Florestal da Amazônia (Unifloresta) e das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Pará (Aimex), além de outras 21 entidades em 10 estados brasileiros – lamenta que, apesar dos imensuráveis impactos negativos ocasionados pela exploração ilegal de minérios, como a contaminação das águas e do solo, a imagem escolhida pelo site globo.com para ilustrar o assunto tenha sido de um caminhão carregado com toras de madeira, sendo este tema secundário; Por último, a entidade ratifica seu posicionamento ao lado da verdade dos fatos, somando-se às autoridades constituídas, nos esforços para o enfrentamento ao novo coronavírus, reiterando seu compromisso inequívoco com a responsabilidade socioeconômica-ambiental do setor de base florestal com o Brasil. Brasília, 17 de abril de 2020 Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal
Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal elege nova diretoria

A principal entidade representativa do setor de base florestal brasileiro agora está sob nova direção. Na última sexta-feira (17), o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) escolheu os novos nomes que irão comandar a instituição durante o triênio 2020/2023. Assim, quem acaba de assumir a presidência é o empresário de Alta Floresta (MT), Frank Rogieri de Souza Almeida. Rogieri é membro do Conselho Administrativo do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem). É vice-presidente do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte) e da Federação das Indústrias no Estado (Fiemt), e assume a entidade com a missão de ampliar a base associativa e de congregar as pautas do setor junto ao governo federal. Atualmente, o Fórum é formado por 24 entidades com sedes no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Rondônia e Roraima, que, juntas, reúnem mais de 3.500 empresas associadas. “Nossa proposta de trabalho é congregar os anseios de todos os estados produtores de madeira nativa e criar uma agenda positiva para o desenvolvimento do setor”, pontuou Rogieri. A nova gestão almeja aumentar a representatividade por meio da agregação de todos os estados com vocação florestal, o que se pôde confirmar após a realização do ‘I Encontro Nacional do Setor de Base Florestal’, realizado em novembro passado, cujos frutos começaram a ser colhidos. Já são três novos associados ao FNBF lotados nos estados do Amazonas, Pará e Acre. Além disso, uma das premissas da nova gestão consiste em focar na divulgação dos ativos setor florestal, bem como disseminar entre os associados e a população em geral o trabalho desenvolvido em benefício da sustentabilidade do segmento. Frank Rogieri assume a presidência em substituição ao empresário de Juína (MT), Geraldo Bento, que comandou a entidade por seis anos consecutivos, desde sua primeira eleição em 2014. “Desejo muita sorte e sucesso a ele na execução das agendas do setor. O Frank é um visionário e tenho certeza de que fará um grande trabalho. Agradeço a todos os colaboradores e diretores que estiveram ao meu lado nessas duas gestões”. No período em que esteve à frente da entidade, Geraldo conseguiu estabelecer uma boa articulação com o governo federal, tendo participação fundamental na elaboração da minuta da Lei Geral, que visa regulamentar e estipular princípios e conceitos de fomento ao setor. Também trabalhou junto às bancadas federais dos estados que compõem o FNBF e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na atualização da legislação ambiental. FNBF – o Fórum foi criado em 1999 com o objetivo de defender e representar todo o setor relacionado à atividade florestal, perante o governo federal, entidades e sociedade de uma forma geral, buscando sempre o devido reconhecimento e desenvolvimento do setor. Tem como missão, identificar e discutir questões relevantes que contribuam para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do setor de floresta brasileiro. Mesa diretora Presidente: Frank Rogieri de Souza Almeida (CIPEM/MT) 1º Vice-Presidente: Gleisson Omar Tagliari (SINDUSMAD/MT) 2º Vice-Presidente: Murilo Souza Araújo (UNIFLORESTA/PA) 3º Vice-Presidente: Diógenes Artuso (Di Artuso Indústria Madeireira Eireli / AC) 4º Vice-Presidente: Sérgio Augusto Amed e Silva (SINDMAD/AM) 5º Vice-Presidente: Paulo Jair Kreuz (FIERO/RO) 6º Vice-Presidente: Oneber de Magalhães Queiroz (SINDIMADEIRAS/RR) Tesoureiro: Rafael José Mason (CIPEM/MT) Conselho fiscal Efetivos Paulo Roberto Pupo (ABIMCI/PR) Carlos Augusto Rodrigues (ABFCM/SP) Claudinei Melo Freitas (SINDINORTE/MT) Suplentes Serafim Gabriel Quissini (SINDIMADEIRA/RS) Rafik Hussein Saab Filho (SINDIMASP/SP) Bruno Norman Baranek (ANPM/RJ) Superintendência Marlova Schmaedecke
Informativo Gestões 2014 -2020

Informativo Gestões 2014 -2020
I Encontro Nacional do Setor de Base Florestal, trabalha para reduzir a insegurança jurídica.

