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FLORESTAS/FNBF: SETOR VÊ AVANÇO ECONÔMICO EM CONCESSÕES E PEDE LINHA DE CRÉDITO

FLORESTAS/FNBF: SETOR VÊ AVANÇO ECONÔMICO EM CONCESSÕES E PEDE LINHA DE CRÉDITO

Crédito: Agência Brasil

São Paulo, 09/02/2024 – Se o Brasil atingir 20 milhões de hectares em concessão de florestas, o PIB seria aumentado em R$ 3,3 bilhões, proporcionando uma arrecadação de impostos da ordem de R$ 250 milhões, com a geração de cerca de 170 mil empregos e um valor da produção em 2030 equivalente a R$ 6,3 bilhões. A avaliação é de estudo do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), entidade criada em 1999 que congrega cerca de 3.500 empresas associadas. Conforme a entidade, o Brasil tem perto de 450 milhões de hectares de florestas, o segundo país no mundo em extensão florestal. No entanto, representa apenas 6% do suprimento industrial de madeira. O restante vem de floresta plantada. No Brasil, há apenas 1,4 milhão de hectares em área concedida pelo Estado ou pela União.

“Dentre os gargalos do setor florestal estão a falta de linha de crédito para um setor competitivo e que mantém a floresta de pé. Também existe confusão entre quem produz legalmente a madeira e os grupos criminosos que promovem o desmatamento ilegal”, destaca em comunicado o presidente do FNBF, Frank Rogieri, que em março estará à frente do evento “Madeira Sustentável: O Futuro do Mercado”, uma iniciativa do Fórum e do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), que ocorrerá no dia 15 de março, no Rio de Janeiro.

O FNBF esclarece que a produção sustentável de madeira consiste no manejo florestal correto, realizado de forma a respeitar a legislação e garantir a preservação ambiental. No Pará, o manejo florestal gera 90 mil empregos diretos e indiretos, que atende a uma demanda anual de 6 milhões de m³ e proporciona US$ 200 milhões em exportações, principalmente para os Estados Unidos e para a Europa, em particular para França, Países Baixos e Portugal.