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MT: O POVO CLAMA POR AVANÇOS I

Domingos Sávio Bruno

Desde 2005 que se observa que o estado de Mato Grosso tem encontrado muita dificuldade em despachar algumas situações como é o caso dos licenciamentos ambientais e dos planos de manejos florestais.


Ora, elege-se um grupo. Elege-se outro. Mais outro, e mesmo assim, parece que nada muda muito. Acredita-se muito mesmo, que agora pode ser diferente devido ao metiê do líder majoritário. Mas parece que vai se repetindo o marasmo. 

 

Parece mesmo que tudo tem se reprisando. Seria em decorrência de legislação de difícil interpretação ou mesmo conflitante? Ou então pode parecer estarem ocupando altos cargos, pessoas que desconhecem de forma aprofundada o assunto, mas que mesmo assim, se submetem a resolverem os temas aludidos, sem o devido preparo. Ou não? Quem souber responda.


Mas se o caso for mesmo pela dificuldade de se desenovelar o cipoal da legislação, então não basta só vontade política. Há que a população interessada se manifestar ainda mais, ou então que o próprio fiscal das leis juntamente com o legislativo, que estudem o mais rápido que puderem e apontem onde estão as incoerências, ao invés de deixarem que a situação do estado piore ainda mais.

 

O Governador, seus secretários e prefeitos precisam ter voz ativa, determinarem e serrem atendidos nas questões essenciais e urgentes. –“Atentai bem”! Como diria um arcaico Senador do Piauí! O que não pode mais acontecer é os empreendimentos importantes ficarem sendo menosprezados e permanecerem em prejuízos, solução de continuidade e descréditos por suposições, presunções ou por serem tratados por leigos, quando existem profissionais habilitados para tanto. As perspectivas são muito boas, vantajosas para todos, desde que viabilizadas, e se bem trabalhadas por profissionais capacitados, experientes e habilitados e com a urgência que o caso requer, já que a safra florestal é em ciclos climáticos.

 

Outra coisa. E as obras importantes, que ainda permanecem paralisadas enquanto se discutem o sexo dos anjos? Há que se darem soluções breves! E, para tanto o executivo e precisa retomá-las com empenho e coragem. E que as judicializações resultantes e que forem necessários dirimir dúvidas, que sejam feitas então, à parte. Mas que se dê andamento até que se terminem a continuidade dessas obras começadas.

 

Ou acreditam que perder tempo e dinheiro já investido, não é o mesmo que arrombar o erário? – Parece ser arrombamento duplo do bolso do povo.

 

É preciso que haja determinação e instrumentações ou mesmo que o próprio governo reúna todos do seu staff e, juntamente com todos seus os servidores, definam e que se ordenem o que precisa ser feito mais urgentemente. Ou em breve o estado vai entrar em colapso econômico e financeiro. E quem é que vai pagar por isso? – O povo é claro, que vai sofrer com essas falhas e ainda terá de arcar com o ônus das gestões pífias que se instalam.

 

O povo anseia por avanços e progressos do governo para todo o estado. Pois bem, para tanto é importante no momento, se pensar em retomadas das obras paralisadas e revitalizar o setor de base florestal do estado, que sempre contribuiu com avanços e mesmo assim, sofre com preconceitos. O setor florestal além de desenvolver a economia de regiões de florestas, ainda pode incrementar a infra-estrutura dessas localidades, levando educação e saúde básica ao campo. O que pode ser feito como uma “simbiose” e com efeitos positivos para todos. O povo clama e necessita de apoio do governo!

 

Texto de Domingos Sávio Bruno/ Engenheiro florestal

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