Com o intuito de fortalecer o associativismo, discutir as problemáticas que alcançam todos os entes federativos do segmento da madeira nativa, além de buscar estratégias e soluções para aprimoramento da organização do setor em todo o país, o Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), com o apoio do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) realizaram na última quinta-feira (28/11), em Cuiabá, o ‘I Encontro Nacional do Setor de Base Florestal’. Cerca de 50 pessoas entre empresários e importantes atores do setor de estados como Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Distrito Federal participaram do evento. Durante a coleta de pautas, o setor foi unânime em apontar à insegurança jurídica como um dos principais entraves setoriais. Os representantes consideram que o segmento possui um rígido controle e monitoramento em comparação outras atividades, embora não encarem isso como um problema. Para eles, o principal obstáculo reside nas inúmeras leis que, além de acrescentarem burocracias consideradas dispensáveis, muitas vezes estão desatualizadas ou divergem entre si. Para o diretor da Associação da Cadeia Produtiva Florestal da Amazônia (Unifloresta) do Pará, Murilo Araújo, este é o maior problema vivido pelo setor. “A norma não permite só bloqueio total, mas também o parcial da empresa. Mas o que vemos é que o Ibama só pratica o bloquei total, pois o sistema Dof/Sinaflor ainda não comporta essa flexibilidade, desrespeitando a lei. Outra arbitrariedade é a apreensão de produto por conta de problemas meramente administrativos, sem qualquer dano ao meio ambiente, fato que causa sérios prejuízos ao setor florestal. E isso precisa mudar. A indústria não pode parar!”, exclamou. Enquanto a representante da Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira (Aimex) do Estado do Pará, Rivane Thostrup se revelou entusiasmada com o alto nível do debate. “A base da empresa que represento fica na Europa. Nós compramos madeira daqui e costumamos receber questionamentos no exterior quanto à legalidade do produto. Ver o comprometimento do setor com a produção sustentável por meio do manejo florestal foi satisfatório”, observou. Representando o Fórum Nacional, Frank Rogiéri apresentou a história e trajetória de quase duas décadas da entidade em defesa do setor em âmbito federal. Rogiéri também elencou algumas das pautas que tramitam no Congresso Nacional e que são do interesse do segmento. Além disso, ressaltou a importância do associativismo para conquistas desses pleitos. A secretária adjunta de Licenciamento e Recursos Hídricos de Mato Grosso, Lilian Santos, apresentou a evolução na gestão da pasta e também a nova plataforma de monitoramento via satélite denominada Planet, que permite obter imagens em tempo real e em alta definição de possíveis atos de ilícitos ambientais. Dentre os avanços apontados, Lilian indicou a parceria firmada entre governo do Estado e setor privado, que resultou na contratação da consultoria especializada Falconi. O resultado foi a redução considerável no prazo de análise dos processos. Ao passo que o presidente do Cipem, Rafael Mason, apresentou a estrutura do setor em Mato Grosso, atualmente com mais de 3,7 milhões de hectares de áreas de manejo florestal sustentável com a previsão de aumento para 6 milhões de hectares até 2030, garantindo para estas áreas a perpetuação da floresta em pé. E ainda apresentou também, projetos como o ‘Dia na Floresta’, evento promovido com o intuito aprofundar o conhecimento das autoridades julgadoras a respeito das rotinas do manejo florestal, subsidiando suas análises e ampliando sua percepção e interpretação da atividade para uma aplicação justa da lei nos processos relacionados ao setor. A iniciativa segue na direção da divulgação feita à sociedade em geral das técnicas empregadas no processo de colheita florestal. Também contribuíram com experiências, questionamentos, dados, informações e apontamentos aos debates o vice-presidente da Federação das Indústrias no Estado do Pará (FIEPA), Sidney Rosa; o deputado estadual de Mato Grosso, Dilmar Dal’Bosco e o representante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Congresso Federal, Gustavo Carneiro. A sensação do fortalecimento pela união associativa permeou o evento. A próxima edição do encontro está prevista para ocorrer em 21 de setembro de 2020, com perspectivas da realização de uma rodada de negócios internacional durante a programação.
I Encontro Nacional do Setor de Base Florestal

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) e o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), irão promover nesta quinta-feira dia 28, às 08h da manhã, o “I Encontro Nacional do Setor de Base Florestal”, em Cuiabá. O objetivo do evento é fomentar o debate acerca das estratégias e possíveis soluções para o fortalecimento do setor, que exerce papel importante na pauta econômica nacional. Um exemplo disso é o próprio estado, onde o segmento ocupa a 4ª posição no ranking da economia local, gerando emprego e distribuindo renda a mais de 90 mil pessoas, já que a madeira é a base da economia de 44 municípios mato-grossenses, sendo que o setor congrega mais de 5 mil produtores e mais de 1 mil indústrias e comércios no Estado. O evento será realizado na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) e reunirá as principais entidades do país. “Esperamos construir uma agenda positiva para 2020, sobre tudo, no que diz respeito a aproximação de todos os estados produtores de madeira nativa ao Fórum, e com isso, organizar a pauta florestal em âmbito nacional”, disse o Superintendente do FNBF, Valdinei Bento dos Santos que tem grande expectativa para o evento desta quinta-feira. Laíza Taineli – Publicitária
FNBF recebe Prêmio 2019 da Revista Referência

O presidente do Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal (FNBF), Geraldo Bento, recebeu nesta segunda-feira (28) em Curitiba (PR), o prêmio 2019, concedido pela revista Referência, que reconhece anualmente, às 10 empresas que mais se destacaram e realizaram iniciativas relevantes para a cadeia produtiva da madeira no Brasil. Para o FNBF, este prêmio é de extrema importância, pois, é considerado um valioso reconhecimento à entidade, pelos serviços prestados para o setor de base florestal. De acordo com o diretor comercial da revista Referência, Fábio Machado, o FNBF foi premiado na edição deste ano por conta do trabalho realizado em parceria por entidades estaduais, na busca da internacionalização do setor. “É com orgulho que premiamos o FNBF, por ser associação que vêm colaborando muito com o desenvolvimento das indústrias do setor de base florestal”, destacou. A revista concede o prêmio desde 2003, avaliando ações nos âmbitos de investimento, tecnologia, pesquisa ou social. O prêmio é escolhido através de indicações de leitores, clientes e contatos do setor. E quem dá o veredito final é a revista Referência. Para o presidente do FNBF, Geraldo Bento, é louvável a iniciativa da revista de premiar as empresas que mais se destacam no setor. “Ações de reconhecimento como estas são importantes para nivelar o mercado por cima. Para mim, estar aqui, representando o setor de base florestal, é uma grande satisfação!”, exclamou. O Superintendente do FNBF Valdinei Bento dos Santos, considera que o prêmio é a prova de que vale a pena o empenho quando se busca organização e isonomia para fomentar a verticalização da produção madeireira manejando as florestas com foco no desenvolvimento e conclui, “Honradamente o Fórum dedica essa conquista a todas as instituições estaduais representativas do segmento em todo país, parabéns e continuem acreditando no crescimento da atividade”. Laíza Taineli – Publicitária
Famílias atingidas por vendaval em Capixaba recebem madeiras para reconstruir casas.

Reconstruir a casa e começar uma nova vida. É esse o sentimento das famílias que perderam sua moradia durante o vendaval que atingiu o município de Capixaba (Espirito Santo) no início do mês de setembro. E para colaborar com essa reconstrução, o governo do Estado, representado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), realizou a entrega de 90 metros cúbicos de madeira, uma doação de duas empresas do setor madeireiro de Xapuri e Sena Madureira. Aproximadamente 150 famílias tiveram prejuízos com o vendaval e 10 tiveram suas casas completamente destruídas. A deputada federal Vanda Milani participou da solenidade e disse que seu gabinete está de portas abertas para receber todos os que queiram o melhor para a população acreana. As obras iniciam nos próximos dias e a prefeitura de Capixaba tem recebido o apoio de diversas instituições. O secretário de Meio Ambiente, Israel Milani, representou o governador Gladson Cameli e falou sobre o compromisso do governo com a população. “Trabalhamos para melhorar as condições de vida dos acreanos e diante da situação emergencial que vive o município de Capixaba, o governo do Estado mostra mais uma vez que está presente”, comentou o secretário. A presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), Adelaide de Fátima, explicou que a doação foi feita pelas empresas Complexo de Xapuri e L.A Grans. “Foi um pedido do secretário Israel Milani e do presidente do Imac, André Hassem. Os empresários do setor madeireiros estão sensibilizados com a situação das famílias que perderam tudo”, afirmou. O diretor-presidente do Imac, André Hassem, enfatizou a importância do papel social desempenhado pelo poder público. “Estamos trabalhando integrados, toda a pasta do Meio Ambiente, para garantir uma melhor qualidade de vida para a população. Não mediremos esforços para colaborar com que foi necessário”, comentou. Representantes da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) fizeram uma doação de colchões. O prefeito de Capixaba, Antonio Cordeiro da Silva, o Joãozinho, agradeceu o apoio do setor madeireiro e do Estado através da Sema, do Imac e da SEASDHM. A idosa Antônia Paiva de Oliveira está entre os moradores que tiveram suas casas totalmente destruídas pela força do vento. Ela ainda foi ferida na perna quando tentava sair da casa, no bairro Quixadá Amorim. O forte vendaval destelhou várias casas, derrubou árvores nas ruas, danificou casas e estabelecimentos comerciais. Na semana passada, o governador Gladson Cameli entregou a moradores do bairro da Várzea, em Cruzeiro do Sul, também vítimas de vendaval, 56 metros cúbicos de madeira certificada. Na ocasião, 173 famílias foram beneficiadas. Fonte: Notícias do Acre (https://www.agencia.ac.gov.br/)
Tecnologia verde e controle em prol do meio ambiente

Cadeia produtiva florestal brasileira é celebrada durante Casa Cor Brasília 2019 Durante a noite da última quarta-feira, 19 de setembro, autoridades e convidados participaram de evento “Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil” realizado pelo Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNFB), na Casa Cor Brasília. Na ocasião, um estande totalmente construído com madeira nativa de manejo sustentável da Amazônia foi a grande estrela da noite. O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) congrega 24 entidades sediadas em diversos estados que, juntas, possuem mais de três mil e quinhentas empresas associadas, sendo a entidade representativa de todo o Setor de Base Florestal Brasileiro. Ao longo da noite, o estande construído de madeira 100% nativa oriunda de Manejo Florestal Sustentável recebeu intensa visitação dos participantes do evento e dos visitantes da mostra de decoração. Concebido pelos arquitetos Roberto Lecomte e Sheila Beatriz e realizado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso – CIPEM, membro do FNBF, o “Terraço Amazônia CIPEM” visou demonstrar a variedade de produtos, composições e beleza das espécies tropicais brasileiras. O projeto pode ser visitado até o dia 22 de outubro, conforme programação da Casa Cor 2019. Com a premissa de liderar pelo exemplo, o FNBF ressalta que toda a madeira utilizada na construção do estande possui Guia Florestal e Nota Fiscal, garantindo a origem legal da madeira e demonstrando a efetividade do sistema de rastreabilidade brasileiro. Rafael Mason, presidente do CIPEM, salientou a importância da ação afirmativa. “Nós viemos mostrar para a sociedade brasileira que é possível trabalhar com a floresta, se for bem manejada. Valorizando as espécies, comprando madeira de origem legal, com controle dos órgãos ambientais você mantém a floresta e a conserva para o futuro. Queremos mostrar que temos a maior floresta do mundo e precisamos mantê-la em pé, a única forma de fazer isso é estabelecer uma cadeia sustentável para todos que habitam e convivem com ela”, afirma. Em meio a um cenário político complicado, especialmente em decorrência da falta de informação, o evento cumpre um importante papel de interlocução entre a política pública executada na ponta, ou seja exatamente onde reside as atividades e a sociedade que, por meio de ações promocionais como o estande, conseguem compreender de forma mais clara os efeitos e impactos da legislação aplicada e a importância do setor produtivo para a economia do país. Para o consultor da IDH Consultoria, Rui Ribeiro, se a gente não fizer manejo florestal, não há preservação. “Se a floresta não gerar recursos ela não ficará em pé. Precisamos trazer para as comunidades que vivem perto e por meio da floresta, geração de emprego e renda. Hoje, o Brasil produz 33 milhões de metros cúbicos de madeira e só exporta 600 mil, é um mercado em franco crescimento. Quem acaba suprindo o mercado europeu e a Ásia, quando temos muito mais regulação e controle do produto brasileiro, um dos melhores do mundo”, comenta o engenheiro florestal. Participaram do evento representantes das embaixadas do exterior no Brasil, parlamentares e autoridades do governo na busca por desmistificar a imagem da madeira nativa da Amazônia perante o mundo. Dentre as presenças registradas estavam Brigadeiro. Eduardo Camerini, Secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, presidente do Conselho Nacional de Agricultura, Rodrigo Justus, Lilian Ferreira, Secretária Adjunta do Licenciamento e Recursos Hídricos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Mato Grosso, a Senadora Soraya Thronicke, Rui Ribeiro, da IDH Consultoria, Rafael Mason Presidente do Cipem e membro do conselho diretor do FNFB, João Adrien, representante do Ministério da Agricultura e Pecuária, Paulo Carneiro, Diretor de Concessão Florestal e Monitoramento e a Diretora de Cadastro e Fomento Florestal Jaine Aryéli, ambos do Serviço Florestal Brasileiro, Andre Hassem, presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre, dentre outros. “Independente do cenário em que o Brasil se encontra atualmente, o FNBF como entidade representativa do setor que defende o Manejo Florestal Sustentável, não pode e não irá se omitir, uma vez que além de gerar riquezas ao país, esta atividade é o único meio de se manter as florestas em pé”, disse Geraldo Bento, presidente do Fórum Nacional. “O setor produtivo é um importante aliado da política pública ambiental brasileira, vim prestigiar o evento que faz um uso sustentável de nossos recursos naturais e colaboram para a economia do país. A ilegalidade é que faz mal ao meio ambiente. Este evento serve para mostrar a forma correta de se fazer as coisas. É preciso que a gente entenda que a floresta é riqueza para todos, seja na preservação de sua biodiversidade, seja na geração de ativos econômicos”, celebra o Brigadeiro Eduardo Camerini, Secretário de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. O evento é marco que determina a era 4.0 do setor de base florestal. Durante a noite foram pautados assuntos como, Sustentabilidade da floresta nativa no Brasil, Sistemas de controle que gerenciam a atividade madeireira, Órgãos de gestão ambiental, Cadeia de custódia da madeira, Rastreabilidade dos produtos florestais e Legalidade do mercado florestal brasileiro. Madeira Sustentável A prática do manejo Florestal sustentável assegura o equilíbrio do ecossistema além de movimentar a economia, por meio da comercialização de produtos e serviços. De forma prática, este modelo prevê a retirada de 4 a 6 árvores com diâmetro a partir de 50 centímetros em uma área do tamanho de um campo de futebol. Após a colheita, a área onde houve a retirada é mantida em regeneração por 25 a 30 anos. Após a colheita, quase 90% da mata continua intocada, garantindo a manutenção da floresta em pé, bem como a estruturação de uma cadeia socioeconômica sustentável. Toda a madeira retirada é rastreável, ou seja, passa por um estrito controle por meio dos órgãos ambientais que segue ao longo da cadeia de processamento até a comercialização final. Este modelo confere segurança aos compradores e também à proteção do ambiente. Para Paulo Carneiro, Diretor de
FNBF apresenta a Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil ao mundo.

O Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) congrega 23 entidades sediadas em diversos estados que, juntas, possuem mais de três mil e quinhentas empresas associadas, sendo a entidade representativa de todo o Setor de Base Florestal Brasileiro. Vislumbrando a oportunidade de demonstrar ao mundo a sustentabilidade da atividade de base florestal no Brasil, está organizando o encontro “Sustentabilidade da Cadeia Produtiva Florestal do Brasil” durante o evento CasaCor Brasília 2019. Cientes de que o cenário político atual e as últimas notícias são desfavoráveis a economia do país, principalmente pela desinformação gerada, foram convidadas a participar do evento mais de 30 Embaixadas do exterior no Brasil, na busca por desmistificar a imagem da madeira nativa da Amazônia perante o mundo. Na oportunidade o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM), uma das entidades associadas ao FNBF, lançará um estande construído de madeira 100% nativa oriunda de Manejo Florestal Sustentável, demonstrando a variedade de produtos, composições e beleza das espécies tropicais brasileiras. Com a premissa de liderar pelo exemplo, o FNBF informa que toda a madeira utilizada na construção do estande possui Guia Florestal e Nota Fiscal, garantindo a origem legal da madeira e demonstrando a efetividade do sistema de rastreabilidade brasileiro. “Independente do cenário em que o Brasil se encontra atualmente, o FNBF como entidade representativa do setor que defende o Manejo Florestal Sustentável, não pode e não irá se omitir, uma vez que além de gerar riquezas ao país, esta atividade é o único meio de se manter as florestas em pé”, disse Geraldo Bento, presidente do Fórum Nacional. O evento é marco que determina a era 4.0 do setor de base florestal, nele serão pautados assuntos como, Sustentabilidade da floresta nativa no Brasil, Sistemas de controle que gerenciam a atividade madeireira, Órgãos de gestão ambiental, Cadeia de custódia da madeira, Rastreabilidade dos produtos florestais e Legalidade do mercado florestal brasileiro. Essa importante agenda acontecerá no dia 18 de setembro de 2019 com início as oito horas da noite (20h) e horário previsto para encerramento as nove e meia (21h30) no endereço: Antiga Casa da Manchete, Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra I, nº 975, Brasília/DF.
Sinaflor falha em seus primeiros usos, alerta Fórum Nacional do Setor Florestal

A tão propagada integração dos dados de licenciamento e controle ambiental do Brasil com a criação do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor) está tropeçando em seus primeiros passos. O que deveria ser uma revolução no gerenciamento da gestão florestal no país ainda está longe de atingir seus objetivos. Criado em 2014 pelo Ministério do Meio Ambiente, o Sinaflor tem passado, desde então, por um longo e problemático processo de adaptação para entrar em funcionamento, progressivamente, nos estados brasileiros – realidade bem distinta da que foi planejada inicialmente. O sistema informatizado integra dados de várias plataformas do Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o objetivo de reduzir inconsistências garantindo maior controle e segurança, principalmente no que se refere ao Documento de Origem Florestal (DOF). E é exatamente nessa área que o Sinaflor já demonstra falhas graves. Empresas do setor florestal do Acre denunciam a inoperância do sistema desde o dia 8 de agosto – em julho, diversas instabilidades já haviam sido registradas. Sem o DOF não é possível realizar o transporte e a comercialização de madeira. Diante da situação, uma reunião de emergência aconteceu nesta sexta-feira (23), no Ibama, em Brasília, entre o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas (DBFlo), João Pessoa Riograndesne, o coordenador-geral de Monitoramento do Uso da Biodiversidade e Comércio Exterior, André Sócrates, o vice-governador do Acre, Wherles Rocha, e representantes do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri e Adelaide de Fátima – que também preside o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Estado do Acre (Sindusmad). Após ouvir os relatos, incluindo a informação de protocolos feitos no órgão sobre a questão, Riograndense informou que houve ataques de hackers direcionados ao DOF, que atingiram o Sinaflor, mas que medidas corretivas já estão em andamento. Outra possibilidade estudada pelo Ibama é a implementação de uma ferramenta DOF offline (reivindicação antiga do setor de base florestal), que terá o Acre como estado piloto para implementação do projeto. O Sinaflor 2.0 – uma modernização do sistema atual – também faz parte dos planos do órgão ambiental. Frank Rogieri, que além de membro do FNBF é empresário em Mato Grosso, declarou que todos os demais estados estão preocupados com a implementação do Sinaflor, que deve acontecer, obrigatoriamente, a partir de dezembro deste ano. ““A inoperância do Sinaflor, caso aconteça, poderá representar o travamento da economia florestal de todo o país. Portanto, é preciso viabilizar o modo off-line o quanto antes”, alertou. Contudo, o Ibama justificou que sofre com o corte de recursos e que seria necessária uma emenda parlamentar para dar continuidade ao projeto. Ainda assim, ele ficaria pronto apenas no final do ano. A situação é considerada inaceitável pelo vice-governador do Acre. Rocha considera provável que empresas com problemas para exercer suas atividades busquem uma solução judicial. Para evitar esse transtorno, o Ibama solicitou um prazo até a próxima segunda-feira (26) para estabilizar o uso da ferramenta. Como último recurso, o órgão poderá fazer uso de autorização especial no DOF. Sobre a questão, as entidades do setor florestal ressaltam que essa autorização está prevista na Portaria Interinstitucional Ibama/Imac nº 001, de outubro de 2017, criada para os casos em que o DOF estiver inoperante. A liberação do Formulário de Subsídio ao Documento de Origem Florestal (FSDOF) que permite o transporte dos produtos florestais até as indústrias e utilização do sistema anterior ao Sinaflor já haviam sido solicitadas ao Ibama nos ofícios protocolados pelas entidades do Acre. A resposta, à época foi de que isso não seria possível já que a falha no Sinaflor atingiria poucos Planos de Manejo Florestal, não representando um montante significativo que justificasse a operação. Entendendo a iminência de agravo da situação, a medida pode ser tomada a partir de segunda feira, caso o DOF-Sinaflor não volte a funcionar normalmente. O FNBF ressalta ainda que o setor vem sendo, sistematicamente, prejudicado pelas falhas de gestão das plataformas online de controle florestal do Ibama, sem receber a devida atenção. O assunto já foi parar nos tribunais, com diversas ações judiciais movidas pelo FNBF em desfavor do Ibama – mas até agora, o problema persiste sem solução definitiva. Daniela Torezzan – Assessoria de Imprensa do FNBF